Relendo os meus alfarrábios (livros antigos) para auxiliar o amigo Marcio Caetano em uma pesquisa que ele está realizando, encontrei esta notícia de 1998, publicada originalmente no Jornal do Brasil, sobre um serial killer de travestis que atuava na Baixada Fluminense, mais especificamente, na Rodovia Dutra, próximo ao Shopping Grande Rio.
Houve outros assassinatos, os quais sequer foram registrados. Não fosse a denúncia de Dom Mauro Morelli, muito provavelmente essa série de crimes continuariam no total apagamento. Infelizmente, devido à transfobia estrutural, nota-se que seguiram impunes, salvo informação em contrário.
Observe que a linguagem ainda se prendia aos estereótipos predominantes na época, tratando as travestis no masculino, e sem referências aos seus nomes sociais.
Fonte: Boletim do GGB, de março de 1999.
Quero aproveitar para aplaudir o trabalho de organização, tabulação, sistematização e correção deste e de outros dados na época, empreendido pela equipe formada por Aroldo Assunção, Denis Gomes, Luiz Mott e Zora Yonara!
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#memória #travesti #vidastransimportam
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