Hoje, 31 de março, é daquelas datas em que precisamos refletir sobre um dos traumas da sociedade brasileira, o golpe civil-militar de 1964 que destituiu o presidente João Goulart e instaurou a ditadura que durou até 1985: 21 anos.
O trauma das diversas ditaduras no Brasil nos acarretou um terrível legado cultural: a ideia da censura introjetada em cada indivíduo, nas suas relações interpessoais e políticas, principalmente.
Esse mais recente período de repressão do pensamento e do corpo, de tortura, de anulação das liberdades civis e democráticas e de assassinato ainda não foi plenamente resolvido, enquanto um fantasma que ainda nos persegue e orienta a cabeça de muita gente que está no poder.
👉🏽 10 mil brasileiros foram exilados;
👉🏽 7.367 foram detidos pelos órgãos de repressão;
👉🏽 4.682 foram demitidos do serviço público;
👉🏽 1.805 militares foram destituídos de seus postos;
👉🏽 595 políticos tiveram seus direitos políticos cassados;
👉🏽 152 cidadãos são considerados desaparecidos; e
👉🏽 144 foram brutalmente assassinados nos porões da ditadura.
👉🏽 7.367 foram detidos pelos órgãos de repressão;
👉🏽 4.682 foram demitidos do serviço público;
👉🏽 1.805 militares foram destituídos de seus postos;
👉🏽 595 políticos tiveram seus direitos políticos cassados;
👉🏽 152 cidadãos são considerados desaparecidos; e
👉🏽 144 foram brutalmente assassinados nos porões da ditadura.
Lembrar dessa "página infeliz da nossa história", como cantou Chico Buarque, é necessário para seguirmos lutando pelo fortalecimento da Democracia e o aprimoramento das instituições republicanas.
Recomendo a leitura do livro "Brasil: Nunca Mais", do falecido Cardeal Paulo Evaristo Arns, disponível pela internet.
Uma foto do Arquivo Nacional ilustra esta postagem.
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