Quando eu tinha doze anos permitiu Buda que eu lhe fizesse um único pedido: "Quero ser feliz"!
Eu sou um ser feliz, que semeia aqui e ali algo de si.
Por onde passo planto algo, nasci filha da mata, fui criada para ser dama da cidade, minha selva é de pedra.
Sou também uma mulher cercada de cavalheiros agradáveis e atenciosos, que me paparicam e me perscrutam ansiosos, geralmente temerosos, comumente com olhares úmidos.
Involuntariamente, deixo saudades e vontades, flores e uma aliança. Sempre fui casamenteira. Eles têm âncoras, eu tenho asas.
Minha escrita não é vida, ela é esboço da vida, mas ela anima o viver de quem me lê.
Meu rumo eu mesma traço, meus caminhos é que me levam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário