Este, provavelmente, será mais fácil você encontrar na internet do que impresso: LUSITANIDADE E NEGRITUDE.
Discurso proferido por Léopold Sédar Senghor na Academia das Ciências de Lisboa, em 29 de janeiro de 1975, esta é uma tradução indatada (certamente dos anos 80), feita por Luis Forjaz Trigueiros, e publicada pela Editora Nova Fronteira, do Rio de Janeiro, acompanhada do original em francês.
Nesta longa elucubração, o poeta e então presidente da República do Senegal trata da cultura africana e suas relações tanto com Portugal quanto com o Brasil. Reflexão diplomática, e sobretudo elegante, é ainda marcada pela imagem, hoje desmistificada, que lhe havia sido apresentada de um Brasil mestiço e carinhoso.
Apesar das lacunas, por ser uma fala menos acadêmica do que política e poética, vale pela capacidade, contextualizada, de se apropriar das produções culturais luso-brasileiras para demonstrar o quanto de profundamente africano há nelas.
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