terça-feira, 31 de julho de 2012

Twit de uma Morte: Sintoma da Sociedade do Espetáculo

Ontem, um adolescente, Ikram Choudhury, tirou uma foto de um rapaz atropelado; não o ajudou, não ligou para os serviços de emergência. Mais um sintoma da doença da hiperrealidade na qual algumas pessoas vivem hoje, desprezando a vida alheia e transformando tudo em um grande espetáculo, uma farsa contínua que, lamentavelmente, algumas vezes tem acabado em mortes.
Ikram Choudhury, 17 anos (Foto: Reprodução do jornal Daily Record).
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O homem atropelado se chamava Craig Williams, 35 anos. A polícia o encontrou vivo 15 minutos depois que a sua imagem foi postada. Morreu duas horas depois de sua foto ter sido postada no Twitter por Ikran, com esta mensagem "Eeeehm wtf? Um cara apenas casualmente caido fora do Terminal Ocean" (livre tradução). wtf, em inglês, é uma sigla para "que porra".
Craig e seu pai, Anthony (Foto: Reprodução do jornal Daily Record).
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Questionado por pessoas no Twitter se ele tinha socorrido o homem, Ikram respondeu que não, sendo chamado de "doente" por uma de seus seguidores, Keanne Brown. Em resposta, ele escreveu, com muitas gírias: "E se, tipo, eu fosse até ele e ele, tipo, tentasse alguma merda desonesta comigo?" (não foi possível traduzir todas as gírias usadas por ele nesta frase).
Algumas pessoas repassaram a postagem funesta para autoridades policiais. Ante ao escândalo, ele apagou a sua própria conta. Quando entrevistado, pediu desculpas afirmando que "não tinha ideia" da seriedade da situação. Poderia, no mundo dele, ser uma daquelas cenas "divertidas" que tantos outros jovens assistem nos programas policiais e videocassetadas, não?... Aterrador.
Foi em Edinburgo, na Escócia, poderia ser aqui. Infelizmente, não estamos distantes desse tipo de atrocidade.
Leia mais sobre essa tragédia aqui (em inglês).
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segunda-feira, 30 de julho de 2012

O Sorriso de um Assassino

O sorriso desse assassino cruel, ao longo de vários momentos de sua vida, traz reflexões sérias sobre o conceito de hiper-realidade, conforme entendido por Baudrillard, como uma simulação de algo que não existe.
Sabemos hoje, pelos atos desse criminoso, que esse signo (o riso) não mantinha nenhuma relação com qualquer realidade, era seu próprio simulacro. A consequência? O vazio do real, o vácuo hiper-real, ou, mais popularmente, "o deserto do real". Esse vazio como propósito só nos tem levado à sedução da morte, à aniquilação da vida, à morte, às mortes.
Retomando Nietzche, "haverá guerras sobre a terra como jamais houve antes", tanto militares quanto civis e teóricas.

MANIFESTO POR UMA EUFORIA DE GÊNERO

De Fátima Lima
Antropóloga. Doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social/ IMS da Universidade Estadual do Rio de Janeiro/UERJ. Professora Adjunta de Saúde e Comunidade do curso de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ pólo Macaé. Pesquisadora dos estudos trans. Pesquisadora da linha de pós-graduação Micropolítica do trabalho e cuidado em saúde na Clínica Médica da UFRJ.
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Texto apresentado no congresso Queering Paradigms 4. Julho, Rio de Janeiro, 2012.
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Setting 1 – O que propõe? eu? - um texto-manifesto.
Este texto não se pretende acadêmico no sentido strictu sensu. Mais do que conceituar sobre a invenção da transexualidade enquanto uma patologia definida como um “transtorno de identidade de gênero” se propõe a ser um manifesto. Faz parte de sua proposta bradar pela euforia dos gêneros, fazer uma pirotecnia, no sentido Foucaultiano, fabricar algo que sirva para um “cerco, uma guerra, uma destruição”, algo “ que possa fazer cair os muros” ( FOUCAULT, 2006, p.69).
Não recorre diretamente a autores teóricos e conceitos, mas a interlocutores que ao longo de suas produções tem se voltado à compreensão dos aspectos não hegemônicos da vida social, dos saberes subalternos, das sexualidades ditas “periféricas”, dos corpos ininteligíveis, dos processos de assujeitamentos: Michel Foucault, Judith Butler, Donna Haraway, Beatriz Preciado, Joan Scott, Marie-Hélène Bourcier, Jack Halberstam entre tantxs outrxs.
Não se dirige a ninguém especificamente.
Não despreza o sofrimento tão presente e tão dito pelos sujeitos trans. O sofrimento – essa outra “mal” “dita” invenção perfaz – infelizmente - a experiência do vivente. O manifesto coloca em debate a apropriação do sofrimento enquanto uma condição “natural” no processo de medicalização das transexualidades.
Não constitui um manifesto contra a psiquiatria, a medicina ou a psicologia. Seu estatuto de ciência e status quo enquanto domínios de conhecimentos e práticas estão garantidos, por enquanto, até segunda ordem.
Aqui não é a validade ou não do diagnóstico psiquiátrico que está em jogo, mas a naturalização deste enquanto uma “verdade” que abarca e anula as pluralidades trans. É a invocação constante e, antes de tudo, do diagnóstico cuja característica principal é “estabelecer critérios pelos quais uma pessoa que se identifica com o sexo oposto possa ser reconhecida” ressaltando que “ao desenvolver esses critérios, desenvolve uma versão muito rígida das normas de gênero” (BUTLER, 2009, p.119) o que se encontra em protesto manifesto.
A proposta consiste trazer a tona uma breve genealogia de um determinado regime de produção de verdade, de construção de um dispositivo - o dispositivo da transexualidade. Como uma “verdade” é produzida? Quais as engrenagens que a movimenta? Como ganha força e se produz em um determinado regime? Quais os conceitos e práticas que a sustenta? São questões que norteiam qualquer tentativa de fazer uma genealogia da transexualidade.
O objetivo é colocar, mais do que em debate, a noção de disforia de gênero. É preciso inquirir este conceito. Desmontá-lo, esmiuçá-lo, contrapô-lo a contrapelo e a contragosto.
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Leia o manifesto completo clicando aqui.
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domingo, 29 de julho de 2012

MENSALÃO: Agosto se Aproxima

Charge de Chico Caruso sobre o Julgamento do Mensalão, feita ainda em 2008:
27 de agosto: -- Não se preocupem, esse julgamento ainda vai dar muito pano para mangas...
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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Carta Histórica do Reitor da UnB: Pelos Direitos Trans

Abaixo repasso carta histórica do Reitor da Universidade de Brasília, professor José Geraldo de Sousa Júnior, em prol do direito a identidade de gênero das pessoas travestis e transexuais.
Parabéns ao magnífico Reitor pelo tratamento digno dado ao caso em questão, que servirá como referência para maiores conquistas em prol da construção de um Brasil verdadeiramente democrático, em que teremos o direito de ser quem somos e como somos, e não como disseram e dizem que devemos ser.
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Carta do Reitor
Brasília, 27 de julho de 2012
Caríssima(o)s colegas,
Está em pauta para deliberação no CEPE pedido de estudante da UnB reivindicando o direito do uso de nome social nos sistemas e documentos internos da Universidade, para travestis e transexuais, no intuito de evitar constrangimento para essas pessoas e de assegurar respeito a sua dignidade.
O pleito se enquadra nos denominados Princípios de Yogyakarta, elaborados por juristas de diversos países e lançados em 2006, durante a IV Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, com a finalidade de aplicar a legislação internacional de direitos humanos às questões relacionadas à orientação sexual e identidade de gênero, no sentido de que “a vivência interna e individual do gênero tal como cada pessoa o sente profundamente” e que “pode corresponder ou não com o sexo registrado no momento do nascimento”.
Dentre os princípios apresentados neste documento destaca-se o que diz respeito ao direito à liberdade de opinião e de expressão, que coloca para os Estados nacionais a necessidade da adoção de medidas legislativas e administrativas a fim de assegurar a todos e todas o pleno exercício do direito de expressar a identidade ou personalidade, inclusive por meio da escolha de nome (princípio 19, c).
O Brasil reconhece o direito de liberdade de expressão e de personalidade por meio do artigo 5º da Constituição Federal de 1988. No inciso X, deste artigo, é previsto o direito de personalidade, consideradas invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem da pessoa.
Há hoje diversos documentos legais que tratam desta questão. No Distrito Federal, portaria do governo garante o direito ao uso do nome social de travestis e transexuais nos diários de classes das escolas públicas do Distrito Federal; a Portaria número 233/2010 do Ministério do Planejamento assegura este direito aos servidores e às servidoras no âmbito da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional; na mesma direção, a Portaria número 1820/2009 do Ministério da Saúde relativa ao direito dos usuários dos serviços de saúde.
Já editaram regulamentos que visam a inclusão do nome social de travestis e transexuais nos seus registros acadêmicos o CEPE do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e os Conselhos Estaduais de Educação do Paraná, de Alagoas e de Santa Catarina.
Na UnB este tema tem sido objeto de debate por diversos estudiosos e por integrantes de entidades de defesa da população LGBT, a exemplo das edições do Seminário “UnB Fora do Armário” e da publicação “Introdução Crítica aos Direitos das Mulheres”, volume 5 da série O Direito Achado na Rua, lançado recentemente, e da qual sou um dos organizadores.
Ainda, a Proposta de Política Institucional de Acolhimento da Diversidade elaborado pelo DAIA/DEG apresenta diretrizes de ações do Decanato de Assuntos Comunitários (DAC) e de Extensão (DEX) para promoção da diversidade no âmbito da UnB. Do mesmo modo, em junho de 2011, foi organizada uma plenária onde foram eleitos representantes de estudantes, servidores/as e professores/as para compor o Grupo de Trabalho de Combate à Homofobia da UnB, que, em maio deste ano, apresentou uma Resolução de Criação de um Programa de Combate à Homofobia, em processo de análise pela Procuradoria Jurídica da UnB.
Aprovado pela Câmara de Ensino de Graduação (CEG) e contando com pareceres favoráveis da Procuradoria Jurídica e do relator do CEPE, que reconhecem e aprovam o pedido, com a ressalva da utilização do nome civil em documentos de interesse público como histórico escolar, declarações, certificados e diplomas, cabe agora ao CEPE fixar diretrizes sobre um tema que se inscreve na trajetória de luta pelo efetivo exercício do direito humano à diversidade, na melhor tradição solidária da UnB.
Um abraço, José Geraldo
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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Resposta do Ministério da Saúde: Despatologização Trans

Prezad@s,
Recebi hoje pelo correio a resposta do Ministério da Saúde à Carta Aberta - Avaliação do Seminário sobre o Processo Transexualizador no SUS: contra a patologização das identidades trans, enviada em 18 de junho de 2012.
Para ler o documento em formato PDF, clique aqui.
Seguem abaixo as páginas do documento escaneadas , composto por (1) carta assinada por Maria de Fátima dos Santos, Coordenadora-Geral do Gabinete do Ministro, substituta, e (2) parecer técnico assinado pelos coordenadores Kátia Maria Barreto Souto (SGEP) e José Eduardo Fogolin Passos (SAS) e pelas diretoras Julia Maria Santos Roland (SGEP) e Alzira de Oliveira Jorge (SAS).
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Clube da Esquina / Corner Club

Eu já estou com o pé nessa estrada / I'm already walking this road
Qualquer dia a gente se vê / Any day we see each other
Sei que nada será como antes, amanhã / I know nothing will be as before, tomorrow
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E Onde Fica a Decisão da COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA?

Notícia do Portal da UnB (http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=6880).
Alguns "se esquecem" que a comunidade universitária é composta por estudantes e servidores públicos docentes e técnico-administrativos!
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Regras para escolha do reitor foram decididas pelo Consuni em 1º de junho. Foto: Emília Silberstein/UnB Agência.
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ADUnB entra na Justiça para mudar consulta para reitor e decisão do Consuni
Candidatos acusam sindicato de golpe e agressão à autonomia interna e pedem respeito à instância máxima da universidade. ADUnB diz que conselho desrespeitou a lei
Débora Cronenberger - Da Secretaria de Comunicação da UnB
Faltando um mês para o primeiro turno da consulta acadêmica sobre o próximo reitor, a Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB) entrou com um pedido de mandado de segurança judicial que pode mudar radicalmente as regras da sucessão deste ano. A ADUnB quer que a consulta seja formal, tenha efeito vinculante e que o voto dos docentes tenha peso de 70% na apuração. A iniciativa busca anular a decisão do Conselho Universitário (Consuni), instância máxima da Universidade, a respeito do formato da consulta acadêmica de 2012.
No dia 1º de junho, o Consuni – onde docentes, estudantes e técnico-administrativos estão representados –, decidiu, por 58 votos contra 23 e duas abstenções, adotar na consulta acadêmica deste ano o mesmo modelo de 2008. Ou seja: consulta informal baseada na paridade, em que os três segmentos da Universidade têm o mesmo peso de votos. (saiba mais aqui).
A ação da ADUnB na Justiça (veja aqui a íntegra) causou forte repercussão negativa na comunidade universitária, inclusive entre os candidatos a reitor. Nove entre dez candidatos classificaram a medida como uma tentativa de golpe e uma agressão contra a autonomia e o processo democrático da Universidade. Alunos e servidores técnicos também se manifestaram contra a mudança das regras decididas no Consuni. O Diretório Central dos Estudantes (DCE) divulgou nota criticando duramente o teor da ação judicial. O Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub) também se manifestou a favor da paridade, em assembleia conjunta dos três segmentos, convocada para discutir a greve.
Ainda não houve decisão da Justiça sobre o mandado de segurança. Na noite dessa terça-feira, 24, o site da Justiça Federal informou que o juiz Márcio de França Moreira, da 8ª Vara Federal, decidiu notificar o reitor da UnB, José Geraldo de Sousa Junior, para solicitar informações antes de julgar pela concessão ou não da liminar. Após ser notificado, o que ainda não ocorreu, o reitor terá o prazo de 10 dias para apresentar informações à Justiça. A ADUnB alega, na defesa pela consulta formal e pelo peso de 70% dos votos para os docentes, que essa determinação está prevista pelo inciso III do artigo 16 da lei 5.540/1968, atualizada pela lei 9192/1995: "Em caso de consulta prévia à comunidade universitária, nos termos estabelecidos pelo colegiado máximo da instituição, prevalecerão a votação uninominal e o peso de setenta por cento para a manifestação do pessoal docente em relação ao das demais categorias".
Segundo o advogado que representa a ADUnB, Rafael Rodrigues de Oliveira, do escritório Rodrigues Pinheiro Advocacia, a consulta informal, conforme decidido pelo Consuni, confronta o artigo 172 do Regimento Geral da UnB, que trata da escolha de nomes para reitor e vice-reitor. O Regimento, que foi publicado no Diário Oficial da União em 25 de abril de 2001, diz no inciso 1º do artigo 172 que "o Colegiado que organiza o processo de escolha para Reitor e Vice-Reitor, composto na forma da legislação em vigor, deve realizar a consulta prévia à Comunidade Universitária para subsidiar sua votação". Para o advogado da ADUnB, nesse ponto o Regimento trata da obrigatoriedade da consulta acadêmica, "o que traz a formalidade do processo", segundo ele. "A consulta, portanto, deve ter caráter vinculante", acrescentou, avaliando que o Consuni não teria amparo do Regimento da UnB para decidir por uma consulta informal.
AUTONOMIA - A análise é rechaçada pelo procurador da UnB, Paulo Gustavo Medeiros Carvalho, que vê uma "impossibilidade jurídica" no pedido da ADUnB. "O mandado de segurança é para proteger direito líquido e certo, e não é o que acontece nesse caso. A legislação em vigor oferece duas possibilidades para a consulta acadêmica, e a universidade tem autonomia para deliberar o formato que quiser. Não acredito que a Justiça vá interferir em uma questão que cabe à universidade resolver", avaliou. A lei 9.192, de 1995, que altera a lei 5.540 de 1968, diz que o reitor e o vice-reitor serão nomeados pelo Presidente da República e escolhidos entre professores "cujos nomes figurem em listas tríplices organizadas pelo respectivo colegiado máximo".
Essa é a mesma lei que prevê que, em caso de consulta prévia à comunidade, prevalecerão a votação uninominal e o peso de setenta por cento para a manifestação do pessoal docente em relação às demais categorias. "A lei diz que pode haver consulta prévia. Não é obrigatória. Se não houver a consulta, prevalece a votação do órgão máximo da universidade. É esse o caso da consulta informal prevista para este ano na UnB. Prevalece a decisão do Consuni, órgão máximo da UnB", diz o procurador. Paulo também descarta a possibilidade de confronto entre a decisão do Consuni e o Regimento da UnB. "A obrigatoriedade da consulta não a torna necessariamente formal. O artigo 172 diz que a consulta prévia subsidia a votação no Consuni, e isso está de acordo com o modelo decidido para este ano", afirmou.
Em 2011, o Ministério da Educação divulgou a Nota Técnica 437, que diz: "importante salientar ainda que a realização por associações dos quadros que compõem a universidade ou entidade equivalente de consultas informais à comunidade universitária com a configuração dos votos de cada categoria da forma que for estabelecida, inclusive votação paritária, não contraria qualquer norma posta". A nota destaca ainda que "a consulta prévia não vincula juridicamente o colegiado para elaboração da lista".
A diferença entre consulta formal e informal é que na formal, o resultado da consulta acadêmica vincula necessariamente a inclusão, na lista tríplice a ser encaminhada pelo Consuni à Presidência da República, dos três candidatos mais votados na universidade. Na consulta informal, de posse do resultado da consulta, o Consuni se reúne e tem a palavra final sobre a lista tríplice, com a liberdade de incluir ou não na lista os candidatos mais votados pela comunidade acadêmica. "O que buscamos é trazer um caráter vinculante dessa consulta, ou seja, que os mais votados estejam necessariamente na lista tríplice", disse o advogado da ADUnB.
O pedido de mandado de segurança da ADUnB é em desfavor do reitor José Geraldo de Sousa Junior, por ele ser o presidente do Consuni, segundo o advogado da ADUnB. "O Consuni, que estabeleceu as regras da consulta que questionamos, não tem personalidade jurídica e não pode ser parte na ação", explica. Segundo ele, se o pedido for deferido pela Justiça, as datas da consulta não vão mudar. "O que muda é que, no momento da apuração, os votos dos docentes terão peso de 70%", afirma Rafael Rodrigues de Oliveira.
GOLPE - Dos 10 candidatos a reitor, apenas a professora Ana Valente, da chapa "Uma reitoria valente para honrar a UnB", defendeu a ação da ADUnB. "A ADUnB está sendo coerente. Ela já tinha feito plebiscito sobre a paridade e mais de 80% dos professores votaram pelo respeito à lei", disse, referindo-se ao plebiscito realizado pelos docentes em abril deste ano. "Sou absolutamente favorável à nota da ADUnB. A universidade, como instituição de ensino, não pode desrespeitar a lei", acrescentou.
Os outros candidatos, porém, foram contundentes em avaliações muito distintas das feitas pela professora. "A ADUnB está dando um golpe e espero que ele seja rechaçado", acusou o vice-reitor João Batista de Sousa, candidato a reitor pela chapa "UnB: Excelente e Solidária". "A ADUnB está fazendo isso porque está considerando que seu candidato ganhará com este modelo de 70% para o voto dos docentes. Estou confiante de que o modelo paritário prevalecerá, entretanto a ação em si traz um prejuízo para o processo. É uma questão surpreendente, tumultua, e é ruim para a universidade. Não consigo entender porque fazer esse retrocesso em uma universidade inovadora como a UnB", ressaltou.
Ivan Camargo, candidato pela chapa "UnB somos nós", pediu respeito ao Consuni. "Não quero entrar no mérito da discussão da ADUnB, ela tem de ser independente para tomar as iniciativas que considerar necessárias. Mas, como candidato a reitor, acho fundamental respeitar as decisões do Consuni. Segundo o princípio democrático, um assunto deve ser discutido o quanto for necessário, mas quando a decisão é tomada, tem de seguir a decisão. A meu modo de ver, o formato da eleição já está definido."
Volnei Garrafa criticou a medida não apenas enquanto candidato a reitor pela chapa "Viver UnB", mas também na condição de um dos fundadores da ADUnB. "Fui presidente da associação em 1980 e só tenho a lamentar essa iniciativa. Espero que a justiça não acolha essa solicitação. Com essa medida, a ADUnB traz para o presente uma discussão que está superada. Acho que não vai dar em nada, mas isso cria confusão e apreensão desnecessárias. Temos de produzir paz na UnB", defendeu Volnei.
Ele avaliou como "uma postura surpreendente e contraditória" o fato de a ADUnB acionar a Justiça mesmo participando, com três representantes – dois titulares e um suplente –, da Comissão Organizadora da Consulta (COC), que coordena o processo de sucessão na UnB.
A COC foi constituída no início de julho após decisão conjunta do presidente da ADUnB, Rafael Morgado, e dos coordenadores-gerais do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub), Antonio Guedes, e do Diretório Central de Estudantes (DCE), Octávio Torres. As entidades representativas dos três segmentos acadêmicos se comprometeram a coordenar, por meio da COC, o processo de sucessão na UnB nos moldes da consulta realizada em 2008 – de forma paritária, ou seja, com o mesmo peso eleitoral para cada um dos segmentos.
CONSULTA ÀS BASES - Paulo César Marques, candidato a reitor pela chapa "UnB+50", também estranhou o questionamento da ADUnB devido à sua participação na COC e avaliou que a direção da ADUnB deveria ter consultado as bases antes de acionar a justiça. "Não concordo com essa ação. Somos professores sindicalizados e não fomos consultados. A ADUnB encaminhou plebiscito que se manifestou contra a paridade, mesmo assim participou do processo após a decisão do Consuni, integrando a COC, junto com os outros segmentos acadêmicos. Com essa iniciativa, a ADUnB nega o princípio histórico da associação, que é a autonomia da universidade, e a paridade foi uma decisão autônoma da universidade".
Assim como Paulo César, Márcia Abrahão, candidata pela chapa "O amanhã fazemos juntos", criticou a ausência de consulta prévia aos professores sindicalizados a respeito da ação judicial. "É inadmissível o sindicato propor o descumprimento da decisão do Consuni e entrar na Justiça contra uma decisão do órgão máximo da Universidade", ressaltou Márcia. Sadi dal Rosso, candidato pela chapa "Construindo a unidade", também argumentou que o pedido de mandado de segurança viola a autonomia da Universidade. "Tudo indica que não vão conseguir absolutamente nada, pois acredito que não vai ter um juiz que vai se pronunciar para intervir na autonomia interna da universidade", destacou.
Para Gustavo Lins Ribeiro, candidato pela chapa "Inova UnB", defende que seja respeitada a deliberação do Consuni. "Não tem mais o que ser decidido sobre esse assunto. Se essa foi a posição do Consuni, é a posição a ser obedecida", frisou. Denise Bomtempo, candidata pela chapa "Inovação e sustentabilidade", acredita que a ação da ADUnB será inócua. "Na verdade, essa é uma consulta pública não-vinculativa. Minha opinião é que a medida da ADUnB não vai impactar o processo. A comunidade acadêmica quer escolher suas preferências. É uma consulta paritária para auscultar a comunidade acadêmica. Todos os segmentos participam dentro da paridade", destacou.
Maria Luisa Ortiz, candidata pela chapa "Gira UnB para uma nova gestão", endossou a defesa da paridade. "Estou de acordo com a forma que votamos em 2008. Inclusive fiz um seminário sobre paridade e participei de uma eleição de paridade, então eu não poderia ser incoerente. Os técnicos-administrativos e estudantes têm direito a ter a mesma proporção dos docentes. Sou de acordo com o que foi acordado no Consuni", ressaltou.
COMISSÃO – Entre os representantes da COC, a avaliação foi unânime no sentido de que a ação da ADUnB não muda nada nos trabalhos que têm sido feitos até agora pela comissão. "Nós continuamos nossas reuniões normalmente. Não tenho posição pessoal sobre esse assunto. Vamos aguardar o resultado dessa ação para ver se isso vai afetar nosso trabalho em algum momento", afirmou o professor Ricardo Pezzuol Jacobi, um dos representantes da ADUnB na COC. "A COC não vai paralisar os trabalhos por causa disso. Não sou da diretoria da ADUnB, que tem suas iniciativas, mas acho que essa ação judicial não influencia a COC", acrescentou Paulo Celso dos Reis Gomes, também representante da ADUnB na comissão.
André Sousa Justiniano Ribeiro, representante do DCE na COC, concorda que a ação não impactará os trabalhos da comissão. "Se houver alguma decisão judicial, vamos cumprir, claro, mas acho muito difícil uma decisão alcançar uma consulta informal. A consulta foi estabelecida para seguir a regra da paridade e tudo segue como combinado. Como estudante, faço coro com o que o DCE lançou sobre o assunto", disse. Segundo ele, a ação da ADUnB não vai entrar na pauta da COC. Frederico Cristiano Gonçalves Mourão, representante do Sintfub na COC, avaliou que a ADUnB age "na contramão da comunidade acadêmica". "Existe uma decisão do Consuni, que conta com a participação de todos os segmentos da universidade, sobre o formato da escolha para reitor este ano", afirmou.
RACHA – A iniciativa da ADUnB causou espanto e indignação não só entre os candidatos, mas também nas entidades representativas dos outros dois segmentos acadêmicos. "A gente estranha essa postura, que é lamentável. Como é que decidem isso depois da inscrição das chapas e depois de terem indicado representantes para a COC, que é baseada na paridade?", questiona Mauro Mendes, da coordenação-geral do Sintfub. "Isso é muito ruim para a instituição. A própria ADUnB concordou com a paridade em 2008, que foi o modelo aprovado pelo Consuni para a sucessão em 2012", acrescenta.
"A gente não esperava uma medida dessas por parte da ADUnB. Entendemos que o processo no Consuni foi construído durante todo o semestre. Todos puderam se expressar. Se alguém quisesse um resultado diferente no Consuni, que buscasse convencer os integrantes do Conselho com argumentos, e não por uma interferência judicial numa questão interna da universidade. Essa é uma postura de quem não sabe perder", critica Octávio Torres, da coordenação geral do DCE, que divulgou uma nota na segunda-feira, 23, repudiando a medida.
A nota do DCE explica que as consultas acadêmicas para escolha de reitor podem ser formais ou informais: "Os resultados devem ser levados ao conhecimento do Conselho Universitário, que é o órgão responsável por encaminhar à Presidência da República uma lista tríplice com nomes de possíveis reitores(as). A escolha final cabe ao chefe do Executivo, podendo escolher qualquer um dos três nomes indicados por este Conselho. Embora o estatuto da nossa universidade libere o Consuni de compor uma lista tríplice sem quaisquer escrutínios, é tradicional em nossa universidade que o Conselho ouça a comunidade acadêmica, através de consultas", diz a nota.
LUTA HISTÓRICA – O reitor da UnB, José Geraldo de Sousa Junior, citado no mandado de segurança solicitado pela ADUnB, diz que não acredita que o pedido de mudança nas regras da consulta seja acolhido pela Justiça. "Não vejo como essa medida possa prosperar, tendo em vista que o procedimento decidido pelo Conselho Universitário reproduz a escolha de 2008 e de outras 37 universidades federais. Esse procedimento segue tanto o que prevê a lei quanto o que orienta o MEC sobre o procedimento de formação da lista", afirma o reitor. Seu argumento é semelhante ao usado por Octávio Torres, do DCE: "Segundo o MEC, não há norma legal em contrariedade com consultas paritárias, tanto é que várias universidades fazem a consulta dessa forma", disse o líder estudantil.
Para o reitor, a ação judicial da ADUnB "indica uma postura resistente ao modelo atual de legitimação de escolha de dirigentes". "De certa forma, fragiliza a luta histórica da autonomia da universidade, ao judicializar uma questão que sempre esteve na base dessa luta histórica pela autodeterminação."
ADUNB – O professor Rafael Morgado, presidente da ADUnB, rebateu várias críticas dirigidas à ação judicial. "Não precisamos consultar as bases porque isso já havia ocorrido com o plebiscito que a ADUnB realizou sobre a paridade, quando 82% dos professores se mostraram favoráveis à aplicação da lei, que prevê o peso de 70% para o voto dos docentes, 15% para estudantes e 15% para técnico-administrativos. O resultado do plebiscito legitima a ação judicial", afirmou. Segundo ele, desde o plebiscito a ADUnB vinha discutindo a possibilidade de acionar a Justiça. O pedido do mandado de segurança foi feito à Justiça no dia 20, mesmo dia da homologação das candidaturas na UnB. "Não fizemos isso antes porque toda ação judicial tem o seu tempo correto. Assim que tivemos todos os documentos, demos entrada ao pedido do mandado de segurança", conta.
Rafael afirma que não há incoerência na postura da ADUnB pelo fato de haver professores participando dos trabalhos da COC, instalada sob o critério da paridade na consulta acadêmica. "A direção da ADUnB não está na COC. A COC tem representação de docentes que foram indicados pela direção da ADUnB. Os docentes têm representação na COC, e não a ADUnB". Ele garante que o objetivo da associação não é inviabilizar ou atrasar os prazos previstos para a consulta acadêmica. "Nossa luta é pela formalidade. A consulta vai acontecer naturalmente, a questão em discussão é o formato", ressalta.
Eurípedes da Cunha Dias, tesoureira da ADUnB, contesta o argumento levantado por representantes de estudantes e técnicos e candidatos a reitor de que a ação judicial traz prejuízo à autonomia da universidade. "Esse é um argumento precário, parcial. Há muitas outras questões que definem a autonomia da universidade, como a gestão de seus recursos, do pessoal, as normas de progressão, entre outras", disse, acrescentando que a ADUnB defende uma questão pontual, que não contraria a luta histórica da associação pela autodeterminação da UnB.
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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

O Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha foi criado em 25 de julho de 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, em São Domingos, República Dominicana.
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Em frente a um mural de Athos Bulcão, na Fiocruz/Brasília.
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O objetivo da data é lembrar e dar visibilidade à História de lutas e resistência das mulheres negras no contexto colonial e pós-colonial.
Considero, particularmente, que a data é um marco do Feminismo Negro que se iniciou nos anos 70 e se desenvolveu com o comprometimento de enfrentar as opressões de forma integrada, reconhecendo a conexão entre os sistemas de opressão de gênero, raça/etnia, sexual e de classe.
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PARABÉNS A TODAS NÓS! AXÉ PARA TODAS E TODOS QUE LUTAM CONTRA QUALQUER OPRESSÃO!
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Pesquisa sobre Imagem

Prezad@s, estou fazendo uma pesquisa sobre como uma imagem é percebida, sem pensar na fonte.
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DO QUE VOCÊS PENSAM QUE ESTA IMAGEM TRATA?
Vocês acham que a moça ri por quê? Vocês acham que o rapaz faz aquele gesto e a expressão facial por quê? Que impressão essas atitudes causa em vocês?
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Os resultados serão analisados de forma agrupada e divulgados de forma anônima, sem identificação dos respondentes.
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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Aspectos Psicossociais do Fundamentalismo Religioso / Psychossocial Aspects of the Religious Fundamentalism

UM RASCUNHO PARA UMA ANÁLISE DO FUNDAMENTALISMO:
Fundamentalistas das três grandes religiões monoteístas (Judaísmo, Cristianismo, e Islamismo), mesmo tendo diferentes orientações doutrinárias, compartilham um repúdio semelhante no que se refere à secularização das sociedades contemporâneas, cada vez menos subordinadas à autoridade do sagrado.
O universo psicológico e social de pessoas fundamentalistas é construído a partir de experiências da infância nas quais prevalecem pressões para se adequar à sociedade, em uma conformidade sem desvio, e buscar bodes expiatórios para eventuais falhas.
A oposição sistemática às reivindicações e conquistas de grupos sociais historicamente discriminados é uma das características do fundamentalismo religioso no Brasil, seja qual for o seu cunho, comumente contra demandas das mulheres e do grupo LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) pelo direito a autodeterminação, e contra as tradições de povos indígenas.
Aprofunda-se no país o fundamentalismo de cunho protestante, defendido ideologicamente e mesmo politicamente por um segmento do grupo mais conhecido como o de evangélicos, que como outros movimentos religiosos e conservadores, enfatiza interpretações literais da Bíblia, de acordo com os preceitos das diversas denominações protestantes existentes.
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A DRAFT FOR AN ANALYSIS OF FUNDAMENTALISM:
Fundamentalists of all three great monotheistic religions (Judaism, Christianity and Islam), even with different doctrinal guidances, share a similar rejection in relation to the secularization of contemporary societies, less subject to the authority of the sacred.
The psychological and social universe of fundamentalist people is built from childhood experiences in which prevail pressures to conform to society, without deviation, and seek scapegoats for any flaws.
The systematic opposition to the claims and achievements of historically discriminated social groups is one of the characteristics of religious fundamentalism in Brazil, whatever its nature, often against the demands of women and LGBT (Lesbian, Gay, Bisexual and Transgender) for the right to self-determination, and against the traditions of indigenous peoples.
It deepens in the country the Protestant fundamentalism, defended ideologically and even politically by a segment of the group known as the evangélicos, which, like other religious and conservative movements, emphasize literal interpretations of the Bible, according to the precepts of the various Protestant denominations existing.
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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Blogs são autobiografias da era digital / Blogs are autobiographies of the digital age

Blogs são autobiografias da era digital, a impressão do texto na tela do computador é um espelho para minhas reflexões; por isso, ao escrever no blog, estou falando, literalmente, para mim mesma, enquanto sei que você(s) do outro lado deste espelho/tela me ouvem e também se refletem neste texto.
Mais do que o suposto e vazio trabalho de escrever por escrever, escrever este blog é assumir uma imagem de mim e afirmar uma identidade, e mais do que isso, concomitantemente: é antecipar a sua identificação com essa imagem e a afirmação da sua própria identidade... Seja ela qual for.
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Blogs are autobiographies of the digital age, the printing of the text on the computer screen is a mirror for my reflections; so, on writing on the blog, I am, literally, talking for myself, while I you know that you on the other side of this mirror/screen hear me and also think /reflect yourselvesin this text.
More than the supposed and void work of writing for writing, writing this blog is to assume an image of me and affirm an identity, and more than that, concomitantly: it is to anticipate your identification with this image and the assertion of your own identity... Whatsoever.
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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Para Quê Servem as Administrações Regionais do Distrito Federal?

E por quê são tão dispendiosas para o erário público?
Segue trecho de uma matéria do Correio Braziliense de hoje a respeito do tema. Leia a notícia completa na versão impressa do jornal.
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Detalhe de foto de Adauto Cruz/CB/D.A Press.
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Auditoria revela nepotismo em 24 das 31 administrações regionais do DF
Lilian Tahan
Já se vão quatro anos desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) editou a Súmula Vinculante nº 13, pela qual é vedada a prática de nepotismo nos três poderes da República. No ano passado, as regras para evitar que parentes sejam beneficiados por indicação política com empregos na administração pública foram reafirmadas por meio do Decreto nº 32.751, do Governo do Distrito Federal (GDF). Mas a lei parece não intimidar dezenas de servidores que trabalham em órgãos do Executivo, embora tenham familiares empregados também em repartições públicas locais, uma flagrante afronta às normas legais. Levantamento a que o Correio teve acesso mostra que foram detectadas contratações irregulares em 24 das 31 administrações regionais.
Desde que foi publicado o decreto sobre nepotismo no DF, em fevereiro de 2011, a Secretaria de Transparência faz um acompanhamento periódico sobre a contratação de parentes na administração pública. Do início do ano passado para cá, foram detectados 36 servidores em situação de parentesco, o que gerou 18 exonerações. O último levantamento a que o Correio teve acesso demonstra que há mais 44 nomes envolvidos em processos de nepotismo, o que inevitavelmente vai provocar a demissão de, pelo menos, 22 servidores. A lista será apresentada hoje ao governador Agnelo Queiroz (PT), que pode tomar a decisão de exonerar os funcionários em situação irregular. Ao todo, há 80 funcionários do GDF que se envolveram em situações de nepotismo desde o início de 2011.
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domingo, 8 de julho de 2012

Tenderly

Tenham um domingo delicioso! / Have a delicious Sunday! :)
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TENDERLY (Ouça aqui/ Hear here).
De 1946. Música de Walter Gross e letra de Jack Lawrence, na voz de Lady Day. / From 1946. Music by Walter Gross and lyrics by Jack Lawrence, in the voice of Lady Day.
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The evening breeze caressed the trees tenderly
The trembling trees embraced the breeze tenderly
Then you and I came wandering by
And lost in a sigh were we
The shore was kissed by sea and mist tenderly
I can't forget how two hearts met breathlessly
Your arms opened wide and closed me inside
You took my lips, you took my love so tenderly
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terça-feira, 3 de julho de 2012

segunda-feira, 2 de julho de 2012

VI Congresso Internacional de Estudos sobre a Diversidade Sexual e de Gênero

2 de agosto, das 14h às 16h, coordeno a Sessão de comunicação Mulheres e subjetividades, na Sala 305 / PAF-3.
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Depois, em 3 de agosto, das 16h30 às 18h30, coordeno a Mesa coordenada Desdobramentos de gênero e orientação sexual: psicologia social e política, na Sala 310 / PAF-3, na qual também palestrarei. Leia a programação completa AQUI.
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