Lugar para percepções, ideias e análises a partir de uma visão pessoal, científica e profissional: uma janela, da minha perspectiva, para o mundo. ~o~ Place for perceptions, ideas and analysis from a personal, scientific and professional view: a window, from my perspective, to the world.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
BRASÍLIA RUMO AO II PSINEP
No dia 15 de março de 2013, sexta-feira, será realizada, em Brasília, a mesa redonda “RACISMO: O QUE A PSICOLOGIA TEM A VER COM ISSO?”, evento preparatório para o II Encontro Nacional de Psicólogas(os) Negras(os) e Pesquisadoras(es) das Relações Raciais e Subjetividades – II PSINEP.
Na mesa serão antecipadas algumas das discussões do II PSINEP sobre as percepções, concepções e práticas das(os) pesquisadoras(es) e profissionais psicólogas(os) acerca de relações raciais e subjetividades.
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RACISMO: O QUE A PSICOLOGIA TEM A VER COM ISSO?
Data: 15 de março de 2013, sexta-feira
Horário: das 18h às 20h
Local: Sala Papirus - Faculdade de Educação / Universidade de Brasília – UnB
Lotação: 40 vagas
Haverá entrega de certificados de participação.
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Programação
18h – Mesa Redonda: “Racismo: o que a Psicologia tem a ver com isso?”
Moderadora: Dra. Cynthia Ciarallo – Conselheira do Conselho Federal de Psicologia
Relações Raciais e Mobilização na Psicologia:
Dra. Jaqueline Gomes de Jesus - Representante local do II PSINEP
Práticas Racistas dos Psicólogos hoje:
Dra. Maria da Consolação André – Psicóloga clínica
Desafios de Professores Universitários de Psicologia Negros:
Dr. Domingos Sávio Coelho – Professor do Instituto de Psicologia da UnB
19h30 – Debate
20h – Encerramento do evento
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II Encontro Nacional de Psicólogas(os) Negras(os) e Pesquisadoras(es) das Relações Raciais e Subjetividades – II PSINEP: http://anpsinep.cfp.org.br
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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Gestão Com Pessoas – 1º Semestre de 2013
O projeto GESTÃO COM PESSOAS é um ciclo semestral de palestras, que se encontra em sua quarta edição, realizado pela Coordenadoria de Capacitação – PROCAP, subordinada à Diretoria de Capacitação, Desenvolvimento e Educação – DCADE do Decanato de Gestão de Pessoas – DGP da Universidade de Brasília – UnB.
Objetivos:
Propiciar espaços reflexivos e críticos sobre a gestão de pessoas na Administração Pública Federal (APF), com o intuito de apoiar servidores técnico-administrativos e docentes que desenvolvem ou pretendem desenvolver atividades de gestão na transferência de conhecimentos e soluções técnico-científicas para seus ambientes de trabalho; estimular a reflexão e a crítica acerca do que se produz na academia e sobre o que se pratica nas organizações.
Resultados esperados:
Contribuir para a resolução de problemas vivenciados no ambiente de trabalho; desenvolver o potencial gerencial dos servidores; atualizar gestores e demais servidores públicos; melhorar a qualidade dos serviços prestados.
Local: Auditório da Reitoria, Campus Universitário Darcy Ribeiro
Horário: das 10h às 12h
Carga horária total: 12 horas/aula
Inscrições de primeiro de março até o dia 15 de março, pelo link http://www.dgp.unb.br/cursos-presenciais/lista-de-cursos
Lotação: 70 vagas (as inscrições poderão ser encerradas antes do dia 15 de março, caso as vagas disponíveis sejam ocupadas previamente)
Certificação para os participantes, devidamente inscritos, com no mínimo 75% de frequência.
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Programação completa
19 de março, terça-feira – Ouvidoria como Instrumento de Efetivação da Transparência
Abertura: Dra. Gardênia da Silva Abbad – Decana de Gestão de Pessoas
Palestrante: Esp. Cláudia Couto Rosa Lopes – Ouvidora do Servidor do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
05 de abril, sexta-feira – Gestão em Contextos de Mudança
Palestrante: Dra. Elaine Rabelo Neiva – Professora do Departamento de Administração
26 de abril, sexta-feira – Normose e Transgressão no Trabalho
Palestrante: Me. Marcelo Magno Rocha Nascimento – Analista de Suporte do Banco do Brasil
10 de maio, sexta-feira – Tomada de Decisões Estratégicas na Universidade
Palestrante: Dr. Luiz Afonso Bermúdez – Decano de Administração
24 de maio, sexta-feira – Trabalho e Relações de Gênero
Palestrante: Dra. Silvia Cristina Yannoulas – Professora do Departamento de Serviço Social
14 de junho, sexta-feira – Sustentabilidade Ambiental no Trabalho
Palestrante: Dr. Henyo Trindade Barretto Filho – Diretor Acadêmico do Instituto Internacional de Educação do Brasil
Mediadora: Dra. Jaqueline Gomes de Jesus – PROCAP / DCADE / DGP
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Contatos pelos telefones 3107-0439 / 0443 e pelo e-mail procap@unb.br
Realização: PROCAP / DCADE / DGP
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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Retrato Falado do Suspeito de Lesbofobia na UnB
A 2ª Delegacia de Polícia, da Asa Norte, divulgou retrato falado do suspeito de agredir uma aluna da Universidade de Brasília enquanto a chamava de "lésbica nojenta". Veja abaixo:
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As circunstâncias levam a pensar que o suspeito pode ser um integrante da comunidade universitária, por isso é importante que as pessoas que trabalham ou circulam com frequência na UnB observem o retrato com especial atenção.
Caso identifique a pessoa, entre em contato com a Polícia Civil do Distrito Federal pelos telefones 197 ou 3348-1900.
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Why are Researchs on Social Movements Devalued by Psychologists?
Social movements is a topic psychologists scarcely investigate, even social psychologists. That is a fact. Furthermore, the theme is also devaluated by some other, as if it was an object of studies restricted to political scientists or sociologists.
Is this avoidance for researching social movements a ideological position drawn along the History of Psychology, or is it a political position due to the fallacious understanding that the huge groups are subjects to scientists or professionals other than psychologists?
I made this question on ResearchGate, give your answer and read others there: http://www.researchgate.net/post/Why_are_researchs_on_Social_Movements_devalued_by_psychologists.
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domingo, 17 de fevereiro de 2013
When You Wish Upon a Star
From Disney's Pinnochio.
Music: Leigh Harline
Lyrics: Ned Washington
Sung by: Cliff Edwards
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When you wish upon a star
Makes no difference who you are
Anything your heart desires
Will come to you
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If your heart is in your dream
No request is too extreme
When you wish upon a star
As dreamers do
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Fate is kind
She brings to those to love
The sweet fulfillment of
Their secret longing
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Like a bolt out of the blue
Fate steps in and sees you through
When you wish upon a star
Your dreams come true
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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Um Domínio de Atuação ou Liberdade
Judith Butler:
"Dizer que 'gênero é performativo' é dizer que ninguém é realmente 'um gênero', pra começo de conversa".
"Gênero é culturalmente formado, mas também é um domínio de atuação ou liberdade".
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sábado, 9 de fevereiro de 2013
Uma Aluna Foi Assassinada
Defendo que questões de gênero são mais do que apenas variáveis relacionadas a divergências e congruências identificadas entre homens e mulheres - apesar da certeza de quem defende o contrário, o que considero que decorra de crenças naturalizantes, de cunho essencialista, acerca das relações de gênero.
Questões de gênero são cotidianas, continuamente atuais, são reforçadas ou desconstruídas ao longo do tempo, dos lugares e das culturas; integram-se de modo tão profundo em nossas vidas que, na maioria absoluta das vezes, sequer as notamos quando se apresentam. De forma semelhante à que não ficamos incessantemente alertas ao fato de que respiramos: o gênero nos cerca como a água aos peixes.
É comum que questões de gênero somente se revelem aos nossos olhos em momentos de crise, nos estados de instabilidade da vida, quando a água ao nosso redor tremula ou de repente fica turva.
Lamentavelmente, em nossa sociedade estruturalmente violenta, pautada por preconceitos e discriminações de toda espécie, violações, agressões e assassinatos de mulheres não são somente histórias deprimentes contadas nos jornais, elas podem ser vistas ao vivo por quem quer que olhe para dentro de sua casa, ou que ponha a cabeça para fora da janela.
Na noite de terça-feira passada, dia 5 de fevereiro de 2012, Silvia de Sousa Pinto, 27 anos, uma aluna da faculdade onde leciono, foi morta pelo companheiro, com duas facadas na barriga e uma no rosto. Silvia estava grávida dele, que não aceitava o fato.
Foto de Silvia, retirada de seu cartão do passe estudantil, divulgada pelos meios de comunicação.
Encontrei três matérias a respeito desse crime horrendo, ambas divergindo na forma de tratamento do caso, seja não divulgando os nomes dos envolvidos, seja dando tempos diferentes de gestação (veja essas reportagens aqui, aqui e aqui).
Eu soube do crime em sala de aula, na quinta-feira, quando outra professora avisou a respeito. Então, conversei com alunas e alunos sobre essa perda: mais uma mulher morta em uma relação conjugal conturbada, por um algoz próximo, mais um exercício nefasto de poder sobre um corpo feminino.
E mais do que isso, mais do que ser uma notícia da internet sobre o fim de mais uma vida anônima para o resto do mundo, era também a perda de mais uma vida única, de um talento potencial, de uma colega de estudos, de uma trabalhadora, de uma futura mãe, de uma criança não mais possível.
Ela não era mais um número, uma variável na fórmula fria do anedotário criminal. Ela era mais um ser humano destruído por esta cultura sexista e machista em que vivemos, em uma civilização que se acredita avançada, mas que, como humanidade, está deveras bestializada na relação entre os diferentes grupos que a compõem, e ainda trata mulheres como propriedade.
É preciso mais uma vez denunciar a violência, entretanto, não basta repudir o seu agente.
É preciso repensar e trabalhar, da forma como cada pessoa, grupo e instituição pode, para que o direito à integridade pessoal e à vida seja garantido, e que gênero não seja visto como assunto que só interessa a mulheres, mas como assunto indispensável a todas e a todos. Um tema que não se restringe às páginas dos artigos acadêmicos, que inspira, transpira e sangra nos lares, nas ruas, nos locais de trabalho, nas escolas.
Meus sentimentos à família e aos amigos de Silvia.
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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Psicologia Social e Movimentos Sociais: Uma Revisão Contextualizada
É com muita satisfação que informo que meu artigo "Psicologia Social e Movimentos Sociais: Uma Revisão Contextualizada", acaba de ser publicado pela Revista Psicologia e Saber Social, da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, disponível pelo link http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/psi-sabersocial/article/view/4897.
Abaixo segue o resumo:
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PSICOLOGIA SOCIAL E MOVIMENTOS SOCIAIS: UMA REVISÃO CONTEXTUALIZADA
Jaqueline Gomes de Jesus
RESUMO: Os novos movimentos sociais se expressam na forma de mobilizações conhecidas como ocupações e marchas, a fim de demarcar orientações ideológicas e/ou políticas. Marchas pelo direito das mulheres sobre os seus corpos (Marcha das Vadias), das trabalhadoras do campo (Marcha das Margaridas), da população negra (Marcha Zumbi), de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (Paradas do Orgulho LGBT), de grupos religiosos (Marcha para Jesus), pela liberalização do uso de drogas (Marcha da Maconha), são cada vez mais visíveis, e mais do que apenas configurar um quadro de movimentação massiva na defesa de ideologias, sistemas de crenças ou direitos, elas podem ser entendidas como fenômenos de cunho psicossocial que promovem o fortalecimento de identidades sociais degradadas e a reconstrução de grupos sociais historicamente discriminados. São ações coletivas, no espaço público das ruas, que mantêm uma relação dinâmica e conflituosa entre os grupos e a sociedade, reivindicando vida plena, nas ruas. A presente revisão de bibliografia visa apresentar olhares e métodos da Psicologia Social frente aos movimentos sociais, apresentando como pano de fundo para a análise contextualizada da aplicação desses saberes e modos de fazer, mobilizações com base nas dimensões de gênero, orientação sexual e raça/etnia realizadas no Brasil contemporâneo.
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