sábado, 27 de dezembro de 2014

Livros para Libertação: PSICOLOGIA SOCIAL DO RACISMO

Hoje começo uma série de postagens, chamada "Livros para libertação", que, pretendo, seja diária, na qual apresentarei, brevissimamente, livros técnicos, os quais, a meu ver, contribuem significativamente para refletirmos de maneira fundamentada sobre diversos aspectos da realidade social, e nos auxiliam com diferentes instrumentais, teóricos e práticos, para o enfrentamento das desigualdades e injustiças.

Ah, aproveito para ser chata e dar a conhecer, de antemão, que não empresto meus livros! (risos) I am sorry.

Pois bem, principio com uma publicação clássica na minha área de Psicologia Social: Psicologia Social do Racismo.


A minha edição de Psicologia Social do Racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil, foi publicada em 2002, pela Editora Vozes, de Petrópolis.

O livro, organizado por Iray Carone e Maria Aparecida Silva Bento (a nossa querida Cida Bento), com prefácio de ninguém menos que Kabengele Munanga, propõe uma análise inovadora das relações étnico-raciais no Brasil a partir de uma compreensão da dimensão subjetiva atribuída, em nossa sociedade racista, ao status superior de pessoas brancas, tendo a branquitude como ideal de humanidade e o branqueamento como um caminho possível de humanização para as pessoas negras.

Dedicado ao sociólogo e militante negro Eduardo de Oliveira e Oliveira (in memoriam), Psicologia Social do Racismo apresenta estudos feitos pelas organizadoras supracitadas e por outras psicólogas (lembrando que Kabengele não é psicólogo, mas prefacia como referência nos estudos das relações raciais), como Edith Piza, Fúlvia Rosemberg (falecida recentemente), Rosa Maria Rodrigues dos Santos, Lia Maria Perez B. Baraúna e Isildinha Baptista Nogueira.

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