De 32% até metade das pessoas trans já tentou suicídio.
Os principais fatores que acionaram os suicídios foram o término de relacionamentos amorosos, por parte dos parceiros (64.3%), e discussões graves com a família (14.3%).
São identificados como alguns dos mecanismos de proteção ao suicídio entre pessoas trans, ao nível psicológico: ter estilo de comunicação assertivo, metas pessoais para o futuro, perceber apoio da família; e ao nível social: emprego formal, fora da prostituição e da mendicância, e maior escolarização.
Como políticas públicas de prevenção ao suicídio de pessoas trans, recomenda-se: a criação de centro de atendimento em situações de crise, com aconselhamento, tratamento efetivo dos sintomas de desesperança e depressão e enfrentamento a comportamentos de risco, além de intervenções com foco na família, para aumentar o apoio familiar e reduzir a vitimização; linhas telefônicas de apoio; campanhas de alerta à comunidade trans sobre a necessidade de prestar atenção ao problema do suicídio.
Diminuição das taxas de crimes de ódio contra pessoas trans, aumento da aceitação social da comunidade trans e diminuição dos preconceitos sexistas que influem na transfobia são determinantes para a promoção da saúde mental e a redução do risco de suicídio entre pessoas trans.
Dados retirados deste artigo: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5178031
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