quinta-feira, 24 de março de 2016

Apoie o Projeto Gênero e Diversidade na Escola


O Projeto Diversidade Sexual e de Gênero na Escola (DSG), que inclui o Curso Gênero e Diversidade na Escola (GDE), realizado pela UFRJ, ocorre desde 2006, no Rio de Janeiro, tendo capacitado milhares de professores e demais trabalhadores da Educação. Nesta edição de 2016 precisamos de apoio financeiro para arcar com custos, não cobertos, como transporte e alimentação de integrantes da equipe.

Acesse https://www.vakinha.com.br/vaquinha/projeto-genero-e-diversidade-na-escola



domingo, 20 de março de 2016

Lançamento do livro "Ainda que tardia: escravidão e liberdade no Brasil contemporâneo"

Convite da autora Jaqueline Gomes de Jesus para o lançamento do primeiro livro brasileiro, no campo da Psicologia, a abordar o problema do trabalho escravo na atualidade: "Ainda que tardia: escravidão e liberdade no Brasil contemporâneo".
QUANDO? 21/03/2016 (Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial), às 18h30.
ONDE? Livraria Universitária Gramma-Educam (Cândido Mendes), Rua da Assembleia 10, Rio de Janeiro.


quarta-feira, 16 de março de 2016

Ainda que tardia: escravidão e liberdade no Brasil contemporâneo


"AINDA QUE TARDIA: Escravidão e Liberdade no Brasil Contemporâneo" (Gramma Editora, 102 pgs., R$ 28) é o único livro, escrito por uma psicóloga, a tratar do drama da escravidão no Brasil contemporâneo.

Em 2005, Jaqueline Gomes de Jesus defendeu a Dissertação de Mestrado “Trabalho Escravo no Brasil Contemporâneo: Representações Sociais dos Libertadores” no Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília, a qual foi aprovada. Desde então, nenhuma outra pesquisa sobre o assunto foi publicada na área de Psicologia, exceto um capítulo de livro e um artigo científico, ambos de sua autoria.

Podem ser classificadas em três grupos as pessoas que vivenciam o drama da escravidão na atualidade: o das escravizadas, o das que escravizam e o das que libertam. O grupo dos libertadores foi o investigado, buscando-se conhecer, por meio de seus relatos, o que pensam e sentem acerca de seu trabalho de libertar, e da exploração na relação trabalhadores escravos e escravocratas.

A pesquisa permite repensar a História a partir da ótica dos oprimidos, ao constatar que, ainda hoje, um número vultoso de seres humanos não tem acesso a trabalho digno, ao amparo das leis, a alimentação, a saúde pública, a moradia e, algumas vezes, sequer à compaixão.

O desafio posto pela escravidão contemporânea exige que mais pessoas a conheçam e, se quiserem, possam enfrentá-la. Se não salvando gente de uma condição subumana, ao menos denunciando; se não denunciando, ao menos estudando e propondo estratégias de intervenção, como se faz neste livro; e, se não intervindo, ao menos entendendo a questão e levando a mensagem à frente. Ela também nos torna libertadores, e nos liberta.

Entre as suas diversas conclusões, o livro demonstra que o trabalho dos libertadores, ao denunciar para a sociedade que a escravidão existe, é gravíssima e deve ser combatida em diferentes campos, não está apenas realizando um ideal de cidadania e justiça, relacionado à ideia de liberdade, mas também está se empoderando simbolicamente.

A superação dessa forma de exploração do trabalho exige não apenas ações locais e incisivas de resgate e remuneração imediata dos escravizados, mas principalmente a viabilização de modelos alternativos de empregabilidade, por meio da inclusão dos trabalhadores em novas redes sociais e laborais.

O problema da escravidão, culturalmente estruturado na hiper-hierarquizada sociedade brasileira, demanda a utilização e o máximo aproveitamento de tecnologias humanas de mudança psicossocial.

O livro é recomendado pela profa. Adonia Antunes Prado, da UFRJ, tem prefácio do prof. Ricardo Rezende Figueira, da UFRJ, e é apresentado pela profa. Leny Sato, da USP.

"Ainda que tardia: escravidão e liberdade no Brasil contemporâneo" será lançado em 21 de março, 2ª feira, Dia Internacional de Luta pela eliminação da Discriminação Racial, a partir das 18h30, na Livraria Universitária Gramma-Unicam (Rua da Assembleia 10, Rio de Janeiro).

sábado, 12 de março de 2016

AINDA QUE TARDIA: Escravidão e Liberdade no Brasil Contemporâneo

Lançamento do meu novo livro, AINDA QUE TARDIA: Escravidão e Liberdade no Brasil Contemporâneo, único no campo da Psicologia que discute as questões psicossociais envolvidas na persistência e no enfrentamento ao trabalho escravo no Brasil contemporâneo:


Recomendação de Adonia Antunes Prado (UFRJ)
Prefácio de Ricardo Rezende Figueira (UFRJ)
Apresentação de Leny Sato (USP)


Será em 21 de março, 2ª feira, Dia Internacional de Luta pela eliminação da Discriminação Racial, a partir das 18h30, na Livraria Universitária Gramma-Unicam (Rua da Assembleia 10, Rio de Janeiro)

Ser Psicóloga Ser Mulher


segunda-feira, 7 de março de 2016

Roda de Conversa sobre Transfeminismo no PreparaNEM

Como parte da programação do Dia Internacional de Todas as Mulheres, hoje coordenei uma roda de conversa, sobre transfeminismo, para as/os alunas/os do PreparaNem, cursinho pré-vestibular do Rio de Janeiro para pessoas trans.


A biblioteca do PreparaNem cresceu com estas obras que doei. Adoraram e já começaram a ler lá mesmo!

Foi bom demais concluir a atividade com tanto amor, festa e parabéns dessa gente jovem, linda e inteligente pelo meu aniversário (que é hoje)! Obrigada amadas/os!!! Isso não tem preço.

domingo, 6 de março de 2016

Fraudes Institucionais nas Cotas para Negros

Bonites, vou começar o dia desabafando sobre um tema que me incomoda não há dias, não há meses, mas há anos: a farsa na implementação das cotas para negros na Administração Pública Federal.

Gente, abram os olhos. O problema não é só dos brancos que estão entrando nas universidades e demais órgãos da APF por meio de fraude, pior são as instituições que não distribuem as vagas por cotas adequadamente: não disponibilizam as vagas, por meio de subterfúgios, como a divisão das vagas da instituição por departamentos, comum nas seleções docentes, o que inviabiliza a execução da Lei; ou as que divulgam número de vagas por cota para negros menores do que deveriam ser.

Ah, tem ainda os que aplicam o número de vagas sim, mas criam normas em que as cotas caem no vazio, os cotistas têm de alcançar as maiores notas mesmo, o que faz com que a Lei seja nula na prática.

JÁ ESCREVI A RESPEITO DISSO, PORTANTO ME PREOCUPA QUE MAIS NINGUÉM NEM INSTITUIÇÃO ALGUMA ESTEJA AVERIGUANDO ISSO!

Não estou falando no vazio, tá. Aliás estou acompanhando um caso concreto, por isso não posso falar dele. Às minhas próprias custas, porque todos os órgãos da APF que consultei a respeito (nem precisa citar Seppir nos comentários, tá. Leia até o fim), inclusive suas ouvidorias, me informaram que eu deveria denunciar individualmente e levar minha suspeita, eu mesma, ao Ministério Público do estado.

Ou seja, ABRAM OS OLHOS, muito concurso público tá rolando sem qualquer acompanhamento de órgãos federais, e sua "fiscalização" está nas costas de pessoas que ousam denunciar e gastar do seu bolso para entrar com ações contra!