É imprescindível verificar se os candidatos a qualquer ação afirmativa para a população negra são de fato pessoas negras, e não apenas descendentes de pessoas negras. Já escrevi muito e já falei muito a respeito, há mais de uma década.
Tal avaliação é sim subjetiva, e não há nada de errado nisso, até porque o racismo brasileiro funciona a partir de marcadores subjetivos derivados da aparência das pessoas.
Mas o que eu quero confessar aqui é que ME DÁ UM DOR NO CORAÇÃO toda vez que leio ou ouço acadêmico negro que, ao divergir de meu posicionamento, desmerece a funcionalidade de semelhante averiguação para evitar que oportunistas ocupem merecidas vagas de pessoas discriminadas por serem negras, sob o argumento de que seria um "tribunal racialista/nazista". AI.
Parece o fantasma do Ali Kamel e congêneres ainda sussurrando no meu ouvido...
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