quarta-feira, 25 de maio de 2016

CIRCUITO [SSEX BBOX] NO TODOS OS GÊNEROS


PROGRAMAÇÃO
CIRCUITO [SSEX BBOX] NO TODOS OS GÊNEROS
25 e 26 Junho de 2016

★★★★★ [25/06 - Sábado - das 15h às 18h]
Atividade: Roda de partilha: feminismo interseccional 

Duração da atividade: 3h
Objetivo: O(s) feminismo(s), historicamente vem sendo palco de disputas discursivas acerca das igualdades e diferenças entre os gêneros. Incluindo o próprio conceito de “sexo” e “gênero” que vem, desde pelo menos a metade do século passado, sendo pensado, posto em questão e repensado por teóricas variadas. Em termos genéricos, inicialmente o conceito de gênero ainda era bastante entendido enquanto dependente do “sexo” biológico. E foi por meio das diferenças entre o binário homem-mulher que se foi possível pautar demandas nas diferentes localidades em que o feminismo se organizou socialmente. O conceito de interseccionalidade no feminismo surge a partir da necessidade de diferenciação para além das questões de gênero, exigindo assim que se considerasse a coexistência de diferenças da ordem de raça, classe e sexualidade dentre as mulheres. Foi por meio do reconhecimento da diferença entre as mulheres que se foi possível aprofundar o conceito de interseção compreendendo a complexidade que as vivências do gênero poderiam assumir diante de outros marcadores sociais. O surgimento do Feminismo enquanto interseccional tem como algumas de suas principais figuras as estudiosas Kimberlé Crenshaw, Audre Lorde e Bell Hooks. No Brasil, é importante destacar a figura de Lélia Gonzales.

Mediadora:

★ Magô Tonhon
Mulher trans, bisexual, é arquiteta mestranda em Cultura, Educação e Saúde pela Universidade de São Paulo (USP); pesquisa gênero e sexualidade e é criadora do canal Voz Trans* no Youtube, por meio do qual pretende amadurecer sua recente militancia LGBT e vocalizar as suas e outras vivências. 

Participantes da mesa:

★ Djamila Ribeiro
Pesquisadora na área de Filosofia Política e feminista. Mestranda em Filosofia Política na Unifesp e feminista negra. Escreve para a Carta Capital.

★ Inês Castilho 
Inês Castilho é jornalista, cineasta e pesquisadora, com longa trajetória no feminismo. Foi editora do jornal Mulherio, realizadora dos filmes de curta-metragem Mulheres da Boca e Histerias e cofundadora do Nós Mulheres, primeiro jornal feminista de São Paulo. Passou por vários órgãos da imprensa tradicional e hoje integra a equipe da mídia livre Outras Palavras.

★Jaqueline De Jesus
Psicóloga do Núcleo Interdisciplinar de Ações para a Cidadania da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutora em Psicologia Social e do Trabalho pela Universidade de Brasília, com pós-doutorado pela Escola Superior de Ciências Sociais da Fundação Getúlio Vargas (Rio de Janeiro). Pesquisa, publica e leciona nas áreas de gestão da diversidade e movimentos sociais, com ênfase em identidade, gênero, orientação sexual e raça/etnia. É também investigadora da Rede de Antropologia Dos e Desde os Corpos.

★ viviane v.
Mestranda em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e integrante do grupo de pesquisa Cultura e Sexualidade (CuS), com interesses principais em questões relacionadas a identidades de gênero (em particular, questões trans* e transfeminismos interseccionais), estudos decoloniais e queer.

★★★★★ [26/06 - Domingo - das 15h às 18h]
Atividade: Reedição da mesa PINGOS NOS IS: A INCLUSÃO RADICAL E A COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA, realizada na 1ª Conferência Internacional [SSEX BBOX] & Mix Brasil.
Duração da atividade: 3h
Objetivo: Propiciar um encontro de escuta profunda da comunidade sexo-diversa e suas problemáticas específicas, ressaltando a importância da união dos movimentos a partir do que têm em comum, além de esclarecer como a Comunicação Não-Violenta (CNV) pode contribuir com este processo.

Mediadores: 

★Sandra Caselato
Psicóloga e membro da Associação Paulista da Abordagem Centrada na Pessoa (APACP). Em 2010, prestou consultoria para a Agência das Nações Unidas UNRWA em Israel/Palestina, com treinamento em melhores práticas para funcionários na área de saúde psicológica.

★Yuri Haasz
Vem trabalhando e pesquisando o tema Israel/Palestina há uma década. Mestre em Relações Internacionais com Concentração em Estudos de Paz e Resolução de Conflitos pela ICU (Japão), concluiu curso em Assistência Humanitária e Direitos Humanos junto a ONU, pela Duke University (Genebra) e trabalhou com a Human Rights Watch, Divisão do Norte da África e Oriente Médio, situada em Jerusalém.

Participantes da mesa:

★Luana Hansen
DJ, MC, produtora musical e atriz, integrou grupos como A­-TAL e A-Força (RZO). Participou da produção Antônia: O filme (2006), de Tatá Amaral, e teve sua vida contada no documentário 4 Minas, de Elisa Gargiulo. Seu disco Marginal Imperatriz é um dos primeiros de rap a se levantar contra o machismo e a lesbofobia.

★Michele Bittencourt
Pessoa que nasceu em condição de intersexo, lésbica, feminista, ativista pela igualdade de gênero e liberdades individuais e integrante do Partido Pirata de São Paulo.

★ Fernando Ribeiro 
Fernando Ribeiro é homem trans, negro, e militante independente. 

★ Amara Moira 
Travesti, doutoranda em teoria literária pela Unicamp, feminista e militante dos direitos de LGBTs e de profissionais do sexo.

Maiores informações em https://www.facebook.com/events/997504806963975

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