Esse fenômeno benévolo da proliferação de cursinhos trans Brasil afora tem me fascinado. Lembra-me o ápice do movimento dos Centros de Referência/Convivência nos anos 90, que me serviram de inspiração quando sugeri o nome do Centro de Convivência Negra - CCN da Universidade de Brasília.
Vejo muita potência nessas iniciativas suprapartidárias e desvinculadas dos governos - nutrindo uma séria lacuna na Educação Pública brasileira, que historicamente exclui pessoas trans de seus quadros discentes, docentes e demais.
Alguém está contabilizando e acompanhando a implementação e a rotina desses cursinhos, que se afiguram como espaços para a formação política e a transformação da deplorável realidade sócio-econômica da população trans? Estou dando a dica: esse é um campo fértil para pesquisas e produção de conhecimento, que se tornará fundamental no desenvolvimento de futuras políticas públicas.
Não percam o trem da História. O momento é agora.
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