Um marco de divulgação científica e ativismo intelectual, do qual me orgulho:
O meu e-book "Orientações sobre Identidade de Gênero: Conceitos e Termos", SUPEROU AS OITO MIL LEITURAS, somente no site ResearchGate! 😀
Ele foi publicado originalmente em 2012, na página do Ser-Tão - Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade da Universidade Federal de Goiás: https://www.sertao.ufg.br/n/42117-orientacoes-sobre-identidade-de-genero-conceitos-e-termos
Lugar para percepções, ideias e análises a partir de uma visão pessoal, científica e profissional: uma janela, da minha perspectiva, para o mundo. ~o~ Place for perceptions, ideas and analysis from a personal, scientific and professional view: a window, from my perspective, to the world.
terça-feira, 25 de julho de 2017
quarta-feira, 12 de julho de 2017
Minhas participações na 15ª FLIP - Festa Literária Internacional de Paraty
Dia 29 de julho, sábado, terei agenda intensa e riquíssima durante a XV FLIP:
⭐ A partir do meio-dia: lançarei a segunda edição, revisada e ampliada, do meu livro HOMOFOBIA: IDENTIFICAR E PREVENIR*¹, e do TRANSFEMINISMO: TEORIAS E PRÁTICAS*² (já na 2ª edição), ambos publicados pela heroica Metanoia Editora (https://www.facebook.com/events/151212092107626)! Encontro vocês na Rua da Lapa, Casa 8 (em frente à Rua do Fogo) - Centro Histórico;
⭐ 15h - Lançamento do CATÁLOGO INTELECTUAIS NEGRAS VISÍVEIS, capitaneado pela gloriosa Giovana Xavier e com mediação da irmã em Odé Djamila Ribeiro, na Casa Amado Saramago (http://blogueirasnegras.org/…/intelectuais-negras-visiveis-…); e
⭐ 16h15 - Mesa CORPO: ARTIGO INDEFINIDO, mediada pela queridíssima Bianca Ramoneda, na qual conversaremos sobre feminismos, interseccionalidade, gênero na literatura e questões das populações de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Pessoas Trans, Não-Binárias, Intersexuais e Assexuais. UFA! 😅 Assim que o local for confirmado lhes repasso!
Beijas de sororidade! 😘
*¹ Conheça o "Homofobia: Identificar e Prevenir" em http://www.metanoiaeditora.com/loja/index.php…
*² Conheça o "Transfeminismo: Teorias e Práticas em http://www.metanoiaeditora.com/loja/index.php…
*² Conheça o "Transfeminismo: Teorias e Práticas em http://www.metanoiaeditora.com/loja/index.php…
terça-feira, 11 de julho de 2017
O EUTIVISMO
Tenho questionado, em diferentes fóruns e capacitações Brasil afora, algo que chamo de "eutivismo".
O que é isso? Qual é o problema?
Sinto que houve uma transição comportamental intensa, desde a transição dos novos movimentos sociais - coletivos de base identitária - para os "novíssimos": uma hiper-individualização, senão personalização, da natureza e prática militante.
Faltam ações coletivas que sejam articuladas, no campo dos embates ideológicos e de poder, em termos de políticas públicas.
Sobram louváveis e importantes exposições de posicionamentos pessoais sobre temas relevantes, nas redes sociais e em eventos mil. Que porém ficam só nesse nível - o de escrevinhadores e figuras populares automaticamente intituladas como "ativistas".
Eu compreendo. É uma consequência - também - da Sociedade do Espetáculo em que vivemos. Porém me preocupa esse eutivismo, estruturalmente, por estar deslocando o eixo dos movimentos sociais para o dos "porta-vozes sociais", espécie de salvadores da pátria ou bodes expiatórios da preguiça intelectual e alienação política de terceiros, que detrás de seus celulares, nestes depositam sua carga de pensamentos, críticas, iniciativas, organização em torno de um coletivo propositivo.
Outro ponto preocupante, para esta chata que vos escreve, é o "opinativismo" associado a essa figura pública, cujas curtas postagens são mais lidas do que textos mais extensos, que aprofundam a discussão em pauta e a contextualizam historicamente.
A sanha por falar o que se pensa e marcar posição virtualmente, a todo custo, sem aprofundamento teórico e referenciação a quem já pensou ou está refletindo sobre o que tema X ou Y, tem gerado articulistas que mimeografam seus diários para centenas ou milhares de leitores, o que não é ruim por si só (traz para o campo concreto discussões relevantes), mas que tem sido trabalhado sem amadurecimento - por vezes se configura como um ti-ti-ti pretensioso que só arranha a superfície do seu objeto de análise.
Sim, eu sei que estou parecendo rabugenta para alguns, mas considero necessário. E afirmo: os eutivistas do mundo virtual - e do físico - não estão se dando o tempo e a concentração necessários de leitura, para formularem pensamentos e proposições que cheguem a fundo nos porquês e indiquem caminhos possíveis.
O que é isso? Qual é o problema?
Sinto que houve uma transição comportamental intensa, desde a transição dos novos movimentos sociais - coletivos de base identitária - para os "novíssimos": uma hiper-individualização, senão personalização, da natureza e prática militante.
Faltam ações coletivas que sejam articuladas, no campo dos embates ideológicos e de poder, em termos de políticas públicas.
Sobram louváveis e importantes exposições de posicionamentos pessoais sobre temas relevantes, nas redes sociais e em eventos mil. Que porém ficam só nesse nível - o de escrevinhadores e figuras populares automaticamente intituladas como "ativistas".
Eu compreendo. É uma consequência - também - da Sociedade do Espetáculo em que vivemos. Porém me preocupa esse eutivismo, estruturalmente, por estar deslocando o eixo dos movimentos sociais para o dos "porta-vozes sociais", espécie de salvadores da pátria ou bodes expiatórios da preguiça intelectual e alienação política de terceiros, que detrás de seus celulares, nestes depositam sua carga de pensamentos, críticas, iniciativas, organização em torno de um coletivo propositivo.
Outro ponto preocupante, para esta chata que vos escreve, é o "opinativismo" associado a essa figura pública, cujas curtas postagens são mais lidas do que textos mais extensos, que aprofundam a discussão em pauta e a contextualizam historicamente.
A sanha por falar o que se pensa e marcar posição virtualmente, a todo custo, sem aprofundamento teórico e referenciação a quem já pensou ou está refletindo sobre o que tema X ou Y, tem gerado articulistas que mimeografam seus diários para centenas ou milhares de leitores, o que não é ruim por si só (traz para o campo concreto discussões relevantes), mas que tem sido trabalhado sem amadurecimento - por vezes se configura como um ti-ti-ti pretensioso que só arranha a superfície do seu objeto de análise.
Sim, eu sei que estou parecendo rabugenta para alguns, mas considero necessário. E afirmo: os eutivistas do mundo virtual - e do físico - não estão se dando o tempo e a concentração necessários de leitura, para formularem pensamentos e proposições que cheguem a fundo nos porquês e indiquem caminhos possíveis.
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