sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Livros para Libertação #7: OS 50 MAIORES MITOS POPULARES DA PSICOLOGIA

Importante reiterar que esta minha série de postagens abrange livros técnicos.

Este, em particular, é importante para especialistas, mas também para qualquer leigo, pois de psicólogo e de louco todo mundo tem um pouco: Os 50 Maiores Mitos Populares da Psicologia.



Esta edição brasileira do livro Os 50 Maiores Mitos Populares da Psicologia: derrubando famosos equívocos sobre o comportamento humano, de Scott O. Lilienfeld e colaboradores, foi publicada em 2010 pela Editora Gente, de São Paulo.

A publicação é um compêndio de mitos e falsas crenças sobre o comportamento humano, a Psicologia Popular, que são rebatidos ponto a ponto com base em resultados de pesquisas no campo da Psicologia Científica, sem desconsiderar suas limitações e com o elogiável objetivo de comunicar ideias complexas a um público amplo, o qual não tem acesso aos textos mais confiáveis.

Só pra dar um gostinho do que é questionado ou problematizado, cito algumas das falácias arroladas, para anuência ou espanto de muitos:

A maioria das pessoas usa apenas 10% de sua capacidade cerebral;
As mensagens subliminares podem persuadir as pessoas a comprar produtos;
A adolescência é inevitavelmente uma fase de perturbação psicológica;
A velhice é normalmente associada ao aumento da insatisfação e à senilidade;
As pessoas comumente reprimem as lembranças de experiências traumáticas;
As pessoas são capazes de adquirir novos conhecimentos, como diferentes idiomas, enquanto dormem;
O teste do polígrafo (detector de mentiras) é um método preciso para detectar a desonestidade;
Os opostos se atraem: somos mais romanticamente atraídos por pessoas diferentes de nós;
Homens e mulheres se comunicam de maneiras completamente diferentes;
O fato de um traço ser hereditário significa que não podemos mudá-lo;
Apenas as pessoas profundamente deprimidas cometem suicídio;
Quase todas as pessoas que confessam um crime são culpadas.

Como ressaltam os autores, "a verdade é mais estranha que a ficção".

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