quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Xica Manicongo: Vestígio de uma Civilização

Figura: Kimpa Vita (Dona Beatriz), Santa do Congo, 1684-1706. Artista: Raita Steyn. Fonte: http://kineticslive.com/2012/10/29/kimpa-vita-dona-beatriz-1684-1706-saint-of-congo


XICA MANICONGO: Vestígio de uma Civilização
Jaqueline Gomes de Jesus
Professora de Psicologia do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ). Pós-Doutora pela Escola Superior de Ciências Sociais e História da Fundação Getúlio Vargas (CPDOC/FGV). Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Ensino de História da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (ProfHistória/UFRRJ)


Em comparação com as principais religiões monoteístas (Judaísmo, Catolicismo e Islamismo), as de matriz africana apresentam uma abertura maior à diversidade sexual e de gênero (mesmo que, no correr dos últimos séculos, as lideranças e seguidores destas tenham aderido fortemente ao pensamento LGBTfóbico prevalente na tradição judaico-cristã, e que foi espalhado pelos continentes afetados pelo imperialismo colonial).

Isso é facilmente atestado por quem conhece alguns itãs (ensinamentos da cultura iorubá) e lendas que se referem aos Orixás, Inquices e Voduns, mas também quando se pesquisa registros historiográficos da presença aberta dos chamados "affeminados" em terreiros, desde o Século XIX. Isto é um reflexo das culturas de onde os ramos principais destas religiões advieram, principalmente dos povos Banto, Iorubá, Jeje e Nagô. Em contraponto ao senso comum, considero importante ressaltar que as pessoas LGBTs são anteriores às religiões.

Xica Manicongo foi denunciada como sodomita durante a primeira visitação da Inquisição a Salvador, em 1591, por manter o hábito quimbanda, de sua terra natal, de prender para a frente o nó do pano da costa que a cobria, o que a evidenciava, na cultura soteropolitana de então, que ela era praticante do "pecado nefando".

Ao tornar-se enredo da Escola de Samba Paraíso do Tuiuti em 2025, personificando uma pombagira, ela enuncia uma certa "modernidade" da presença trans, do ponto-de-vista dos nossos contemporâneos, porém é, sobretudo, uma memória, ou melhor, um vestígio, no sentido arqueológico mesmo, de uma civilização africana em transição, o Reino do Congo do século XVI.

Reconhecida como quimbanda, ela fazia parte de um grupo que denominaríamos, em nosso linguajar de hoje, como formado por gays afeminados, travestis ou mulheres trans; tratado pejorativamente, pelos cristãos europeus, como formado por feiticeiros sodomitas; porém em Angola e no Congo, o termo "invertido", sentido literal da sua denominação, era atribuído a agentes religiosos, conhecidos como nganga marinda, pessoas capazes de se comunicarem com o mundo espiritual, em acordo com a tradição, e não contra ela. Daí o sentido positivo da inversão na lógica banto. As invasões portuguesas, que contava, com as "milícias de Cristo", combateram ferozmente essa e outras tradições não-europeias, sendo a face religiosa da guerra colonialista.

O julgamento do corpo de Xica evidencia os primeiros impactos desse embate transcontinental, que teve resistências, de maneiras particulares em cada território. Processos de dominação social, política e econômica aprofundaram a forma católica de vida, no que viria ser institucionalizado como Brasil, e igualmente entre os governantes do Reino do Congo, os Manicongos, que no século XVII já adotavam nomes católicos (outrora reservados apenas aos escravizados pelos lusitanos). Um exemplo da aculturação complexa é o de Kimpa Vita, Dona Beatriz, conhecida como a Santa do Congo, que se batizou como cristã, entretanto desenvolveu uma teologia afrocentrada e combatia os portugueses.

Fundado em 1995, o Quimbanda-Dudu, grupo gay negro da Bahia, adotou "Francisco Manicongo" como seu patrono (o nome social Xica e o tratamento feminino dado a ela é uma formulação posterior, iniciado pelo movimento social trans, em especial o carioca), destacando sua condição de "homossexual que recusava-se a vestir roupa de homem". A reconstrução da história, para nós que nunca fomos vistas como protagonistas dela, geralmente não é uma genealogia, em um sentido higienizado ou uniforme, que nos foi ensinada hegemonicamente, colocando uma certa imagem de masculinidade em seu núcleo. Remontar as vidas de mulheres, pessoas negras, indígenas e LGBTs demanda uma forma transdisciplinar de fazer história, uma outra História, associando diferentes métodos, a partir de uma perspectiva feminista, antirracista e antiLGBTfóbica, muito semelhante, ao meu ver, a como montamos mosaicos, colando os cacos de que dispomos, a fim de compôr uma cena.


Indicações de leitura:

JESUS, Jaqueline Gomes de. XICA MANICONGO: A transgeneridade toma a palavra. Revista Docência e Cibercultura, v. 3, n. 1, pp. 250–260, 2019. https://www.e-publicacoes.uerj.br/re-doc/article/view/41817

MARIA, Salete. XICA MANICONGO: 1ª travesti do Brasil, Bahia - 1591. Salvador: Editora Grupo Gay da Bahia, 2025.

MOTT, Luiz. HOMOSSEXUAIS DA BAHIA. Dicionário biográfico: Séculos XVI-XIX. Salvador: Editora Grupo Gay da Bahia, 1999.

QUIMBANDA DUDU. BOLETIM DO QUIMBANDA-DUDU, n. 2. Salvador: Editora do Grupo Gay da Bahia, 2000.


domingo, 8 de dezembro de 2024

Psicologia das massas: contexto e desafios brasileiros


"Um dos eventos relacionados à Primavera Árabe, a revolta na Síria que se tornou uma guerra civil, acentuou-se ao longo do segundo semestre de 2012 como conflito internacional, com repercussões diretas particularmente nos vizinhos Líbano e Turquia, decorrentes da afluência de refugiados sírios para esses países, e se configurou em episódios como o do sequestro de sírios em território libanês e o de ataques militares a comunidades turcas próximas à fronteira com a Síria. De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, até meados de agosto, pelo menos 200.000 cidadãos sírios se refugiaram em outros países, fugindo da guerra" (JESUS, 2013, p. 495).

Jesus, J. G. de. (2013). Psicologia das massas: contexto e desafios brasileiros. Psicologia & Sociedade, 25(3), 493–503. https://doi.org/10.1590/S0102-71822013000300003



 

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Direitos Humanos e Saúde: Refletindo sobre as dores e esperanças

Eu contribuo com o capítulo "Saúde Mental LGBTI+: Questão de direitos humanos" (pp. 207-218):

Direitos Humanos e Saúde: Refletindo sobre as dores e esperanças


Direitos humanos e saúde: refletindo sobres as dores e esperanças / Maria Helena Barros de Oliveira, Luiz Carlos Fadel de Vasconcellos, Marcos Besserman Vianna (­organização). – 1a ed. – São Paulo: Hucitec, 2024. – 326 p.; 23 cm. – (Coleção Saúde em Debate, v. 359).


sexta-feira, 14 de junho de 2024

12 regras para homens cis interessados ​​em namorar mulheres trans e travestis

 

Cena do seriado Bebê Rena, da NETFLIX, com os atores Richard Gadd e Nava Mau.


12 regras para homens cis interessados ​​em namorar mulheres trans e travestis

Autora: Nicky Alcenat

Tradução livre e adaptação do original publicado em 27 de outubro de 2023 na página: https://www.gq.com/story/twelve-rules-for-cis-men-interested-in-dating-trans-women


Namorar uma mulher trans ou travesti não é tão diferente de namorar qualquer outra mulher. Mas ainda há algumas coisas que você deve saber.


À medida que a sociedade se aproxima da democracia real, as mulheres trans vivem – e namoram – mais livremente do que nunca. É muito provável que você encontre uma delas em uma noite qualquer, da mesma forma que faria com qualquer outra mulher.

Ainda assim, as regras para namorar uma garota trans podem ser um pouco mais complicadas do que para um relacionamento com garotas cis. Claro, provavelmente todas nós, mulheres trans e travestis, queremos ser cortejadas - e algumas podem querer ir logo para a cama, mas eu não, não no primeiro encontro. Mas há outros fatores em jogo. Da mesma forma que você tentaria aprender os meandros da cultura de alguém, você desejará respeitar uma identidade de gênero que você não vivencia.

Felizmente para você, vasculhei meus contatos – me comuniquei com antigos pretendentes, ex-namorados, meus amigos e algumas outras mulheres trans – para compilar uma lista de dicas para namorar uma de nós.

Embora a experiência trans não seja igual para todas, e não haja duas mulheres exatamente iguais, a maioria das pessoas com quem conversei concordou que essas dicas foram fundamentais para um relacionamento com uma senhora ou senhorita com experiência trans.

1. Não esconda suas intenções, não seja um homem das sombras.

Não engane uma mulher em nenhum relacionamento – e tenha mais certeza sobre suas intenções com garotas trans. Muitas de nós já tivemos a experiência de namorar homens que querem nos esconder, ou fomos transformadas em fantasmas porque um homem simplesmente não consegue lidar com suas próprias limitações para namorar abertamente uma mulher trans. É melhor informar suas intenções.

Se você está procurando algo casual, diga. Mas se você não está pronto para ser aberto sobre seu relacionamento, então provavelmente nem deveria começar a procurar uma mulher trans.

2. Seu fetiche não é um sinal verde.

Só porque você assiste pornô trans (4ª categoria mais pesquisada no PornHub, e a que mais cresce no Brasil) não significa que você esteja capacitado para namorar uma mulher trans. Toda mulher trans ou travesti tem uma história sobre um "caçador" que quis "experimentar" com ela.

3. Esteja preparado para o fato de que outras pessoas podem não entender seu relacionamento.

É semelhante a outros relacionamentos não tradicionais. A intolerância ainda está ao nosso redor. Saiba também que, se você já namorou apenas mulheres cis, inevitavelmente se deparará com perguntas sobre sua própria sexualidade. Se o relacionamento valer a pena, você precisará se preparar mentalmente para conversas com amigos, colegas e familiares.

4. Eduque-se sobre a cultura trans.

Embora eu tenha certeza de que a maioria das mulheres trans está aberta a educar seus parceiros cis sobre muitas coisas, elas não vão querer explicar tudo a um homem adulto. Você deve saber o básico: sobre LGBTs, sim, mas também sobre pessoas trans famosas, importantes, e as leis mais recentes que afetam a vida das mulheres trans e travestis.

5. Lembre que não há muita representação na mídia sobre um relacionamento como o seu.

Algumas pessoas podem ter crescido assistindo novelas e pensado: “Quero um relacionamento como esse”. Esse tipo de ficção não é tão comum no caso de relacionamentos com mulheres trans.

6. Não se concentre muito na transexualidade dela - mas também entenda que ela é diferente das mulheres cis com as quais você namorou.

Reforce a feminilidade dela. Não presuma que ela se identifica com interesses masculinos apenas porque foi identificada como homem quando nasceu. Mas você também deve entender que ela tem uma experiência de vida diferente da das meninas cisgêneras.

Isso não significa necessariamente que ela não queira falar sobre sua vida antes da transição, mas é algo que você deve deixá-la abordar em seus próprios termos.

7. Saiba que existem diferentes formas de dar prazer a uma mulher trans.

Sobre sexo é importante saber, antes de ser íntimo, se ela é passiva, ativa ou versátil, se gosta de sexo oral. Não faça suposições com base na identidade ou na aparência dela. A próxima coisa que você vai querer conversar, quando houver abertura, é se ela fez, se não fez ou se deseja ou não fazer cirurgia de redesignação genital (conhecida popularmente pelo termo incorreto de cirurgia de "mudança de sexo").

Independentemente de cirurgias, ela tem próstata, assim como você, e portanto estimulação anal é uma boa chave para proporcionar orgasmos para ela. Ou seja, tal qual como ocorre quando se transa com uma garota cis, você quer fazer o que mais agrada a ela, e a comunicação é fundamental.

8. Lide com sua própria masculinidade.

A transfobia é predominante na nossa sociedade, e a segurança de uma mulher trans é sempre algo que ela deve considerar. Sim, você pode encontrar mulheres trans e travestis rudes ou agressivas.

Como mulher trans, posso dizer que não há nada mais reconfortante do que um homem que consegue ficar ao nosso lado com convicção. Isso não significa que você deva brigar toda hora, mas deve ser homem o suficiente para defender sua mulher.

9. Conheça a família escolhida.

Ir para casa para conhecer os pais é um rito de passagem estabelecido para os relacionamentos. Igualmente importante – ou em muitos casos mais ainda – é conhecer a família escolhida. Este é um conceito comum na comunidade LGBT: famílias escolhidas são as pessoas que conhecem muito bem e afirmam a identidade de gênero da mulher trans com a qual você se relaciona. A aprovação deles é algo que você deveria desejar.

10. Entenda que você cometerá erros.

Em todos os relacionamentos, você conhece as mágoas da pessoa com a qual você se relaciona, então não seja duro consigo mesmo ao aprender o que fazer e o que não fazer. Há uma linha básica que você deseja superar - lembrar os pronomes com os quais ela gosta de ser tratada é muito importante e fácil de saber a respeito.

11. Saiba que a vida de cada mulher trans é diferente.

Algumas mulheres têm histórias saudáveis ​​e fáceis de assumir, e lembranças felizes relacionadas à sua vida antes da transição. Outros não. É importante que você descubra o nível de conforto dela ao discutir coisas como essa, mas você não pode forçá-la a falar a respeito. À medida que a intimidade cresce entre vocês dois, será mais fácil para ela ser honesta e aberta sobre a vida que a levou a ser quem ela é agora.

12. Esteja preparado para o fato de que, se vocês namorarem por um bom tempo, a ideia de ter filhos pode ser recorrente.

Adoção é sempre uma opção, claro. Mas para mulheres trans e travestis, congelar esperma antes de se submeterem a uma cirurgia de redesignação genital, e a barriga de aluguel são alternativas cada vez mais utilizadas.


quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Como Eu Não Dancei - Trailer


https://youtu.be/U-jF5eLdoiI


Lançamento do filme HOJE, 13 de dezembro, quarta-feira, às 19 horas!

Aqui no YouTube da Jaqueline: youtu.be/cye5csbSJnI


Eu não vim falar sobre coisas fáceis de serem ditas.

Vi coisas belas serem desfeitas e surgirem.

Cresci em uma capital da República na qual existiam frondosas árvores típicas, mas sobre as quais logo se ergueram condomínios fechados.

A vida me pressionou a olhar além do horizonte, para dentro de mim. Um dia a criança negra que morava na periferia de Brasília se reconheceu como uma mulher trans. Era exatamente quem eu era.

Eu me lembro de uma professora que uma vez, jocosamente, chamou-me de “negão”, muito antes de eu entender a minha identidade de gênero. Aquilo me pareceu tão inapropriado... Não só pelo propósito cinicamente homofóbico dela, naquele momento, mas porque, para mim, o “ão” não me cabia. Hoje compreendo perfeitamente a negona que eu era, sem me ver nem ser vista corretamente.

Aos "Nãos" que me deram na cara eu revidei com "Sins" para outras pessoas excluídas.

Este filme é uma auto-investigação de como eu me movimentei pelo o que a sociedade esperava de mim desde a infância, a menina invisível de outrora, representada pela minha sobrinha de cinco anos, que trans-formou-se na Jaqueline de agora.

Na vida eu escolhi dançar canções que eu mesma compus, e neste filme eu danço a música que foi composta a partir do que eu projetei de mim mesma para o mundo.


Filme inspirado no livro "Como Eu Não Dancei", de Jaqueline Gomes de Jesus (N-1 Edições, 2020).


FICHA TÉCNICA

Direção: Gau Saraiva e Jaqueline Gomes de Jesus

Elenco: Jaqueline Gomes de Jesus e Morgana Alice Silva de Jesus

Roteiro: Jaqueline Gomes de Jesus

Direção de Fotografia e Edição: Gau Saraiva

Música: Ária Rita

Coreografia: Dodi Leal

Produção: Isaac Joshua Rebelo

Assistente de Direção: Victor Ono

Direção de Arte: Vicente Tchalian

Assistentes de produção: Jéssica Rayssa Silva de Jesus, Luana Nayara da Cunha Sottomaior e Maria Luzia Alves de Freitas

Figuração: Gizélio Gomes de Jesus e Tiago Gomes de Jesus

Curadoria de fotos de arquivo: Claudiney Silvestre Alves


Agradecimentos às tias Marilene e Meire, à prima Carla Larissa e à Meg.


In Memoriam de minha mãe, Maria Marly da Cunha Gomes, minha vó Teresinha Pinto da Cunha, meu avô Jonas Pinto da Cunha, meu tio José Márcio da Cunha, o Zé Mácio, e minha tia Marli Teresa da Cunha, a Marlizinha.


Filme gravado em Brasília/DF.

Brasil, 13 de dezembro de 2023.

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

COMO EU NÃO DANCEI


Eu não vim falar sobre coisas fáceis de serem ditas.

Vi coisas belas serem desfeitas e surgirem.

Cresci em uma capital da República na qual existiam frondosas árvores típicas, mas sobre as quais logo se ergueram condomínios fechados.

A vida me pressionou a olhar além do horizonte, para dentro de mim. Um dia a criança negra que morava na periferia de Brasília se reconheceu como uma mulher trans. Era exatamente quem eu era.

Eu me lembro de uma professora que uma vez, jocosamente, chamou-me de “negão”, muito antes de eu entender a minha identidade de gênero. Aquilo me pareceu tão inapropriado... Não só pelo propósito cinicamente homofóbico dela, naquele momento, mas porque, para mim, o “ão” não me cabia. Hoje compreendo perfeitamente a negona que eu era, sem me ver nem ser vista corretamente.

Aos "Nãos" que me deram na cara eu revidei com "Sins" para outras pessoas excluídas.


Este filme é uma auto-investigação de como eu me movimentei pelo o que a sociedade esperava de mim desde a infância, a menina invisível de outrora, representada pela minha sobrinha de cinco anos, que trans-formou-se na Jaqueline de agora.

Na vida eu escolhi dançar canções que eu mesma compus, e neste filme eu danço a música que foi composta a partir do que eu projetei de mim mesma para o mundo.


Lançamento em 13 de dezembro, quarta-feira, 19 horas

No YouTube da Jaqueline: youtu.be/cye5csbSJnI


Filme inspirado no livro "Como Eu Não Dancei", de Jaqueline Gomes de Jesus (N-1 Edições, 2020).


FICHA TÉCNICA

Direção: Gau Saraiva e Jaqueline Gomes de Jesus

Elenco: Jaqueline Gomes de Jesus e Morgana Alice Silva de Jesus

Roteiro: Jaqueline Gomes de Jesus

Direção de Fotografia e Edição: Gau Saraiva

Música: Ária Rita

Coreografia: Dodi Leal

Produção: Isaac Joshua Rebelo

Assistente de Direção: Victor Ono

Direção de Arte: Vicente Tchalian

Assistentes de produção: Jéssica Rayssa Silva de Jesus, Luana Nayara da Cunha Sottomaior e Maria Luzia Alves de Freitas

Figuração: Gizélio Gomes de Jesus e Tiago Gomes de Jesus

Curadoria de fotos de arquivo: Claudiney Silvestre Alves


Agradecimentos às tias Marilene e Meire, à prima Carla Larissa e à Meg.

In Memoriam de minha mãe, Maria Marly da Cunha Gomes, minha vó Teresinha Pinto da Cunha, meu avô Jonas Pinto da Cunha, meu tio José Márcio da Cunha, o Zé Mácio, e minha tia Marli Teresa da Cunha, a Marlizinha.

Filme gravado em Brasília/DF.

Brasil, 13 de dezembro de 2023.



domingo, 8 de outubro de 2023

SMILE Brasil - Saúde Mental LGBTI+


A Pesquisa SMILE Brasil é um estudo sobre saúde mental e bem-estar entre pessoas LGBTI+ realizado no Brasil pela Universidade Duke (Estados Unidos), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ).

Nossa meta é que 3500 respondam o questionário no QR Code e em:

http://brasil.smilestudy.org

Link também na bio e nos stories. A pesquisa possibilitará o desenvolvimento de tratamentos baseados em evidências e políticas de saúde orientadas por dados. Colabore acessando o site, compartilhando e respondendo!