sábado, 17 de fevereiro de 2018

Shélida Ayana (1996-2018)

 
Shélida Ayana foi uma menina genial, que acabou de falecer. Muito doído viver perdas assim, de pessoas que, para além de serem queridas, somam-se a nós para mover o mundo a um lugar melhor!

Professora, guerreira, menina, mulher negra e trans, como eu, com quem pude compartilhar afetos e ideias, bandeiras, lutas, mesas sobre transfeminismo negro, realizado pela Maria Clara Araújo na Casa Nem, e despatologização, que organizei no meu campus do Instituto Federal do Rio de Janeiro, em Belford Roxo - na Baixada Fluminense, onde Shélida morava e lecionava, na Educação Infantil.


Tive a honra de lhe ministrar uma aula e desenvolver atividades no curso de formação política Transformação, coordenado por Alessandra Ramos Makkeda na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.


Em dezembro, ela conquistou uma grande vitória: a retificação do seu nome nos documentos de registro civil: não era mais Shélida só de fato, mas também de direito!


Recentemente ela aceitou, com alegria, ser coordenadora de educação da minha pré-campanha...


Seguimos a caminhada sem essa força viva que ela trazia, e que nos animava... Guardemos sua memória e nos tornemos mais conscientes com os ensinamentos dela! Em mente, coração e espírito!


Meus sentimentos aos familiares e demais amigos.
Obrigada por ter brilhado neste mundo conosco!


Axé, maninha Shélida!


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