Ouça a Clave de Solis:
A divindade é cigana.
Lugar para percepções, ideias e análises a partir de uma visão pessoal, científica e profissional: uma janela, da minha perspectiva, para o mundo. ~o~ Place for perceptions, ideas and analysis from a personal, scientific and professional view: a window, from my perspective, to the world.
sábado, 28 de fevereiro de 2015
Livros para Libertação #63: RACISMO, SEXISMO E DESIGUALDADE NO BRASIL
Esta coletânea de artigos de Sueli Carneiro abriga uma das melhores sínteses, senão a melhor, acerca do pensamento negro contemporâneo sobre a realidade deste país: RACISMO, SEXISMO E DESIGUALDADE NO BRASIL.
Publicado em 2011 pela Selo Negro Edições, de São Paulo, o livro, com prefácio de Edson Lopes Cardoso, é marcado pelo princípio da intersecionalidade do Feminismo Negro, abordando as questões nacionais pelos eixos estruturantes do racismo e do sexismo.
São tratados, como grandes blocos de temas, direitos humanos, indicadores sociais, racismos contemporâneos, cotas, mercado de trabalho, gênero, consciência negra global, igualdade racial e outros elementos do tempo presente.
A linguagem empregada por Sueli Carneiro propõe que o(a) leitor(a) se posicione criticamente diante da realidade brasileira, desvelando suas desigualdades históricas e movimentos de enfrentamento.
Publicado em 2011 pela Selo Negro Edições, de São Paulo, o livro, com prefácio de Edson Lopes Cardoso, é marcado pelo princípio da intersecionalidade do Feminismo Negro, abordando as questões nacionais pelos eixos estruturantes do racismo e do sexismo.
São tratados, como grandes blocos de temas, direitos humanos, indicadores sociais, racismos contemporâneos, cotas, mercado de trabalho, gênero, consciência negra global, igualdade racial e outros elementos do tempo presente.
A linguagem empregada por Sueli Carneiro propõe que o(a) leitor(a) se posicione criticamente diante da realidade brasileira, desvelando suas desigualdades históricas e movimentos de enfrentamento.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
SUA PERCEPÇÃO AFETA SUAS VERDADES
Um caso de Psicologia da Percepção online: http://www.wired.com/2015/02/science-one-agrees-color-dress
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
EM SEIS DE MARÇO
Jaqueline Gomes de Jesus
Em seis de março
Prepare o voo.
Mil mais trezentos,
Será alto o preço.
Em seis de março,
Na sexta-feira,
Toca o relógio
Quem viajará?
Em seis de março,
O rio parado,
E a capital
Fora de si.
Em seis de março
A vida é sonho
E o sonho avisa:
Findou a espera.
Em seis de março
Há tempo caro
Para os do Sul:
Então desistem.
Em seis de março
Há tempo bom
Para os do Centro:
Então decidem.
Em seis de março
Prepare o voo.
Mil mais trezentos,
Será alto o preço.
Em seis de março,
Na sexta-feira,
Toca o relógio
Quem viajará?
Em seis de março,
O rio parado,
E a capital
Fora de si.
Em seis de março
A vida é sonho
E o sonho avisa:
Findou a espera.
Em seis de março
Há tempo caro
Para os do Sul:
Então desistem.
Em seis de março
Há tempo bom
Para os do Centro:
Então decidem.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Livros para Libertação #62: O PROCESSO RITUAL
Nos estudos aqui agregados em O PROCESSO RITUAL: Estrutura e Antiestrutura, desde 1969, e publicado aqui no Brasil pela Vozes, nesta recente edição de 2013, Victor W. Turner trata da estrutura simbólica de um ritual, seus aspectos semânticos, as particularidades sociais, que determinam o caráter liminar do ritual.
No que se refere ao relacionamento social, Victor aborda o que marginalidade e inferioridade estrutural no que chama de "communitas".
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
Revista Angolana de Sociologia (RAS) - Chamada de Artigos
Revista Angolana de Sociologia
ISSN 1646-9860
Editada em Luanda, pela Sociedade Angolana de Sociologia, em parceria com as Edições Pedago (Mangualde, Portugal)
Podem ser enviados textos devidamente identificados para as seguintes seções:
a) artigos sobre os temas centrais – Fundamentalismos / Terrorismo
b) artigos sobre o segundo tema do ano 2015 - Cidadania
c) artigos sobre outras temáticas de interesse sociológico
d) intervenções
e) notas ou projetos de pesquisa
f) resenhas e apresentações de livros
g) informações, notícias ou entrevistas de teor sociológico (sobretudo sobre Angola)
...
Nº 15 - Junho de 2015
Tema central: Fundamentalismos
(fundamentalismo religioso, fundamentalismo cultural, fundamentalismo étnico ou outro)
Podem ser enviados artigos sobre o tema central ou outras temáticas relacionadas com as Ciências Sociais (sobre Angola ou não).
E-mail: revistangolanasociologia@yahoo.com.br
Prazo-final: 1º de abril de 2015
(contam a ordem de chegada e a temática dos artigos)
Encomendas da revista: edicoes-pedago@pedago.pt
Site da revista: http://ras.revues.org
...
Nº 16 - Dezembro de 2015
Tema central: Terrorismo
Podem ser enviados artigos sobre o tema central ou outras temáticas relacionadas com as Ciências Sociais (sobre Angola ou não).
E-mail: revistangolanasociologia@yahoo.com.br
Prazo-final: 5 de abril de 2015
(contam a ordem de chegada e a temática dos artigos)
Encomendas da revista: edicoes-pedago@pedago.pt
Site da revista: http://ras.revues.org
Livros para Libertação #61: A MULHER NEGRA QUE VI DE PERTO
Ganhei este livro numa visita à Mazza Edições, em Belo Horizonte, acompanhado o amigo Ivair Augusto Alves dos Santos, que negociava a publicação de um livro.
Lembro-me bem das ladeiras que descemos e subimos (o que sempre é marcante para uma pessoa natural de Brasília), e da gentileza da Editora: A MULHER NEGRA QUE VI DE PERTO: O processo de construção da identidade racial de professoras negras.
De Nilma Lino Gomes, este livro de 1995, apesar de apontar para dores de nossa sociedade racista e etnocêntrica, o que é necessário, torna-se doce ao contar as trajetórias de professoras negras, enfrentando a branquitude, encontrando forças - ou não - na família, amigos e vizinhos, fazendo-se protagonistas num cenário em que elas não são vistas, e mais ainda, não se quer vê-las.
Gênero e raça são dimensões da diversidade inexoravelmente entrelaçadas nesta obra, tal como a denúncia, profundamente detalhada, das violações, discriminações e estereótipos impingidos às personagens desta estória.
A palavra final da autora é de esperança, mas não uma esperança vazia e contemplativa, e sim uma esperança enfrentativa, pautada pela ação coletiva, no encontro com os movimentos sociais, com as comunidades negras, com a própria escola, naquilo que ela pode aprender, mais do que ensinar, sobre a superação do racismo, do etnocentrismo, do machismo e das demais formas de discriminação e preconceitos entrelaçados em seu corpo.
Lembro-me bem das ladeiras que descemos e subimos (o que sempre é marcante para uma pessoa natural de Brasília), e da gentileza da Editora: A MULHER NEGRA QUE VI DE PERTO: O processo de construção da identidade racial de professoras negras.
De Nilma Lino Gomes, este livro de 1995, apesar de apontar para dores de nossa sociedade racista e etnocêntrica, o que é necessário, torna-se doce ao contar as trajetórias de professoras negras, enfrentando a branquitude, encontrando forças - ou não - na família, amigos e vizinhos, fazendo-se protagonistas num cenário em que elas não são vistas, e mais ainda, não se quer vê-las.
Gênero e raça são dimensões da diversidade inexoravelmente entrelaçadas nesta obra, tal como a denúncia, profundamente detalhada, das violações, discriminações e estereótipos impingidos às personagens desta estória.
A palavra final da autora é de esperança, mas não uma esperança vazia e contemplativa, e sim uma esperança enfrentativa, pautada pela ação coletiva, no encontro com os movimentos sociais, com as comunidades negras, com a própria escola, naquilo que ela pode aprender, mais do que ensinar, sobre a superação do racismo, do etnocentrismo, do machismo e das demais formas de discriminação e preconceitos entrelaçados em seu corpo.
domingo, 22 de fevereiro de 2015
MEUS DEDOS DE NOITE ESTRELADA
Jaqueline Gomes de Jesus
Meus dedos de noite estrelada
Falam de tempos no talvez,
Veem sombras que tateiam sombras:
- - - - - - - -
Uma coisa é estrela, outra sombra.
As estrelas não jogam sombras,
Meus dedos bailam sobre sombras,
A noite dos sonhos é sombra.
Silenciosa uma previsão
Ilumina os hojes cansados,
Mas se quer beber e comer,
A mensagem não é ouvida.
Ao cair da tarde uma esperança
Renova-se ou morre, todo dia.
Se uma esperança sobrevive,
Fazem o parto das estrelas.
Meus dedos de noite estrelada
Falam de tempos no talvez,
Veem sombras que tateiam sombras:
- - - - - - - -
Uma coisa é estrela, outra sombra.
As estrelas não jogam sombras,
Meus dedos bailam sobre sombras,
A noite dos sonhos é sombra.
Silenciosa uma previsão
Ilumina os hojes cansados,
Mas se quer beber e comer,
A mensagem não é ouvida.
Ao cair da tarde uma esperança
Renova-se ou morre, todo dia.
Se uma esperança sobrevive,
Fazem o parto das estrelas.
Livros para Libertação #60: BRASIL CONTEMPORÂNEO
Este livro merecia uma versão atualizada, mas ainda vale como referência sobre a nossa política e cultura: BRASIL CONTEMPORÂNEO: Crônicas de um país incógnito.
Organizado por Fernando Schüler e Gunter Axt, o livro, publicado em 2005 pela Artes e Ofícios, de Porto Alegre, reúne textos de 31 autores sobre a sociedade brasileira no começo do século XXI, abrangendo política, economia, cultura, com pensadores como Merval Pereira, Reinaldo Azevedo, Tarso Genro, Marcos Rolim e Suely Rolnik, entre outros.
Uma teia de reflexões distintas, que compõe um rico panorama do país na virada do século, a qual merece uma leitura crítica ante às recentes transformações.
Organizado por Fernando Schüler e Gunter Axt, o livro, publicado em 2005 pela Artes e Ofícios, de Porto Alegre, reúne textos de 31 autores sobre a sociedade brasileira no começo do século XXI, abrangendo política, economia, cultura, com pensadores como Merval Pereira, Reinaldo Azevedo, Tarso Genro, Marcos Rolim e Suely Rolnik, entre outros.
Uma teia de reflexões distintas, que compõe um rico panorama do país na virada do século, a qual merece uma leitura crítica ante às recentes transformações.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Livros para Libertação #59: ESTRELA SOLITÁRIA
Mais uma referência a Ruy Castro, um livro que deveria ser lido por qualquer pesquisador e pensador da sociedade brasileira: ESTRELA SOLITÁRIA: Um brasileiro chamado Garrincha.
Nesta obra magnífica publicada pela Companhia das Letras (a minha edição é de 1995), fruto de centenas de entrevistas e trabalho aprofundadíssimo de pesquisa, Ruy Castro perfila a vida de Garrincha, descreve a construção de uma pessoa a partir de si e das extensas linhas sociais e históricas ao longo e antes dela.
É um livro extraordinário, aula para qualquer pessoa que queria compreender a construção de um sujeito, sua transformação em ídolo, e sua derrocada.
Nesta obra magnífica publicada pela Companhia das Letras (a minha edição é de 1995), fruto de centenas de entrevistas e trabalho aprofundadíssimo de pesquisa, Ruy Castro perfila a vida de Garrincha, descreve a construção de uma pessoa a partir de si e das extensas linhas sociais e históricas ao longo e antes dela.
É um livro extraordinário, aula para qualquer pessoa que queria compreender a construção de um sujeito, sua transformação em ídolo, e sua derrocada.
Livros para Libertação #58: AS SENHORAS DO PÁSSARO DA NOITE
Como consta da própria publicação, este "é um livro sobre a religião dos Orixás, seus mitos fundantes, instituições tradicionais e práticas rituais": AS SENHORAS DO PÁSSARO DA NOITE: Escritos sobre a Religião dos Orixás V.
Organizado por Carlos Eugênio Marcondes de Moura, com sempre belíssimas ilustrações de Carybé, o livro, publicado pela Editora da USP e pela Axis Mundi, de São Paulo, em 1994, agrega valiosos estudos sobre o Candomblé.
Organizado por Carlos Eugênio Marcondes de Moura, com sempre belíssimas ilustrações de Carybé, o livro, publicado pela Editora da USP e pela Axis Mundi, de São Paulo, em 1994, agrega valiosos estudos sobre o Candomblé.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Livros para Libertação #57: RIO BOSSA NOVA
Outro de Ruy Castro, um aperitivo, se comparado ao que indiquei ontem: RIO BOSSA NOVA: Um roteiro lítero-musical.
Nesta bela edição em capa dura da Casa da Palavra, do Rio de Janeiro, em 2009, são apontados lugares significativos, no Rio, para a Bossa Nova, constituindo-se, então, um mapa ilustrativo que não apenas indica, mas explica o por quê de tais e tais locais terem a ver com o ritmo nascido na Cidade Maravilhosa.
Nesta bela edição em capa dura da Casa da Palavra, do Rio de Janeiro, em 2009, são apontados lugares significativos, no Rio, para a Bossa Nova, constituindo-se, então, um mapa ilustrativo que não apenas indica, mas explica o por quê de tais e tais locais terem a ver com o ritmo nascido na Cidade Maravilhosa.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
UMA CASA É MAIOR DO QUE SE CONTA
Jaqueline Gomes de Jesus
Uma casa é maior do que se conta.
Avança entre pisos, sobe paredes,
Nunca retorna ao que primeiro foi,
Conta outras histórias nos mesmos tetos.
Num cômodo orações abundam,
Inquietas recitam desejos.
Quem dera ocupar tanto espaço:
Abundam vazios nessas páginas.
Um quarto é mais que um terço,
Desdobra-se na soma,
Menor que os ocupantes,
Terço que nas mãos corre.
Tijolos vivem,
Vivem você.
Uma casa é maior do que se conta.
Avança entre pisos, sobe paredes,
Nunca retorna ao que primeiro foi,
Conta outras histórias nos mesmos tetos.
Num cômodo orações abundam,
Inquietas recitam desejos.
Quem dera ocupar tanto espaço:
Abundam vazios nessas páginas.
Um quarto é mais que um terço,
Desdobra-se na soma,
Menor que os ocupantes,
Terço que nas mãos corre.
Tijolos vivem,
Vivem você.
Psicologia Social e Trabalho: perspectivas críticas
Segue link para a primeira de oito edições temáticas que comporão a coleção Práticas sociais, politicas públicas e direitos humanos, resultado de seleção de trabalhos durante o XVII Encontro Nacional da ABRAPSO, realizado na Universidade Federal de Santa Catarina em outubro de 2013:
Livros para Libertação #56: CARMEN
Livro técnico e de paixão, sobretudo. A melhor e mais aprofundada imersão na vida da Pequena Notável, a Brazilian Bombshell, que se tornou imagem e símbolo de nosso Carnaval, e da nossa cultura, aqui e no mundo, até hoje: CARMEN: Uma biografia.
Ruy Castro faz um espetacular resgate de informações sobre a vida e a obra de Carmen Miranda.
Publicado pela Companhia das Letras, de São Paulo, em 2005, o livro relata, detalhadamente, como a mulher mais famosa do Brasil no século XX, nascida em Portugal e criada na Lapa, participou ativamente do processo histórico-político-artístico que transformou o samba na grande expressão nacional.
Leitura indispensável para se entender o nosso país, e sobretudo deliciosa!
Ruy Castro faz um espetacular resgate de informações sobre a vida e a obra de Carmen Miranda.
Publicado pela Companhia das Letras, de São Paulo, em 2005, o livro relata, detalhadamente, como a mulher mais famosa do Brasil no século XX, nascida em Portugal e criada na Lapa, participou ativamente do processo histórico-político-artístico que transformou o samba na grande expressão nacional.
Leitura indispensável para se entender o nosso país, e sobretudo deliciosa!
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
Seminário Fluminense de História do Poder e das Ideologias – I SEFLUHISPI
Tema: 1964: Do Golpe à Democracia (Lições e Perspectivas).
Inscrições (grátis) e Informações (programação e nomas para apresentação de trabalhos) em: http://gphismpiuff.blogspot.com.br
Apesar da temática geral do I SEFLUHISPI ser referente aos 50 anos do Golpe de Estado de 1964, os trabalhos para os Simpósios Temáticos não precisam versar especificamente sobre o Golpe e/ou sobre a Ditadura e a Transição à Democracia.
Poderão ser enviados também trabalhos que não tratando diretamente da temática central abordem os temas pesquisados pelo GPHISMPI: relações de poder, relações de classes, dominação de classe e formas de resistência, ideologias, dominação e resistência cultural/ideológica, poder econômico, poder político, micropoder, dominação de gênero e resistências; história militar, militares e doutrinas militares, história das guerras, guerra fria, Forças Armadas, memória militar, ensino militar, educação e relações de poder, etc.
Da mesma forma não há uma delimitação temporal específica. Ou seja, os trabalhos tanto podem analisar processos históricos do passado distante como podem abordar temas ligados à História do Tempo Presente.
Prof. Dr. Luiz Claudio Duarte
Livros para Libertação #55: DICIONÁRIO DE CAPOEIRA
O que seria do nosso Carnaval sem a Capoeira, suas influências em artes do corpo como o Frevo, o Maracatu e o Samba? A importância da Arte-Dança-Esporte-Jogo-Luta-Ritual e seu papel social são detalhados por meio de verbetes no DICIONÁRIO DE CAPOEIRA.
De Mano Lima, publicado pela Conhecimento Editora, de Brasília (a minha edição é de 2007), o livro conta com milhares de verbetes que auxiliam na compreensão da capoeira, sua história e relação com nossa cultura.
De Mano Lima, publicado pela Conhecimento Editora, de Brasília (a minha edição é de 2007), o livro conta com milhares de verbetes que auxiliam na compreensão da capoeira, sua história e relação com nossa cultura.
domingo, 15 de fevereiro de 2015
Descurtido
Devidamente DESCURTIDO.
Favor não me associar a essa figura que usurpa protagonismos e reitera estereótipos sobre grupos sociais historicamente discriminados, arrogando-se como seu defensor.
O meu ibope não terá!
Favor não me associar a essa figura que usurpa protagonismos e reitera estereótipos sobre grupos sociais historicamente discriminados, arrogando-se como seu defensor.
O meu ibope não terá!
Livros para Libertação #54: HISTÓRIA DAS FESTAS E RELIGIOSIDADES EM GOIÁS
Pensar Carnaval é pensar uma festa que se organiza temporalmente como prévia de um "resguardo" religioso, a Quaresma, e espacialmente. Neste livro, mostra-se como se dão as festas de caráter religioso cristão, ou influenciadas por ele, em terras goianas: HISTÓRIA DAS FESTAS E RELIGIOSIDADES EM GOIÁS.
Maria Socorro de Deus e Mônica Martins da Silva nos falam, neste livro publicado pela Editora Alternativa, de Goiânia, em 2003, dos rituais festivos como contação de histórias, e detalham as origens, objetivos e funcionamento das festas, comuns em outros lugares ou propriamente goianas, tais como as do Divino Espírito Santo, da Semana Santa (destaque para a Procissão do Fogaréu), dos santos populares, da Romaria de Trindade, da Romaria do Muquém, das Cavalhadas e das Congadas.
Elas destacam, ainda, as folias e seus foliões, e as festas dentro das festas.
Maria Socorro de Deus e Mônica Martins da Silva nos falam, neste livro publicado pela Editora Alternativa, de Goiânia, em 2003, dos rituais festivos como contação de histórias, e detalham as origens, objetivos e funcionamento das festas, comuns em outros lugares ou propriamente goianas, tais como as do Divino Espírito Santo, da Semana Santa (destaque para a Procissão do Fogaréu), dos santos populares, da Romaria de Trindade, da Romaria do Muquém, das Cavalhadas e das Congadas.
Elas destacam, ainda, as folias e seus foliões, e as festas dentro das festas.
sábado, 14 de fevereiro de 2015
Livros para Libertação #53: CARNAVAL CARIOCA
Terceiro da série carnavalesca (comecei na véspera da sexta-feira gorda): CARNAVAL CARIOCA: Dos bastidores ao desfile.
Neste livro publicado pela Editora UFRJ em 2006, Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti descreve o processo de organização da festa, o que diferencia e identifica as diversas agremiações, e como o desfile em si agrega e desagrega, tudo no complexo contexto humano da Mui Leal e Valorosa Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Neste livro publicado pela Editora UFRJ em 2006, Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti descreve o processo de organização da festa, o que diferencia e identifica as diversas agremiações, e como o desfile em si agrega e desagrega, tudo no complexo contexto humano da Mui Leal e Valorosa Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
Livros para Libertação #52: O LIVRO DE OURO DO CARNAVAL BRASILEIRO
Em sequência ao primeiro livro da série sobre o Carnaval (Livros para Libertação #51: CULTURA), indico este: O LIVRO DE OURO DO CARNAVAL BRASILEIRO.
Neste livro publicado pela Ediouro, do Rio de Janeiro, em 2004, Felipe Ferreira discorre sobre o significado do Carnaval, suas origens, particularidades, características de seu desenvolvimento na cultura brasileira, tradições e inovações.
Neste livro publicado pela Ediouro, do Rio de Janeiro, em 2004, Felipe Ferreira discorre sobre o significado do Carnaval, suas origens, particularidades, características de seu desenvolvimento na cultura brasileira, tradições e inovações.
Feminismos Contemporâneos - Curta O Gênero 2015
Para falar sobre Feminismos contemporâneos, a partir de diversas perspectivas, trazemos Jaqueline Gomes de Jesus para o Seminário Gênero, Cultura e Mudança do Curta O Gênero 2015.
Ela é Doutora em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações pela Universidade de Brasília - UnB. Pós-doutora pela Escola Superior de Ciências Sociais da Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro. Pesquisa e leciona nas áreas de saúde do trabalhador, gestão da diversidade, trabalho, identidade social e movimentos sociais, com ênfase em gênero, orientação sexual e raça/etnia. É investigadora da Rede de Antropologia Dos e Desde os Corpos, membro da Associação Brasileira de Psicologia Social - ABRAPSO, da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros - ABPN e da Associação Brasileira de Psicologia Política - ABPP.
http://fabricadeimagens.org.br/curtaogenero
Facebook: https://www.facebook.com/cogenero/photos/a.423975504360473.99395.170654413025918/798213213603365/?type=1&theater
#COG2015
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
Livros para Libertação #51: CULTURA
Como uma série para o Carnaval, começo hoje a indicação de leituras técnicas relacionadas a esse grande ritual da brasilidade, começando com uma leitura fundamental para qualquer estudante de Ciências Humanas e Sociais: CULTURA: Um conceito antropológico.
A minha edição do livro de Roque de Barros Laraia é a 11ª, de 1986, publicada pela Jorge Zahar Editor, do Rio de Janeiro.
Nele o autor trata da natureza da cultura, isto é, como o ser humano passa da natureza à cultura, sendo que a própria natureza humana é cultura, e a cultura dinamicamente interfere em nossos corpos.
Aborda os conceitos de cultura, os determinismos biológicos e geográficos e propõe explicações para o funcionamento da cultura no condicionamento de nossa visão de mundo.
Nele o autor trata da natureza da cultura, isto é, como o ser humano passa da natureza à cultura, sendo que a própria natureza humana é cultura, e a cultura dinamicamente interfere em nossos corpos.
Aborda os conceitos de cultura, os determinismos biológicos e geográficos e propõe explicações para o funcionamento da cultura no condicionamento de nossa visão de mundo.
SOB AS PONTES COSTA E SILVA MORA UM TIRANO
Jaqueline Gomes de Jesus
Sob as Pontes Costa e Silva mora um tirano:
Sob as Pontes Costa e Silva mora um tirano:
Onde o rio cruza o mar, e artifícios imperam.
No quarto escuro que nome jamais terá,
Longe de inocentes que ambicionam amparo.
Tempo que, sendo muitos, repete um decreto.
Quando reiterar é exercício de poder;
Antes de ser quem é, pretendendo-se doce,
Depois embalando uma criança que padece.
Não bate no concreto uma paixão qualquer.
Negando pra si mesmo um coração encontra
Nada além do que quer, e de seu todo cacos.
Tudo que o ditador navega está ancorado,
Afirmando o vazio de tamanha conquista.
Sim, nestas pontes o chão permanece inculto.
É tarde, mas seguimos tecendo amanhãs.
João Cabral de Melo Neto
Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito de um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão
Livros para Libertação #50: AS ARTIMANHAS DA EXCLUSÃO
Obra que problematiza os usos genéricos de um conceito-balão: AS ARTIMANHAS DA EXCLUSÃO: Análise Psicossocial e Ética da Desigualdade Social.
Organizado por Bader Sawaia, o livro foi publicado pela Vozes. A minha edição é de 2002.
Com textos inspiradíssimos da organizadora, de Mariangela Belfiore Wanderley, Maura Véras, Denise Jodelet, Serge Paugam, Tereza Cristina Carreteiro, Sílvia Leser de Mello e Pedrinho A. Guareschi, uma orientação geral é a de que certos significados atribuídos à exclusão são contraditórios, e costumam ignorar a sua transversalidade com a inclusão.
A exclusão é um problema e uma característica estrutural da sociedade, fazendo-se presente na própria constituição das identidades, na escala que vai dos extremos da homogeneização ao relativismo individualizante.
Busca-se aqui analisá-la a partir de seus processos cognitivos e simbólicos, configurados por desqualificação e ruptura de vínculos, sofrimento ético-político, violência, competitividade e culpabilização.
Organizado por Bader Sawaia, o livro foi publicado pela Vozes. A minha edição é de 2002.
Com textos inspiradíssimos da organizadora, de Mariangela Belfiore Wanderley, Maura Véras, Denise Jodelet, Serge Paugam, Tereza Cristina Carreteiro, Sílvia Leser de Mello e Pedrinho A. Guareschi, uma orientação geral é a de que certos significados atribuídos à exclusão são contraditórios, e costumam ignorar a sua transversalidade com a inclusão.
A exclusão é um problema e uma característica estrutural da sociedade, fazendo-se presente na própria constituição das identidades, na escala que vai dos extremos da homogeneização ao relativismo individualizante.
Busca-se aqui analisá-la a partir de seus processos cognitivos e simbólicos, configurados por desqualificação e ruptura de vínculos, sofrimento ético-político, violência, competitividade e culpabilização.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Determinismo Biológico Revisitado: Raça e Gênero
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
Livros para Libertação #49: MUNDOS DO TRABALHO
Clássico de Eric J. Hobsbawm, leitura fundamental para quem pretende superar a visão deveras operacional que predomina sobre a categoria trabalho: MUNDOS DO TRABALHO: Novos estudos sobre História Operária.
A minha edição, com esta capa caprichosa, é de 2000, publicada pela Paz e Terra, do Rio de Janeiro.
Na obra, a história dos trabalhadores entre fins do século XVIII e metade do século passado é apresentada em conjunto com uma análise da ideologia do movimento operário, em suas relações com a religião e o conceito de nacionalidade.
Reconhece-se a transformação dos rituais dessa classe, as imagens construídas, reproduzidas e desconstruídas, em seu âmbito, sobre homens e mulheres.
O autor descreve longamente o processo de conscientização e politização dos trabalhadores, e sua relação dialética com os direitos humanos.
Na obra, a história dos trabalhadores entre fins do século XVIII e metade do século passado é apresentada em conjunto com uma análise da ideologia do movimento operário, em suas relações com a religião e o conceito de nacionalidade.
Reconhece-se a transformação dos rituais dessa classe, as imagens construídas, reproduzidas e desconstruídas, em seu âmbito, sobre homens e mulheres.
O autor descreve longamente o processo de conscientização e politização dos trabalhadores, e sua relação dialética com os direitos humanos.
Livros para Libertação #48: PERDI UM JEITO DE SORRIR QUE EU TINHA
Eis um livro técnico que não se prende às linguagens tradicionais do gênero, e convida o(a) leitor(a) a sentir-se mais próximo(a) do drama em questão do que o habitual: PERDI UM JEITO DE SORRIR QUE EU TINHA: Violência, assédio moral e servidão voluntária no trabalho.
Este livro de João Batista Ferreira, publicado pela 7Letras do Rio de Janeiro em 2009, com prefácio de nossa mestra nas reflexões "enfrentativas" sobre o prazer e o sofrimento no trabalho, Ana Magnólia Mendes, parte da cultura contemporânea para pensar o trabalho hoje, sua perda de sentido para os sujeitos, patologizado na forma do assédio moral, da servidão voluntária e de outras violências inominadas, silenciadas ou muito faladas, porém pouco denunciadas.
As falas dos trabalhadores surgem e apontam para as estratégias de defesa, bem sucedidas ou não, para sobreviver e tentar viver no mundo organizacional das aparências e do individualismo imobilizante.
A obra mobiliza bastante quem a lê, e como livro técnico, reitero, tem essa qualidade de não nos preservar na segura mas falaciosa posição de observadores imparciais do caos que nos cerca.
Este livro de João Batista Ferreira, publicado pela 7Letras do Rio de Janeiro em 2009, com prefácio de nossa mestra nas reflexões "enfrentativas" sobre o prazer e o sofrimento no trabalho, Ana Magnólia Mendes, parte da cultura contemporânea para pensar o trabalho hoje, sua perda de sentido para os sujeitos, patologizado na forma do assédio moral, da servidão voluntária e de outras violências inominadas, silenciadas ou muito faladas, porém pouco denunciadas.
As falas dos trabalhadores surgem e apontam para as estratégias de defesa, bem sucedidas ou não, para sobreviver e tentar viver no mundo organizacional das aparências e do individualismo imobilizante.
A obra mobiliza bastante quem a lê, e como livro técnico, reitero, tem essa qualidade de não nos preservar na segura mas falaciosa posição de observadores imparciais do caos que nos cerca.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Livros para Libertação #47: INTERAÇÕES SOCIOPROFISSIONAIS E ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO
"A todas as vítimas injustiçadas pelas perniciosas práticas de assédio moral no trabalho. Que nunca deixem de acreditar que 'existe luz ao final desse tenebroso túnel' e que, cedo ou tarde, a justiça irá lhes acenar", dedicatória de INTERAÇÕES SOCIOPROFISSIONAIS E ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO: "Ou você interage do jeito deles ou vai ser humilhado até não aguentar mais".
Publicado em 2008 pela Casa do Psicólogo, este livro escrito por Leandro Queiroz Soares destaca as falas dos atores nas relações sociais em ambientes de trabalho permeados pelo assédio moral.
Com recomendação e prefácio de Margarida Barreto, referência nacional nos estudos e enfrentamento a essa violência no campo laboral, a obra coloca o problema no seu contexto socioeconômico, que banaliza o mal presente nas nefastas interações, onde assediados são atormentados por assediadores, num espetáculo perverso testemunhado por espectadores às vezes silenciosos, às vezes partícipes...
Com recomendação e prefácio de Margarida Barreto, referência nacional nos estudos e enfrentamento a essa violência no campo laboral, a obra coloca o problema no seu contexto socioeconômico, que banaliza o mal presente nas nefastas interações, onde assediados são atormentados por assediadores, num espetáculo perverso testemunhado por espectadores às vezes silenciosos, às vezes partícipes...
Concurso Internacional de Cartas
Para jovens até 15 anos:
44º Concurso Internacional de Redação de Cartas
http://www.correios.com.br/sobre-correios/sustentabilidade/vertente-social/concurso-internacional-de-redacao-de-cartas
Consulte o Regulamento em http://www.correios.com.br/sobre-correios/sustentabilidade/vertente-social/concurso-internacional-de-redacao-de-cartas/pdf/regulamento-2015
44º Concurso Internacional de Redação de Cartas
http://www.correios.com.br/sobre-correios/sustentabilidade/vertente-social/concurso-internacional-de-redacao-de-cartas
Consulte o Regulamento em http://www.correios.com.br/sobre-correios/sustentabilidade/vertente-social/concurso-internacional-de-redacao-de-cartas/pdf/regulamento-2015
Livros para Libertação #46: VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA E ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO
Vou apresentar três livros técnicos sobre o problema do assédio moral no ambiente de trabalho, os quais, além de serem acessíveis entendo que contribuem para a compreensão das violências em pauta e para a busca de sua superação.
Começo com VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA E ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO: Pesquisas Brasileiras.
Publicado em 2008 pela Casa do Psicólogo, de São Paulo, este livro, organizado por Lis Andréa Pereira Soboll, agrega diferentes e ricas perspectivas sobre o conceito e suas repercussões, como a própria organizadora aponta.
Participam ainda da obra Leonardo de Oliveira Rezende, Adriane Reis de Araujo, Roberto Heloani, João Batista Ferreira, Laura Pedrosa, Maria de Fátima dos Santos Neves, Regina Heloisa Maciel, Rosemary Cavalcante Gonçalves, Leandro Queiroz Soares, Juan Brandt, Sueli Damergian, Marisa Palácios, Mônica Loureiro dos Santos, Margarida Barros do Val, Basílio Bragança Pereira, André Luiz S. Aguiar, Ivana L. Borges Carvalho Rizvi, Mariana F. G. Stelko e Patrícia Pinheiro.
Nas próximas duas postagens da série referenciarei os livros de Leandro Queiroz Soares e de João Batista Ferreira que abordam a temática.
Começo com VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA E ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO: Pesquisas Brasileiras.
Publicado em 2008 pela Casa do Psicólogo, de São Paulo, este livro, organizado por Lis Andréa Pereira Soboll, agrega diferentes e ricas perspectivas sobre o conceito e suas repercussões, como a própria organizadora aponta.
Participam ainda da obra Leonardo de Oliveira Rezende, Adriane Reis de Araujo, Roberto Heloani, João Batista Ferreira, Laura Pedrosa, Maria de Fátima dos Santos Neves, Regina Heloisa Maciel, Rosemary Cavalcante Gonçalves, Leandro Queiroz Soares, Juan Brandt, Sueli Damergian, Marisa Palácios, Mônica Loureiro dos Santos, Margarida Barros do Val, Basílio Bragança Pereira, André Luiz S. Aguiar, Ivana L. Borges Carvalho Rizvi, Mariana F. G. Stelko e Patrícia Pinheiro.
Nas próximas duas postagens da série referenciarei os livros de Leandro Queiroz Soares e de João Batista Ferreira que abordam a temática.
domingo, 8 de fevereiro de 2015
Livros para Libertação #45: PRECONCEITO CONTRA A ORIGEM GEOGRÁFICA E DE LUGAR
Nesta época em que tanto se evidenciaram discursos discriminatórios contra nordestinos, em especial, indico como uma leitura oportuna: PRECONCEITO CONTRA A ORIGEM GEOGRÁFICA E DE LUGAR: As fronteiras da discórdia.
Escrito por Durval Muniz Albuquerque Júnior, para a coleção Preconceitos da Cortez (mesma do livro #44), publicado em 2007, parte do conceito de construção de fronteiras e da formação do Estado brasileiro para tratar dos preconceitos contra determinadas origens geográficas, com destaque para como o Nordeste brasileiro é estereotipado negativamente, tido como um território à parte do Brasil, o que leva seus cidadãos também a serem apartados por outros nacionais envolvidos nesse imaginário excludente.
Escrito por Durval Muniz Albuquerque Júnior, para a coleção Preconceitos da Cortez (mesma do livro #44), publicado em 2007, parte do conceito de construção de fronteiras e da formação do Estado brasileiro para tratar dos preconceitos contra determinadas origens geográficas, com destaque para como o Nordeste brasileiro é estereotipado negativamente, tido como um território à parte do Brasil, o que leva seus cidadãos também a serem apartados por outros nacionais envolvidos nesse imaginário excludente.
Contra o Extermínio
Gentilezas de um defensor do extermínio:
Continuemos Contra o Extermínio da População Negra e Pelo Fim dos Autos de Resistência!
#PL4471/2012JÁ!
#PL4471/2012JÁ!
Livros para Libertação #44: PRECONCEITO CONTRA HOMOSSEXUALIDADES
Marco Aurélio Máximo Prado e Frederico Viana Machado, neste livro publicado em 2008 pela Cortez, PRECONCEITO CONTRA HOMOSSEXUALIDADES: A hierarquia da invisibilidade, demonstram como a hierarquização dos espaços públicos no Brasil subalternizam as pessoas que vivenciam orientações sexuais não-hegemônicas, com destaque para os homossexuais.
Para os autores, a principal estratégia de enfrentamento ao preconceito contra homossexuais são os movimentos sociais, cuja ação social os caracteriza como agentes de democratização, com vistas à superação da subalternidade imposta a seus integrantes.
sábado, 7 de fevereiro de 2015
Livros para Libertação #43: A CONSTRUÇÃO DO OBJETO DE PESQUISA EM REPRESENTAÇÕES SOCIAIS
Neste livro de Celso Pereira de Sá, publicado pela Editora da Uerj em 1998, o(a) leitor(a) tem acesso qualificado a informações sobre a noção do objeto e o campo de pesquisas, a identificação dos fenômenos, a fundamentação teórica da pesquisa empírica e as estratégias metodológicas de pesquisa em Representações Sociais.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Livros para Libertação #42: TRABALHO
TRABALHO: História e Tendências, de Aurélio Eduardo do Nascimento e José Paulo Barbosa, publicado pela Editora Ática, de São Paulo, em 1996.
É sempre instrutivo observar como o trabalho é compreendido, em diferentes momentos históricos, inclusive naquele em que o(a) pesquisador(a) se encontra.
Os autores partem do princípio de que a organização das relações de trabalho é produtora e efetivadora (ou não) de cidadania, e demonstram - mais do que um panorama do trabalho ao longo do tempo - os paradoxos que, nos fins do século XX, já se colocavam em nossa sociedade, e que hoje se fortalecem, como o de que se buscam níveis cada vez mais altos de produtividade, diminuindo-se a incorporação do trabalho humano.
Eles apontam que o futuro do trabalho inclui, até mesmo, o crescimento da economia ligada ao tráfico de drogas e à prostituição, dentre outros aspectos, como o que hoje chamamos de teletrabalho, e a terceirização, que tantos dilemas têm trazido às pessoas e às organizações.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Livros para Libertação #41: A COMUNICAÇÃO DO GROTESCO
De Muniz Sodré, possuo a 7ª edição, publicada em 1978 pela Vozes: A COMUNICAÇÃO DO GROTESCO: Um ensaio sobre a cultura de massa no Brasil.
Não sei se o livro ainda está a venda.
Vejam como até mesmo livros técnicos trazem as marcas de seu tempo. Neste, nem tão distante, surgem termos pouco usados hoje, e referências literárias e à mitologia grega que deixariam a maioria dos leitores atuais perdidos. A análise, porém, é precisa; o olhar esclarecido.
Na obra, Muniz Sodré busca explicar a relação entre a cultura de massa/globalizada e os meios de comunicação, apontando para um elemento comumente esquecido nesse diálogo: a economia, a indústria cultural, o consumo.
O escatológico e o grotesco é, fundamentalmente, aquilo que nos estranha por falta de convivência com o signo. Com o olhar de hoje, note como o que era estranho na época da escrita do livro hoje se tornou vulgar.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
Enlaçando Psicologias
Alô, psicólog@s e graduandXs em Psicologia que querem inscrever trabalhos no IV Seminário Enlaçando Sexualidades, segue a dica:
Enlace 24 - PSICOLOGIAS
Dr.ª Jaqueline Gomes de Jesus
Dr.ª Paula Sandrine Machado
Dr.ª Tatiana Lionço
Ma. Tayane Lino
enlace24.uneb@gmail.com
Maiores informações em http://www.enlacando.uneb.br/enlaces
Enlace 24 - PSICOLOGIAS
Dr.ª Jaqueline Gomes de Jesus
Dr.ª Paula Sandrine Machado
Dr.ª Tatiana Lionço
Ma. Tayane Lino
enlace24.uneb@gmail.com
Livros para Libertação #40: PSICOLOGIA SOCIAL E SEUS MOVIMENTOS
Esta edição comemorativa foi extremamente bem cuidada em termos de conteúdo e forma: PSICOLOGIA SOCIAL E SEUS MOVIMENTOS: 30 Anos de ABRAPSO.
Organizado por Benedito Medrado e Wedna Galindo, foi publicado em 2011 pela Editora Universitária da UFPE.
A diversidade de temas do campo de estudos (assombrosa para muitos que o desconhecem ou o estigmatizam) são apresentadas por autores clássicos vivos, como Pedrinho Guareschi, Bader Burihan Sawaia, Cláudia Mayorga, Francisco Teixeira Portugal, Oswaldo H. Yamamoto, Leny Sato, Maria Juracy Filgueiras Toneli e Berenice Bento, entre outros.
Organizado por Benedito Medrado e Wedna Galindo, foi publicado em 2011 pela Editora Universitária da UFPE.
A diversidade de temas do campo de estudos (assombrosa para muitos que o desconhecem ou o estigmatizam) são apresentadas por autores clássicos vivos, como Pedrinho Guareschi, Bader Burihan Sawaia, Cláudia Mayorga, Francisco Teixeira Portugal, Oswaldo H. Yamamoto, Leny Sato, Maria Juracy Filgueiras Toneli e Berenice Bento, entre outros.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
Livros para Libertação #39: MUDANÇA ORGANIZACIONAL
O tema deste livro é crucial para os gestores e organizações que reconhecem o seu caráter de vertiginosas transformações no atual mundo do trabalho: MUDANÇA ORGANIZACIONAL: Teoria e Gestão.
Publicado em 2003 pela Editora FGV, do Rio de Janeiro, o livro, organizado por Suzana Maria Valle Lima, conta com textos que abordam mudanças institucionais no contexto global cambiente, criatividade e inovação, transculturalismo, aprendizagem no contexto da mudança organizacional, parcerias e alianças estratégicas, flexibilidade organizacional, comprometimento com a mudança, dimensões culturais e planejamento estratégico.
Dentre os autores, os amigos-mestres Cláudio Vaz Torres, Maria de Fátima Bruno-Faria, Elaine Rabelo Neiva, Ronaldo Pilati e Helga Cristina Hedler. Uma leitura enfrentativa, ante ao senso comum da imutabilidade nas instituições e organizações de trabalho.
Publicado em 2003 pela Editora FGV, do Rio de Janeiro, o livro, organizado por Suzana Maria Valle Lima, conta com textos que abordam mudanças institucionais no contexto global cambiente, criatividade e inovação, transculturalismo, aprendizagem no contexto da mudança organizacional, parcerias e alianças estratégicas, flexibilidade organizacional, comprometimento com a mudança, dimensões culturais e planejamento estratégico.
Dentre os autores, os amigos-mestres Cláudio Vaz Torres, Maria de Fátima Bruno-Faria, Elaine Rabelo Neiva, Ronaldo Pilati e Helga Cristina Hedler. Uma leitura enfrentativa, ante ao senso comum da imutabilidade nas instituições e organizações de trabalho.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Saúde Mental na Saraiva
O livro "O QUE É SAÚDE MENTAL?" está disponível no site da Livraria Saraiva: http://www.saraiva.com.br/o-que-e-saude-mental-col-cadernos-de-ciencias-sociais-7790664.html?PAC_ID=129457&
Racismo na Saraiva
O livro "O QUE É RACISMO?" está disponível no site da Livraria Saraiva: http://www.saraiva.com.br/o-que-e-racismo-col-cadernos-de-ciencias-sociais-7790854.html?PAC_ID=129457&
Transfeminismo na Cultura
O livro TRANSFEMINISMO: TEORIAS E PRÁTICAS já está disponível no site da Livraria Cultura: http://www.livrariacultura.com.br/p/transfeminismo-teorias-e-praticas-42748581
Transfeminismo na Saraiva
O livro TRANSFEMINISMO: TEORIAS E PRÁTICAS já está disponível no site da Livraria Saraiva: http://www.saraiva.com.br/transfeminismo-teorias-e-praticas-8412403.html?PAC_ID=129457&
Apagão no Brasil
Meu bem, eu economizo energia não é por causa da Dilma, não. Não é ela quem paga as minhas contas...
Livros para Libertação #38: RACISMO E DISCURSO
Sobre o discurso racista, está é uma obra que amplia o olhar para além de nossas fronteiras tupiniquins: RACISMO E DISCURSO NA AMÉRICA LATINA.
Organizada por Teun A. van Dijk, a obra, publicada em 2008 pela Editora Contexto, de São Paulo, com apoio da Unesco no Brasil, investiga o discurso racista nas práticas sociais da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Guatemala, México, Peru e Venezuela.
Em comum, a tentativa de camuflar a desigualdade de fundo marcadamente racial sob a capa genérica da desigualdade social.
Organizada por Teun A. van Dijk, a obra, publicada em 2008 pela Editora Contexto, de São Paulo, com apoio da Unesco no Brasil, investiga o discurso racista nas práticas sociais da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Guatemala, México, Peru e Venezuela.
Em comum, a tentativa de camuflar a desigualdade de fundo marcadamente racial sob a capa genérica da desigualdade social.
domingo, 1 de fevereiro de 2015
Amor e Identificação
Vou te explicar concisamente o que é amor e o que é identificação:
Rio de Janeiro é amor,
São Paulo é identificação.
Rio de Janeiro é amor,
São Paulo é identificação.
Livros para Libertação #37: PSICOLOGIA DAS MINORIAS ATIVAS
Um clássico muito pouco conhecido no Brasil. A primeira vez que li este livro foi numa edição em espanhol, do México. Agora o público brasileiro tem a oportunidade de ler esta obra de Serge Moscovici em uma tradução publicada pela Vozes em 2011: PSICOLOGIA DA MINORIAS ATIVAS.
Nesta obra Moscovici analisa a transformação social, apontando para as diferenças entre poder e influência dos grupos sociais, com foco nos marginalizados, que de fato podem trazer mudanças à sociedade e suas instituições, diferentemente dos que estão no centro.
Nesta obra Moscovici analisa a transformação social, apontando para as diferenças entre poder e influência dos grupos sociais, com foco nos marginalizados, que de fato podem trazer mudanças à sociedade e suas instituições, diferentemente dos que estão no centro.
Assinar:
Postagens (Atom)