terça-feira, 22 de novembro de 2011

Olhares sobre a Escravidão Contemporânea


Acaba de ser publicado pela editora da Universidade Federal do Mato Grosso - UFMT o livro "Olhares sobre a Escravidão Contemporânea: novas contribuições críticas", organizado pelo Grupo de Pesquisas em Trabalho Escravo Contemporâneo - GPTEC da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Sou autora do capítulo "A Cabeça do Libertador", única contribuição da Psicologia brasileira para esse campo de pesquisa-ação.

Já propus aos colegas do GPTEC organizarmos um lançamento na Capital Federal.


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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

II Encontro Nacional de Desenvolvimento de Pessoal



Hoje é o último dia do II Encontro Nacional de Desenvolvimento de Pessoal, que está sendo realizado no centro de convenções (Parlamundi) anexo ao Templo da Boa Vontade.


O evento está disponibilizando muitas técnicas e relatos de experiências preciosos sobre a questão do Treinamento, Desenvolvimento e Educação (TD&E) no âmbito da Administração Pública Federal.


Creio que um dos maiores desafios para a política de desenvolvimento de pessoas no serviço público, além do convencimento dos gestores acerca da importância de capacitar seu pessoal, é reconhecer oficialmente que não é necessário compensar no trabalho o tempo investido em capacitação.


A manutenção dessa obrigatoriedade parte da concepção de que a pessoa está "deixando de trabalhar", quando na verdade ela está se desenvolvendo para melhorar seu desempenho no trabalho. Assim, impõe-se ao servidor uma dupla jornada, um duplo e injuso investimento laboral.


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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A Hipocrisia do Eixão da Morte

Fonte da foto acima aqui.




Hoje, no Eixão Norte, houve mais um acidente gravíssimo e a morte de uma brasileira, que vai para a conta daqueles que, morando ou não em Brasília, opõe-se ao projeto de construção de muretas nesse eixo rodoviário que corta ao meio o Plano Piloto, e que tantos choques frontais tem possibilitado.

Busca-se sempre culpar os motoristas, a educação de trânsito, etc. Isso tudo se torna miserável quando se lembra que vidas estão em jogo, além de que, em alguns casos, males súbitos podem ser a "causa", como o sofrido pela jovem de 25 anos chamada Marina Monteiro de Queiroz, agora falecida (leia reportagem aqui).

Infelizmente, não foi a primeira nem será a última morte, se nada for feito. Vergonha da inoperência e da inação, seja em razão da economia ou da estética.


E, novamente, provamos aos críticos de Brasília que nós, os brasilienses, valorizamos mais os terrenos baldios do que as pessoas.




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Nossas Qualidades

Há alguns anos tive o prazer de assistir um concerto na Ópera de Manaus. Conversando com os meus vizinhos de camarote descobri paulistas e alemães. Ao saber que sou candanga (apesar de jovem, permito-me chamar assim às vezes), o casal de paulistas, de forma automática e deseducada, falou que eu vivia na cidade da corrupção. Ao que os alemães perguntaram: “Você é corrupta”?


Não entrarei nos detalhes da minha resposta, aliás bem didática, tanto para paulistas quanto para alemães, mas o episódio serve para refletirmos sobre quem somos e como somos vistos, os brasilienses.


Se há uma característica que desenvolvemos com precisão, ao longo deste meio século de capital, provinciana, mas federal, foi o cinismo.



Muitos aspectos de nossa identidade, vistas por outros como defeitos, são nossas qualidades de sobreviventes; o cinismo é uma excelente estratégia quando se vive em um faroeste, onde ideias velhas enfrentam, diariamente, ideais ainda não realizados.



Se já há algo de muito refinado em nossa cultura é essa capacidade impressionante de ironizar nossos limites, e os dos outros, com um sorriso afável. Qualidade bem particular dos brasilienses que os pósteros aprofundarão mais habilmente do que nós, que ainda levamos toda crítica a sério e rimos pouco de nossa pequenez.



Esse é um ponto crucial para quem quiser nos entender, inclusive nós mesmos: temos um imenso potencial para rir de nós, o qual, porém, aproveitamos mal, nessa mania de querer nos ver como pessoas sempre melhores, e corretas.



Daí um de nossos defeitos, somos presunçosos, mas não nos reconhecemos como tais.



Certa feita um colega se disse insultado porque lhe falei isso, dizia-se brasiliense “e, certamente, quem mora no Itapoã não tem a soberba do pessoal do Plano”. Pode ser, mas pessoalmente não faço essa acepção de pessoas em função do bairro/região onde moram nesta cidade fragmentada.



Apesar de ter nascido na Asa Sul e andado grande parte da minha infância e adolescência no triângulo entre o Setor “O”, Taguatinga Norte e a Asa Norte, não vejo problema algum em reconhecer que, por sermos habitantes da Capital Federal, supostamente cosmopolita, às vezes perdemos a noção dos pequenos problemas que deveríamos resolver no dia-a-dia e nos alçamos a vôos muito altos, filhos da fundação que somos, porém descrentes do amanhã, estáticos perante um passado tombado como eterna modernidade. Nem mesmo o tempo é eterno.



Então, porque sorrimos cinicamente para suportar o achaque diário e impune dos presunçosos, corruptos e poderosos, disseminamos nesta cidade uma doença, ela se chama normopatia.



A normopatia é a epidemia social que assola Brasília por dentro, como o ovo na galinha. Esse mal nos paralisa e à nossa ética, e nos faz crer que tudo isso que aí está é certo, que nossas normas estão corretas. Para quê (nos) questionar? E quem foge dos padrões dessas normas é vítima dos diferentes filhotes do apartheid que dividiu Brasília em regiões, afastadas, para ricos e para pobres, para negros e para brancos, condomínios e invasões, e cada grupinho no seu quadradinho.



Quanto sofrimento ainda haverá por conta de nossa imaturidade? Mas, se tudo der certo, riremos mais de nós mesmos.



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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Entrevista sobre Discriminação nas Escolas


Fui entrevistada pela TV Record para falar sobre um caso de discriminação em uma escola (bullying) que chegou ao ponto da agressão.

Assista aqui.

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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

30ª Feira do Livro de Brasília



Será realizada, de 11 a 20 de novembro, a 30ª edição da Feira do Livro de Brasília, sob o tema “Quem não lê, mal ouve, mal fala e mal vê”, em homenagem a Monteiro Lobato.


A patrona desta edição da Feira será a jornalista Dad Squarisi.


Os visitantes poderão assistir palestras, participar de oficinas e bate-papos com autores, assistir apresentações teatrais, além de, obviamente, poder folhear e comprar livros!


Entre os autores confirmados estão Marina Colassanti, Eloísa Cartonera, Kangni Alem, Philippe Davaine, Joe Hayes, Jonas Ribeiro, Anna Cláudia Ramos, Laura Muller, Jorge Oliveira e outros.


Para maiores informações sobre a Feira, clique aqui, para acessar o informe completo da Secretaria de Estado de Turismo.


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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Gestão Com Pessoas - Inclusão na Gestão de Pessoas


A próxima palestra do projeto Gestão Com Pessoas será no dia 17/11, quinta-feira, com o professor Cláudio Vaz Torres/IP, sobre Inclusão na Gestão de Pessoas.

Local: Auditório da Reitoria, Prédio da Reitoria
Horário: das 11h às 12h30

Veja a programação completa e as apresentações das palestras passadas no site do Decanato de Gestão de Pessoas (aqui).

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sábado, 5 de novembro de 2011

Indo Palestrar


Com penteado novo e mais moderno!
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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Vamos Falar de Sexo

Alfred Kinsey na capa da revista Time.



Neste domingo, 5 de novembro, das 8h às 12h, debaterei, junto com alunos da UNIP, o filme Kinsey - Vamos Falar de Sexo, que trata da vida e obra do biólogo e sexólogo norte-americano que no começo do século XX publicou estudos revolucionários, e até hoje utilizados como referência, sobre a sexualidade humana.


O debate faz parte do projeto "Luz, Câmera e Emoção: A Psicologia no cinema", espaço de debates sobre tema atuais e relvantes para a formação na Psicologia, cuja temática geral é "Psicologia, Diversidade Sexual e Promoção de Saúde".


Segue um diálogo interessante do filme:


"Dando aula


Kinsey: Quem pode me dizer qual parte do corpo humano pode aumentar cem vezes de tamanho. Você, senhorita?


Senhorita: [com cara de indignada] Estou certa que eu não sei. E você não tem direito de me fazer tal pergunta numa classe mista.


Kinsey: Eu me referia a pupila do seu olho, mocinha. E acho que tenho que lhe informar que você vai ficar muito desapontada".


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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Athos Bulcão na Fiocruz


Em frente aos azulejos de Athos Bulcão no prédio da Fiocruz, no Campus Universitário Darcy Ribeiro, Asa Norte - Universidade de Brasília.

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Viagem Solitária de João W Nery



Ontem, no feriado do Dia dos Finados, depois de assistir o filme Contágio (bom, apesar de não desenvolver alguns personagens), fui à Livraria Cultura e comprei a excelente autobiografia Viagem Solitária, de João W. Nery.


Estou lendo compulsivamente desde então, e já estou terminando o livro! Vale a pena conhecer as memórias desse homem que viveu a sua diferença em um Brasil tumultuado politicamente, mas buscou saídas para ser quem ele era. Uma história apaixonante ("Leiam-no e humanizem-se", escreveu Antônio Houaiss sobre a primeira biografia do autor, chamada Erro de Pessoa)!


Obrigada, "Juanito"! Que linda estória a sua. Acho que o título do livro devia ser outro: Viagem Solidária, pois sempre te vejo da infância até hoje, cercado de pessoas que te amam, mesmo que algumas delas não te entendam.


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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Reabertura do Panteão da Pátria


Finalmente!

Após anos de reforma, o Panteão dos Heróis da Pátria reabrirá no dia 17 de novembro, segundo a Secretaria de Estado de Cultura do DF, com a exposição "Memórias Imagens da Revolução Acreana" do artista plástico Jorge Rivasplata de La Cruz.

Para maiores informações sobre o Panteão, clique aqui.


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