A Rede nos une.
A Rede, substantivo feminino que a todos acolhe.
Penso na Rede de Pescar, na Rede de Deitar, na Rede que nos interliga ao mundo.
Está no litoral e está no sertão. Nada no mar, deita na areia, salta das mãos do pescador, nasce dos dedos da tecelã, embala o descanso e sonhos das crianças aos idosos.
Coisa tão brasileira, a Rede. Como a farinha. Ambas nos sustentam. Tão abandonadas nestes belos tempos de soníferos, fast food e facebook, quando se torna mais fácil dormir, comer e falar, porém com pouco esforço para sonhar, apreciar e debater.
Eu sou uma linha nessa Rede, faço parte dessa trama que conecta norte, sul, leste e oeste.
Eu sou um grão nessa farinha, incrementando o alimento, fazendo meio-termos: secando o úmido, sendo também molhada.
Na Rede reinventamos a vida, porque tecemos sonhos, e deles nos nutrimos.
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