segunda-feira, 29 de abril de 2013

Paulo Vanzolini (1924-2013)

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RONDA, obra-prima de Paulo Vanzolini, falecido ontem, domingo.
Ouça na voz de sua primeira intérprete, Márcia, aqui.
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De noite eu rondo a cidade
A te procurar, sem encontrar
No meio de olhares espio em todos os bares
Você não está
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Volto pra casa abatida
Desencantada da vida
O sonho, alegria me dá
Nele você está
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Ah, se eu tivesse quem bem me quisesse
Esse alguém me diria:
Desiste, essa busca é inútil
Eu não desistia
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Porém, com perfeita paciência
Volto a te buscar
Hei de encontrar
Bebendo com outras mulheres
Rolando um dadinho
Jogando bilhar
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E neste dia então
Vai dar na primeira edição
Cena de sangue num bar
Da avenida São João.
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domingo, 28 de abril de 2013

Imagens de Negros, Negras Imagens* - uma reflexão

Na imagem acima, os atores Ruth de Souza e Sérgio Cardoso (que era branco, mas foi pintado na famigerada técnica blackface) em cena da novela A Cabana do Pai Tomás (Globo, 1970).
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IMAGENS DE NEGROS, NEGRAS IMAGENS - Uma reflexão
Jaqueline Gomes de Jesus
Doutora em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações pela Universidade de Brasília - UnB e professora do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal - UNIPLAN
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Cada cor de pele de um grupo social é traduzida por e em um conjunto imenso e variado de símbolos, dependendo da cultura, da história de vida e dos pontos-de-vista das pessoas circunscritas a essa ou aquela cultura: a imagem que se tem de diferentes matizes não pode ser interpretada, simploriamente (por naturalização), como a expressão de sensações primárias: imagens das coisas são construídas socialmente, as quais sofreram bruscas transformações ao longo da História da humanidade.
Apesar das expectativas, fotografias nem sempre guardam similaridade com aquilo ou quem representam, visto serem dependentes de fatores físicos determinados, tais como o tipo de filme empregado, grau de iluminação e qualidade da revelação; esse processo é controlado por pessoas, que em função dos fins almejados manipulam variáveis a partir da percepção que se têm delas, revelando as insuficiências das palavras para descrever a consciência social (Martins, 2008).
As pessoas são, normalmente, percebidas de forma diferente dos objetos, os quais, geralmente, não são percebidos como capazes de perceber. Nos contextos do misterioso, do religioso ou do sagrado podemos chegar a conclusões diversas dessa. Os seres humanos se percebem a partir de pressupostos psicológicos e sociais, mais do que "factuais", e esse processo psicossocial de percepção - como relatava Aroldo Rodrigues, no seu livro Psicologia Social (1996) - é determinado por fatores como os valores, atitudes, tendenciosidades cognitivas e estereótipos do perceptor face ao estímulo percebido.
Postulava, o fisiólogo russo Ivan Pavlov, que o preconceito seria uma forma de economia psíquica, por meio da qual as pessoas tentam facilitar seu entendimento do mundo por meio da adoção de imagens generalistas, e geralmente parciais ou falsas, acerca dos indivíduos e grupos. Tal concepção não tem sido contestada pelos psicólogos sociais, também não se têm proposto análises divergentes de seus fundamentos e repercussões. Com isso quero dizer, como constatação e não como crítica, que hoje temos isso como um princípio, a partir do qual se desenvolvem teorizações, pesquisas e intervenções no campo dos estereótipos, dos preconceitos e das discriminações (Pérez-Nebra & Jesus, 2011).
Afirmou Nietzche, em Além do Bem e do Mal, que "cada povo tem sua tartufice própria, que chama de suas virtudes. - o que se tem de melhor não se conhece - não se pode conhecer" (§ 249, p. 157, 1998). Dada essa perspectiva, não espanta o fato de os brasileiros serem cínicos no que concerne à questão do racismo, titulando-se como "democratas raciais", enquanto o preconceito e a discriminação contra a população negra transborda em todos os âmbitos da sociedade brasileira. O dito popular "só cego não vê" representa com propriedade a percepção do racismo pelo brasileiro médio: nega-se que ele exista, apesar dos indícios apontarem em uma direção diametralmente oposta à da negação.
As imagens das pessoas negras nas sociedades ocidentais pós-colonialistas foram construídas sobre estereótipos que variam, de sentimentos desagradáveis associados à "feiúra", ao grotesco, imagem que transparece desde os livros didáticos - o livro "Superando o Racismo na Escola", organizado por Kabengele Munanga, é repleto de exemplos -, passando pelos jornais e revistas e despontando nos populares programas televisivos.
A imagem psicológica negativa é reforçada pelo etnocentrismo na manipulação dos recursos audiovisuais: aos negros são aplicadas as mesmas técnicas de fotografia e filmagem comumente construídas para e dirigidas às pessoas de pele clara, sem qualquer adaptação às características de pessoas com peles com maior concentração de melanina, o que redunda em prejuízo visual para o representado, cuja figura não é reproduzida de maneira tecnicamente adequada.
O estereótipo, nessa conjuntura resultante de uma mescla de ignorância e preconceito tecnologicamente estruturados, é reforçado pela difusão inapropriada da imagem das/dos negras/os, ou melhor, de qualquer um(a) que tenha uma coloração de pele um pouco mais escura do que a estabelecida pela noção massificada de "beleza", portanto, afigura-se que, caso se pretenda transformar positivamente a imagem marginalizada que a cultura racista produziu, devem-se mudar não apenas os conceitos, mas também o modo como são abordados os instrumentos de criação/manipulação das imagens.
Não faltam alternativas para o aprimoramento da exposição das figuras negras nos meios de comunicação imagéticos - televisão, jornais e revistas. Faz-se mister discorrer com base na experiência e em entrevistas com pessoas envolvidas na manipulação da imagem humana: jornalistas, maquiadores, fotógrafos, inquirindo-as quanto ao diferencial da imagem do homem e da mulher negros.
A imagem que se tem das pessoas, mais do que ser tão-somente um registro do "real", é, por si só, uma ontologia: existe um arcabouço de pressupostos sobre os seres humanos, que desenham, na mente de quem percebe, não apenas nossas imagens, mas nós mesmas/os, sejamos nós quem/como formos, mas geralmente em prejuízo dos grupos historicamente excluídos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Martins, J. S. (2008). Sociologia da Fotografia e da Imagem. São Paulo: Contexto.
Munanga, K. (2001). Apresentação. Em Munanga, K. (Org). Superando o Racismo na Escola. Brasília: Ministério da Educação.
Nieztche, F. (1998). Além do Bem e do Mal: prelúdio a uma filosofia do futuro. São Paulo: Companhia das Letras.
Pérez-Nebra, A. R. & Jesus, J. G. (2011). Preconceito, Estereótipo e Discriminação. In C. V. Torres & E. R. Neiva (Orgs.), Psicologia Social: principais temas e vertentes, 217-237. Porto Alegre: ArtMed.
Rodrigues, A. (1996). Psicologia Social. Petrópolis: Vozes.
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* O título faz referência à histórica exposição "Negras Memórias, Memórias de Negros", realizada em 2003, em São Paulo, sob a curadoria de Emanoel Araújo. Clique aqui para saber mais sobre o artista e sua trajetória.
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sábado, 27 de abril de 2013

Novo Artigo Publicado: "O Desafio da Convivência"!

Acabo de receber em casa o meu exemplar da Revista Psicologia: Ciência e Profissão (ano 33, nº 1), na qual foi publicado meu artigo "O Desafio da Convivência: Assessoria de Diversidade e Apoio aos Cotistas (2004-2008)"!
O Conselho Federal de Psicologia, editor da revista, ainda não publicou esta edição online, mas assim que ela sair repassarei o link, e maiores detalhes sobre o trabalho.
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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Guia Rápido para uma Sólida Revisão de Artigo Científico

Abaixo apresento uma síntese de passos sugeridos para revisores de artigos científicos empreenderem uma revisão com credibilidade, eficiente e produtiva. O texto completo está disponível para leitura, em inglês, pelo link http://publications.agu.org/files/2012/12/PeerReview_Guide.pdf.
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Passo 1 - Você tem conhecimento apropriado na área?
NÃO - Recuse, e se possível indique outros revisores.
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Passo 2 - Você tem um relacionamento significativo com algum dos autores?
SIM - Recuse, e se possível indique outros revisores.
NÃO - ACEITE REVISAR O ARTIGO.
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Passo 3 - Ao fazer uma primeira leitura do artigo, qual é a sua avaliação a princípio?
a) PUBLICÁVEL - Faça uma segunda leitura, para checar detalhes metodológicos, e uma terceira leitura, para avaliar a organização do texto e a escrita. Redija uma revisão completa para o(a) editor(a).
b) COM ERROS, PODENDO SER CORRIGIDO - Documente as falhas encontradas e indique ao(à) editor(a) necessidades de correção.
c) IMPUBLICÁVEL - Documente as falhas encontradas e informe ao(à) editor(a).
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domingo, 21 de abril de 2013

Por Causa de Você

Em 1957, um compositor em início de carreira, Tom Jobim, apresentou à grande Dolores Duran uma canção dele e de Vinícius de Moraes, ainda sem letra. Em três minutos Dolores compôs a letra de "Por Causa de Você".
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POR CAUSA DE VOCÊ
Dolores Duran
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Ah, você está vendo só
Do jeito que eu fiquei e que tudo ficou
Uma tristeza tão grande
Nas coisas mais simples que você tocou
A nossa casa, querido
Já estava acostumada guardando você
As flores na janela
Sorriam, cantavam, por causa de você
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Olhe, meu bem
Nunca mais nos deixe, por favor
Somos a vida, o sonho
Nós somos o amor
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Entre, meu bem, por favor
Não deixe o mundo mau
Lhe levar outra vez
Me abrace simplesmente
Não fale, não lembre
Não chore, meu bem
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quinta-feira, 18 de abril de 2013

PROGRAMAÇÃO DO II PSINEP

PROGRAMAÇÃO DO II PSINEP - II Encontro Nacional de Psicólogas(os) Negras(os) e Pesquisadoras(es) das Relações Raciais e Subjetividades
04 a 07 de julho de 2013
FAFIRE (Faculdade de Frassinetti do Recife)
http://anpsinep.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/12/II-PSINEP-PROGRAMA%C3%87%C3%83O1.pdf
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quarta-feira, 17 de abril de 2013

REFAZENDA

Já muito se escreveu e se falou sobre essa música que ainda encanta como um mantra, literalmente. O poeta chegou a afirmar, para quem questionou uma vez se a canção era uma referência à ditadura militar (foi composta em 1975), que ela era apenas um jogo de palavras, sem nenhuma intenção de engajamento político subentendido. A riqueza e a amplitude da letra permite e estimula múltiplas interpretações; eis a minha humilde opinião:
O tempo é o senhor de tudo, que quase sempre nos passa despercebido, mas quando abrimos os olhos para seu moto contínuo, há os que se desesperam, e os que o degustam, como no mito afrobrasileiro da Orixá Nanã, que trabalha as coisas como se tivesse a eternidade pela frente. Não a temos, porém penso que há momentos em que nos faz muito bem agir como se tivéssemos.
Na casa da minha Vó Terezinha há grandes abacateiros, que hoje não frutificam com a constância da minha infância. Os abacates demoram a nascer, e na pressa de comê-los várias vezes minhas tias coletavam os frutos verdes para comer com sal, gostavam, comiam também manga verde, pelas mesmas razões.
O ato do abacateiro gerar abacates é demorado, e quem queira sentir o prazer de comer um delicioso abacate maduro (no qual minhas tias polvilhavam bastante açúcar cristal), deve ser paciente, o que não significa que não possa ter outros prazeres mais imediatos e fugidios, como os tomates e os mamões, que nascem em beira de estrada como os chuchus dos antigos ditados.
Isso lembra o amor, que pede um vagar para se consolidar, diferentemente das paixões. Os abacateiros nos ensinam a sermos carinhosos com o tempo, quem sabemos podemos ensiná-los a serem mais fogosos nos tempos em que tudo pode ser refeito, as fazendas e os fazeres? Nesse ponto somos como os abacateiros, isto é, quando nutrimos cuidadosa e carinhosamente um amor, dos tantos possíveis. Como os abacateiros, somos do mato porque, mesmo vivendo nas modernas cavernas de concreto ou mesmo de sapê ou pau-a-pique, somos vivos e da natureza somos parte, e ela somos, e dela dependemos para continuar vivendo.
A força do poema reside na admiração que podemos prestar mesmo às coisas que, aos nossos olhos, parecem mais simples, e que quase sempre não conseguem nos ouvir. No fundo, vamos nos refazendo como pessoas cada vez que vislumbramos o mundo e os que nele habitam, incluindo a nós.
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REFAZENDA
Gilberto Gil
Abacateiro acataremos teu ato
Nós também somos do mato como o pato e o leão
Aguardaremos brincaremos no regato
Até que nos tragam frutos teu amor, teu coração
Abacateiro teu recolhimento é justamente
O significado da palavra temporão
Enquanto o tempo não trouxer teu abacate
Amanhecerá tomate e anoitecerá mamão
Abacateiro sabes ao que estou me referindo
Porque todo tamarindo tem o seu agosto azedo
Cedo, antes que o janeiro doce manga venha ser também
Abacateiro serás meu parceiro solitário
Nesse itinerário da leveza pelo ar
Abacateiro saiba que na refazenda
Tu me ensina a fazer renda que eu te ensino a namorar
Refazendo tudo
Refazenda
Refazenda toda
Guariroba
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terça-feira, 16 de abril de 2013

LADY, LADY, LADY

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LADY, LADY, LADY
Joe Sposito
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Frightened by a dream, you're not the only one
Running like the wind, thoughts can come undone
Dancing behind masks, just sort of pantomime
But images reveal whatever lonely hearts can hide
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Lady, lady, lady, lady
Don't walk this lonely avenue
Lady, lady, lady, lady
Let me touch that part of you
You want me to
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Lady, lady, lady, lady
I know it's in your heart to stay
Lady, lady, lady, lady
When will I ever hear you say
I love you
.
Time like silent stares, with no apology
Move towards the stars, and be my only one
Reach into the light, and feel love's gravity
That pulls you to my side, where you should always be
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Lady, lady, lady, lady
Don't walk this lonely avenue
Lady, lady, lady, lady
Let me touch that part of you
You want me to
.
Lady, lady, lady, lady
I know it's in your heart to stay
Lady, lady, lady, lady.
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quarta-feira, 10 de abril de 2013

VOLTA POR CIMA

Na voz de Maria Bethânia, no álbum Drama:
Do genial compositor Paulo Vanzolini, também autor de RONDA:
Ouça aqui, e não se esqueça:
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Chorei, não procurei esconder
Todos viram, fingiram
Pena de mim, não precisava
Ali onde eu chorei
Qualquer um chorava
Dar a volta por cima que eu dei
Quero ver quem dava.
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Um homem de moral não fica no chão
Nem quer que mulher
Venha lhe dar a mão
Reconhece a queda e não desanima
Levanta, sacode a poeira
E dá a volta por cima!
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AS MULHERES CANDIDATAS AO CAD E CONSUNI - UnB

Caros Colegas,
As candidatas ao CAD e CONSUNI da UnB (ADALVA, ELIANE, GLORIA, JAQUELINE E SUSANA) não representam interesses partidários, nem de grupos e nem da administração, como têm pregado os opositores.
O que queremos de fato são pessoas preparadas e comprometidas com o segmento de servidores e que possam fazer a diferença na hora de debater temas polêmicos como:
- Flexibilização de carga horária;
- Plano de Desenvolvimento, mestrado e doutorado;
- Condições de trabalho;
- Assédio moral;
- Política de gestão de pessoas;
- Qualidade de vida no trabalho, dentre outros.
VOTEM PELA CAPACIDADE, PELA INOVAÇÃO E POR RESPEITO AOS SERVIDORES DA UnB!
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domingo, 7 de abril de 2013

Isto É reconhece: As Cotas Deram Certo

E continuarão dando certo! Agora, é preciso aprofundar as mudanças na estrutura racista brasileira. Leia a matéria completa clicando aqui.
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sábado, 6 de abril de 2013

VOTE NAS MULHERES DA UnB!

Caros Colegas,
Nós, servidoras e servidores técnico-administrativos da UnB, podemos ter representantes com perfil adequado para nos defender de forma plena e qualificada nos Conselhos Universitários!
No histórico de nossa luta, não tivemos representação paritária que pudesse efetivar conquistas para o segmento, pertinentes as reais necessidades de um plano de carreira mais justo e equânime com o nosso trabalho e dedicação institucional. As pessoas que se predispuseram a fazer isso vinculam-se a grupos ideológicos oposicionistas e/ou partidários, e utilizam esse espaço de diálogo para fortalecer as suas coligações, tornando inexpressiva a representatividade do nosso segmento.
As discussões propostas pela maioria desses colegas baseiam-se em pautas incipientes e seus discursos tem sido repetitivos e sem a clareza técnica necessária para tratar a matéria em questão e/ou sem argumentos políticos aprofundados e fundamentados no contexto.
Precisamos de pessoas com desenvoltura, conhecimento e experiência nas temáticas que envolvem a nossa relação de trabalho, que possam, no exercício de sua capacidade analítica, apresentar propostas respaldadas na construção dialógica e participativa.
Sendo assim, nós disponibilizamos à Eleição para o CONSUNI E CAD, nos dias 10 e 11 de abril, os nomes abaixo relacionados:
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Para o CONSUNI:
Adalva Alcoforado
Eliane Aparecida dos Santos
Gloria Janda Parente Timbó
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Para o CAD
Gloria Janda Parente Timbó
Jaqueline Gomes de Jesus
Susana Xavier
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PORQUE NOS CANDIDATAMOS AO CAD E AO CONSUNI
Adalva, Eliane, Gloria, Jaqueline e Susana
Têm posicionamento político, e não partidário! Não levantam bandeiras, defendem ideias e propostas coerentes, de interesse de nossa comunidade, e não de alguns grupos apenas.
Estão preparadas para defender com argumentos sólidos, técnicos e com propriedade todas as temáticas que envolvam a relação das servidoras e dos servidores com a Administração da UnB, como representante legítima, e não como mensageira de outros interesses.
Entendem que dentre as demandas mais urgentes está a luta pela melhoria das condições de trabalho; a maior efetividade da política de gestão de pessoas; a valorização das/os servidoras/es, em todos os sentidos; o enfrentamento a toda forma de discriminação e de assédio moral!
Para nós, essa é uma plataforma política mínima de alguém que realmente queira representar as/os servidoras e servidores no CAD e CONSUNI, e é a nossa posição!
VOTE POR UMA REPRESENTATIVIDADE EFETIVA, VOTE NAS MULHERES DA UnB!
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