quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Minha Vó Terezinha


Há algumas horas soube do falecimento de minha Vó Terezinha, meu grande elo vivo com meus ancestrais, nossa matriarca.

Daqui deste apartamento na rua Felipe de Oliveira, em Copacabana, choro pela sua partida, porém estou consciente de que ela não mais sofre, acolhida que está nos corações e memórias de nós que tanto a amamos.

Estou resignada por ter conseguido, ao longo destes anos, expressar de diferentes maneiras meus sentimentos por ela, e nestes momentos finais, poder alimentá-la, acarinhá-la, receber sua "bença" e lhe dizer, mais uma vez, o quanto a amo.

Penso na sua caminhada até Brasília, desde a mineirinha Santo Antônio do Itambé (cidade natal dela, de minha mãe, de minha família materna, centenária família de mulatos, como meus tataravós foram nomeados na sua certidão de casamento), para dar seu sangue, suor e muito trabalho pelo sonho de um Brasil.

Seguimos lutando, em frentes diversas, aquém aos poderes instituídos, inspirados que somos por gente humilde e amada como minha vozinha Terezinha Pinto da Cunha, agora ladeada por minha mãe, Maria Marly da Cunha Gomes, meu vô Jonas Pinto da Cunha, e meu tio Marcelo, seja no Orum, no Céu, no Nirvana ou em nossas mentes.


OBRIGADA POR TUDO, MINHA VÓ!!!


Zum, zum, zum, lá no meio do mar...

Como pode um peixe vivo
Viver fora da água fria?
Como pode um peixe vivo
Viver fora da água fria?

Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia?
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia...

Zum, zum, zum...

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