Hoje à noite fiquei triste ao presenciar duas cenas na televisão:
Na primeira, durante o Jornal Nacional, matéria sobre jovens graduandos em Engenharia da PUC-Rio que ganharam prêmio com a construção de um robô que destrói outros. Compreendo a importância da formação, mas amarga ver, mais uma vez, que as pessoas apelam para a destruição a fim de se divertirem e se instruírem.
Na segunda cena, há pouco na Novela Babilônia, a personagem Inês, interpretada pela excelente Adriana Esteves, é humilhada pelo marido de sua odiada ídola, amiga/inimiga Beatriz (Glória Pires), o hedonista auto-centrado Evandro (Cássio Gabus Mendes). Mesmo sendo uma ficção, eu me solidarizo com o sofrimento da personagem, e me desgosta a violação moral, por mais que a intenção inicial dela tenha sido das menos altruístas.
Nos dois casos me decepciona ver o humano, novamente, adorando a aniquilação e rindo da subalternização do outro, seja ele humano ou não.
O buraco no coração dos homens ainda pode devorá-los.
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