http://www.emneon.com.br/2015/11/a-primeira-princesa-de-conto-de-fadas.html#.VlnpD3arTIU
Lugar para percepções, ideias e análises a partir de uma visão pessoal, científica e profissional: uma janela, da minha perspectiva, para o mundo. ~o~ Place for perceptions, ideas and analysis from a personal, scientific and professional view: a window, from my perspective, to the world.
sábado, 28 de novembro de 2015
LYRIC, A PRINCESA TRANS
http://www.emneon.com.br/2015/11/a-primeira-princesa-de-conto-de-fadas.html#.VlnpD3arTIU
PREPARA NEM NO PRÊMIO FAZ DIFERENÇA 2015
O Prepara Nem é um curso criado em 2015 para travestis, transexuais e transgêneros que desejam fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), conta com 80 voluntários, em grande parte professores.
O curso oferece aulas gratuitas em espaços do Centro, como as sedes dos sindicatos dos jornalistas e dos petroleiros, para ajudar na inclusão social e educacional de pessoas em situação de vulnerabilidade e preconceito de gênero.
Eu já votei no Prepara Nem. Vote você também!
#PreparaNEM
#OGlobo
#PrêmioFazDiferença2015
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
PROJETO “UM NOME PARA CHAMAR DE SEU”
PROJETO “UM NOME PARA CHAMAR DE SEU”
O projeto “Um Nome para Chamar de Seu” tem o objetivo de promover ações de retificação de registro civil de travestis e transexuais para alteração de nome e sexo.
O Núcleo de Prática Jurídica da FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso) promove neste próximo sábado (28/11/2015) o mutirão para retificação de registro civil de travestis e transexuais.
O atendimento aos usuários será realizado no Núcleo de Prática Jurídica, na Rua Muniz Barreto, nº 51 – Botafogo, de 9 às 16 horas no dia 28 de novembro.
As pessoas interessadas caso tenham podem levar os seguintes documentos:
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA AÇÃO DE REQUALIFICAÇÃO CIVIL OU RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL (mudança de nome e/ou de gênero)
· Certidão de nascimento
· Identidade
· CPF
· Título de eleitor
· Certificado de reservista (caso possua)
· Comprovante de residência
· Comprovante de renda (carteira de trabalho ou extrato bancário dos últimos três meses ou contracheque recente)
· Fotos atuais (com familiares e amigos)
· Testemunhas (nome, endereço e telefone de pelo menos três pessoas)
· Laudo médico que ateste CID 10F64 (caso possua)
· Receitas médicas relacionadas à terapia hormonal
Mesmo que não tenha todos esses documentos pode ainda assim procurar o NPJ para viabilização do processo de retificação.
Para maiores informações favor contactar o email giowana.cambrone@facha.edu.br
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
III Fórum Fale Sem Medo - 03/12, São Paulo/SP
III Fórum Fale Sem Medo debate violência contra a mulher no ambiente universitário, dia 03 de dezembro de 2015 - São Paulo/SP
A violência contra a mulher ocorre todos os dias, até mesmo em um ambiente onde estão sendo formadas as mentes que irão construir o futuro do mundo. Nós podemos transformar esse cenário.
O Instituto Avon, com apoio do Instituto Patrícia Galvão, realiza a terceira edição do FÓRUM FALE SEM MEDO.
As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas aqui
A abordagem se dará sob vários formatos. O mais aguardado é a palestra do ativista e educador norteamericano Jackson Katz, que pela primeira vez falará com o público brasileiro. Katz é um dos líderes do programa Mentores para Prevenção da Violência, criado em 1993 para combater a violência de gêneros nos Estados Unidos.
O evento vai contar ainda com palestras de Ana Luiza Cunha, Fundadora do Geni, coletivo feminista da USP; Débora Diniz, antropóloga docente da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília e pesquisadora do Anis - Instituto de Bioética; Silvia Chakian, Promotora de Justiça do Ministério Público de São Paulo e Ana Flávia D'Oliveira, médica sanitarista e professora da Faculdade de Medicina da USP. Além do Painel Fale Sem Medo mediado pela jornalista e apresentadora Astrid Fontenelle.
Confira a programação abaixo:
13h30 - 14h00 | Credenciamento
14h00 - 14h30 | Highlight Pesquisa Violência contra a mulher no ambiente universitário
14h30 - 15h15 | Apresentação painelistas
15h15 - 15h20 | Depoimentos
15h20 - 15h50 | Debate
15h50 - 17h20 | Palestra Internacional: Jackson Katz
17h20 - 17h30 | Encerramento
17h30 - 18h30 | Coffee de encerramento
O Fórum acontece no dia 3 de dezembro no Espaço Infinito na Av. Mofarrej, 167 – Vila Leopoldina – São Paulo/ SP a partir das 13:00h.
Transporte gratuito para o local do evento a partir da estação CEASA da CPTM (linha 9 – Esmeralda).
Tentaram Matá-la por Usar um Banheiro
Travesti usa banheiro feminino e é AGREDIDA COM BARRA DE FERRO na casa de shows Multi Place, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense:
Leia a estória completa em: http://blogs.odia.ig.com.br/lgbt/2015/11/24/travesti-usa-banheiro-feminino-e-e-agredida-com-barra-de-ferro-em-casa-de-shows
Toda solidariedade a Yasmin Fazolly, 27 anos. Que este episódio não passe impune.
É deprimente que ainda hoje seja questionado o direito das pessoas utilizarem o banheiro conforme o gênero com o qual se identificam.
ISSO É UM DIREITO HUMANO FUNDAMENTAL, NEGADO SISTEMATICAMENTE ÀS TRAVESTIS E MULHERES E HOMENS TRANS!!!
Vivemos o apartheid de gênero. Que o Supremo Tribunal Federal se conscientize disso e garanta a vida das pessoas trans!
Toda solidariedade a Yasmin Fazolly, 27 anos. Que este episódio não passe impune.
É deprimente que ainda hoje seja questionado o direito das pessoas utilizarem o banheiro conforme o gênero com o qual se identificam.
ISSO É UM DIREITO HUMANO FUNDAMENTAL, NEGADO SISTEMATICAMENTE ÀS TRAVESTIS E MULHERES E HOMENS TRANS!!!
Vivemos o apartheid de gênero. Que o Supremo Tribunal Federal se conscientize disso e garanta a vida das pessoas trans!
terça-feira, 24 de novembro de 2015
I Seminário de Negras e Negros de Rio Grande
O debate ocorrerá na APTAFURG – Auditório Principal, Rua Padre Nilo Golo, 76 - Rio Grande/RS
Saiba mais em https://www.facebook.com/events/527092120783388
Quando me perguntaram o que eu sabia de mulheres negras trans
Leia aqui: http://azmina.com.br/2015/11/quando-me-perguntaram-o-que-eu-sabia-de-mulheres-negras-trans
#meuamigosecreto
#meuamigosecreto publica mil artigos científicos sobre religiosidade de mulheres negras, faz palestras internacionais sobre violência contra a mulher, porém invisibiliza e, quando pode, oprime mulheres trans, principalmente se forem negras.
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
A Contribuição do Transfeminismo para os Feminismos no Brasil
Será no Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, na Rua Amoroso Lima, 15 - Cidade Nova. Pertíssimo das Estações de Metrô Praça Onze e Cidade Nova.
A entrada é livre e gratuita.
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
10 psicólogas negras que lutam por um mundo livre do racismo
Confira: http://www.sindypsipr.com.br/site/10-psicologas-negras-que-lutam-por-um-mundo-livre-do-racismo
Para mim é uma honra ser lembrada junto a essas mulheres e psicólogas maravilhosas. MUITO OBRIGADA PELO RECONHECIMENTO, Sindypsi PR!
Enegrecer a Psicologia! Lutar contra o racismo e a violência! AXÉ
TRANS NA 3ª CONFERÊNCIA ESTADUAL LGBT RJ
Todas, Todos e Todes TRANS estão convidadas/os/es a participar!
Quando? 04/12/2015, sexta-feira, a partir das 17h
Onde? Grupo Pela Vidda, Av. Rio Branco, 135 – Gr. 709
Participe do nosso grupo no Facebook: https://www.facebook.com/groups/1509924219335505/?fref=ts
Reunião aberta para qualificação da população trans acerca da III CONFERÊNCIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS E DIREITOS HUMANOS PARA LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO e suas Etapas Regionais:
Regional I - Norte/Noroeste Fluminense - Sede: Macaé (13.12.2015)
Regional II - Serrana - Sede: Nova Friburgo (05.12.2015)
Regional III - Médio Paraíba - Sede: Volta Redonda (28.11.2015)
Regional IV - Costa Verde - Sede: Angra dos Reis (05.12.2015)
Regional V - Baixadas Litorâneas - Sede: Cabo Frio (20.12.2015)
Regional VI - Metropolitana I - Sede: Rio de Janeiro (12.12.2015)
Regional VII - Metropolitana II - Sede: Niterói (29.11.2015)
Regional VIII - Baixada Fluminense I - Sede: Duque de Caxias (19.12.2015)
Regional IX - Baixada Fluminense II - Sede: Nova Iguaçu (28.11.2015)
Informações sobre a III Conferência Estadual de Políticas Públicas e Direitos Humanos do Rio de Janeiro: http://migre.me/s0tAv
Inscrições: https://docs.google.com/forms/d/1cdLlwDHQDBcAFjBw-JJfQUVVxuvmWNLD7kxDtOQL2OU/viewform
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
Banheiros para Novos Apartados?
Por oportunidade do julgamento no Supremo Tribunal Federal quanto ao direito das pessoas trans utilizarem o banheiro conforme a sua identidade de gênero (Recurso Extraordinário - RE 845779, saiba mais em http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=304438), derivado do direito à auto-determinação de gênero, no qual tive citado o meu e-book "Orientações sobre Identidade de Gênero: Conceitos e Termos" (https://www.sertao.ufg.br/n/42117-orientacoes-sobre-identidade-de-genero-conceitos-e-termos), revisito artigo que publiquei em 2012, na Revista Jurídica Consulex:
BANHEIROS PARA NOVOS APARTADOS?
Jaqueline Gomes de Jesus*
Na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em 20 de abril deste ano, L. A., doutoranda em Ciências Sociais, foi impedida por quatro agentes de segurança de utilizar o banheiro feminino, segundo denúncia de uma professora da instituição, porque é transexual.
L. A. foi imediatamente conduzida ao banheiro masculino, embora afirmasse que tinha o direito de fazer uso do outro. Em resposta, ouviu de um dos seguranças que ele lhe “arrancaria a cabeça” e, ainda, a “cortaria inteira em pedaços”.
A professora denunciante, reconhecida pesquisadora dos corpos e gêneros, defensora dos direitos das pessoas transgênero (transexuais e travestis), liderou importante mobilização na universidade contra essa violência, questionando até que ponto chegaria a discriminação na instituição: “Teremos que apresentar nossas certidões de nascimento para usar os banheiros da Universidade”?
Ao se manifestar, a instituição aventou a possibilidade de institucionalização de um banheiro unissex, o que não me parece solução, mas opção impensada pela criação de um espaço estigmatizado e apartado para cidadãos considerados de “segunda classe”.
Em outra situação correlata, a pensionista A. L., travesti, processou um shopping de Belo Horizonte por danos morais, pelo fato de ter sido impedida de usar o banheiro feminino sob a alegação de um segurança de que uma mulher que usava o toalete argumentou que se sentiu ofendida com a sua presença.
A. L. recebeu estupefata a decisão do juiz de primeira instância, segundo o qual o ato do shopping foi correto, pois visava “preservar a própria segurança e ordem no uso do banheiro público reservado às mulheres”. Infere-se das palavras desse magistrado que travestis são naturalmente perigosas, acarretam risco para si e para os outros, e que é justo excluí-las ou expô-las aos perigos de uma pessoa com aparência feminina usar um banheiro masculino.
Para o professor Luiz Mott, da Universidade Federal da Bahia, a restrição no uso do banheiro, pelo fato de a pessoa ser transexual, é plenamente discriminatória, além de que, aduz: “Imagine o ‘rebu’ que causaria Roberta Close entrando em um toalete masculino de shopping ou no ‘banheirão’ lotado de homens em um estádio de futebol! Nenhuma mulher é barrada no toalete por não ter útero ou ovários, por esconder a careca debaixo da peruca ou por ter os seios de silicone”.
A discussão sobre os direitos das pessoas transgênero é recente, se comparada à histórica discriminação de que elas são alvo: incompreendidas, excluídas do convívio social, assassinadas.
Conforme dados do Projeto Europeu de Monitoramento do Assassinato de Pessoas Transgênero, o Brasil é o país em que ocorre o maior número desses homicídios. Nos últimos três anos, foram 325 ocorrências, do total de 816 em todo o mundo. O distante segundo lugar é do México, com 60 crimes.
Uma das vítimas desta violência, no país, foi uma jovem de apenas 17 anos. Ela tinha se mudado recentemente da capital Aracaju para a cidade de Lagarto, no interior do Estado de Sergipe, para trabalhar como faxineira. Foi alvejada no meio de uma rua, no dia 27 de outubro de 2011.
Em questões fundamentais como o compartilhamento no uso de banheiros públicos, a repulsa e o ódio irrompem, em diferentes níveis. Mas há reações individuais e coletivas a essa triste realidade, cada vez mais criticada.
Em 2001, em um shopping da cidade de Londrina, a travesti M. M. foi repreendida por seguranças ao tentar fazer uso do banheiro feminino. Registrou boletim de ocorrência e, como resposta à sua denúncia por discriminação, o Promotor de Defesa dos Direitos e Garantias Constitucionais, Paulo Tavares, declarou que o caso poderia ser enquadrado no art. 3º, inciso IV, da Constituição Federal: “Compete ao Estado garantir o bem de todos sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.
É uma obviedade afirmar que as pessoas precisam ter acesso a um banheiro. Entretanto, vê-se que ainda há muitos casos de pessoas transgênero, especialmente mulheres transexuais e travestis, sendo impedidas desse direito, geralmente por autoridades desinformadas. A iniquidade no acesso ao banheiro público tem sido uma das maiores barreiras para a integração de homens e mulheres transexuais na sociedade brasileira.
Apartheid. A palavra, originada da língua holandesa sul-africana, significa “à parte”. Na África do Sul, o termo definia a política de segregação entre os brancos e aqueles apontados como “não brancos”, com base em uma filosofia que reivindicava a supremacia ariana. As pessoas eram obrigadas a ocupar espaços diferentes, em função da sua cor, inclusive banheiros. Historicamente, a falta de banheiros femininos foi uma estratégia para manter mulheres fora de espaços tradicionalmente dominados por homens. Ressalte-se que apenas à época da constituinte um banheiro feminino foi instalado para as deputadas no Congresso Nacional.
Essa é uma questão de gênero que vem se repetindo, especialmente, com relação a homens e mulheres transexuais, preconceituosamente considerados “inferiores” aos homens e mulheres biológicos**. A identidade de gênero é fundamental para a vida pública e privada de qualquer ser humano, independentemente da sua anatomia ou fisiologia. Não reconhecer essa vivência leva ao sofrimento e a diversos constrangimentos.
Como resultado de toda essa discriminação, e por se recusarem a utilizar um banheiro para pessoas de um gênero com o qual não se identificam, pessoas transgênero têm sofrido problemas graves de saúde e o impacto de sua individualidade no meio social em que convivem, podendo ser demitidos dos seus empregos ou forçados a abandonar cursos em escolas e universidades.
O depoimento de uma mulher transexual pode ilustrar as consequências dessa prática nefasta. Aterrorizada pelo medo de ser impedida de usar banheiros públicos e de ser agredida ao ter sua condição de gênero identificada, afirma: “Já gastei tantas horas evitando banheiros públicos que minha bexiga ficou danificada e meus rins ficaram pressionados. O problema é diário, tenho de pensar em quanto bebi durante o dia, e se encontrarei pessoas que poderão me ajudar”.
Especialmente as mulheres transexuais estão conscientes de que, na realidade brasileira, em que a violência policial pode elevar-se a ponto de ser considerada intolerável, em uma ocorrência as populações discriminadas podem ser agredidas fisicamente ou encaminhadas a forças policiais que não compreendem a questão transgênero; uma simples oposição pode levar a acusações de resistência ou quaisquer outras.
Os casos de proibição do uso de banheiro público evidenciam uma lógica de discriminação, cuja mensagem é a de que pessoas transgênero são percebidas como uma ameaça, ou que é normal serem agredidas por outras, ignorantes, com percepções evidentemente estereotipadas e inconstitucionais.
De outro modo, quando se submetem ao absurdo de utilizar um banheiro masculino, não raro se tornam alvo de agressões e de abuso sexual. Em outras palavras, não gozam das mesmas proteções legais destinadas aos demais cidadãos, o que é explicitamente desumano.
Nessa esteira, é indispensável reconhecer que locais de trabalho, escolas e outros espaços públicos e privados precisam tornar os banheiros acessíveis e seguros também para as pessoas transgênero. Essa é uma questão fundamental de acessibilidade e respeito ao ser humano.
Decerto, há honrosas exceções. Muitas instituições públicas e privadas têm compreendido as demandas da população transgênero e, ainda que ausente uma regulamentação para tal demanda, permitido o acesso aos banheiros em consonância com o gênero com o qual as pessoas se identificam. É preciso, porém, que os cidadãos preocupados com o avanço da democracia no Brasil estejam ainda mais atentos a eventuais violações de direitos fundamentais, decorrentes de puro preconceito.
* JAQUELINE GOMES DE JESUS é psicóloga e doutora em Psicologia Social e do Trabalho pela Universidade de Brasília (UnB).
** Com o tempo e o aprendizado vêm as adequações no vocabulário. Hoje não faz o menor sentido denominar as pessoas não-trans como "biológicas", até porque todos os seres humanos são biológicos. Atualmente, é comum e adequado o uso do termo "cisgênero" para se referir às pessoas que não são transgênero.
REFERÊNCIA:
JESUS, Jaqueline Gomes de. Banheiros para novos apartados? Consulex. Revista Jurídica, Brasília, v. 16, n. 375, p. 62-63, set. 2012.
Autonomia Corporal-Identitária e Engajamento Político
Encrespando 2015 - I Seminário Internacional "Refletindo a Década Internacional dos Afrodescendentes (ONU) 2015-2024"
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
A Ilusão da Instrução
"Uma das ilusões liberais é que a instrução, por si só, seja fator capaz de transformar a sociedade, quando sabemos que em países como o Brasil o problema só poderá ser solucionado pela conjugação entre educação e consciência política progressista"
(Antônio Cândido, 2002, p. 7. Em: Educação e Políticas Públicas (Organizado por Ivan Valente e Lisete Arelaro).
(Antônio Cândido, 2002, p. 7. Em: Educação e Políticas Públicas (Organizado por Ivan Valente e Lisete Arelaro).
domingo, 15 de novembro de 2015
QUEM CHORA POR MARIANA?
Agora inventaram até terremoto em Minas Gerais. Daqui a pouco tem maremoto também. A Vale/BHP/Samarco está pagando muito bem seus especialistas, assessores de imprensa, professores universitários e demais formadores de opinião.
O programa Fantástico, da Rede Globo, abriu falando do morticínio em Paris. Pouco sobre o desastre ambiental por aqui mesmo.
O Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, solidarizou-se com os franceses, iluminando-se nas cores do pavilhão francês. A Presidenta, horas depois dos atentados em Paris, pronunciou-se. Mas levou uma semana para ir a Mariana, e o Palácio não conheceu as cores de Minas Gerais.
Boa a consideração de um amigo mineiro: a Presidência deveria se pintar nas cores da lama de Mariana. Combinaria.
sábado, 14 de novembro de 2015
Lucas Aquino - Um Caso de Racismo Institucional?
Em 19 de setembro de 2015, por meio de seu perfil no Facebook, o estudante Lucas Ferreira de Aquino, do curso de graduação em Engenharia da Pesca da Universidade Federal do Ceará - UFC, denunciou postagens racistas por parte de colegas universitários. Acesse: https://www.facebook.com/falcao.bahia?fref=ts
Tomamos conhecimento do caso durante o XVIII Encontro Nacional da Associação Brasileira de Psicologia Social - ABRAPSO, realizado nas dependências da UFC entre os dias 29 de outubro e 2 de novembro de 2015.
Após encontro com o estudante, levamos a questão aos participantes do Simpósio “Relações de gênero, preconceito e direitos sexuais”, no último dia do encontro, onde aprovamos Moção de Apoio, disponível em http://www.encontro2015.abrapso.org.br/informativo/view?TIPO=&ID_INFORMATIVO=581
Você pode conhecer os signatários da moção em http://jaquejesus.blogspot.com.br/2015/11/mocao-de-apoio-estudante-e-solicitacao.html
Assista a este depoimento do Lucas, gravado com o apoio de Vicente Emanuel, estudante de Psicologia da UFC:
O vídeo também está disponível em https://youtu.be/XE8SJbO-8RQ
No momento, a situação está da seguinte forma, conforme mensagem do estudante, que abaixo transcrevo:
Tomamos conhecimento do caso durante o XVIII Encontro Nacional da Associação Brasileira de Psicologia Social - ABRAPSO, realizado nas dependências da UFC entre os dias 29 de outubro e 2 de novembro de 2015.
Após encontro com o estudante, levamos a questão aos participantes do Simpósio “Relações de gênero, preconceito e direitos sexuais”, no último dia do encontro, onde aprovamos Moção de Apoio, disponível em http://www.encontro2015.abrapso.org.br/informativo/view?TIPO=&ID_INFORMATIVO=581
Você pode conhecer os signatários da moção em http://jaquejesus.blogspot.com.br/2015/11/mocao-de-apoio-estudante-e-solicitacao.html
Assista a este depoimento do Lucas, gravado com o apoio de Vicente Emanuel, estudante de Psicologia da UFC:
O vídeo também está disponível em https://youtu.be/XE8SJbO-8RQ
No momento, a situação está da seguinte forma, conforme mensagem do estudante, que abaixo transcrevo:
Essa semana obtive a resposta da UFC junto à Defensoria Pública da União, em carta eles relatam que se reuniram.
Com os agressores, sem a minha presença, se posicionaram a favor deles, validando uma carta feita pelo CA da pesca, onde relatam que tudo foi uma brincadeira, que eu estou vulgarizando o Racismo. Por conta do ato de escracho que fizemos, a presidente do CA registrou queixa contra mim na delegacia, a diretoria do Centro de Ciência Agrárias abriu um processo contra mim na Comissão de Ética da Universidade, a pedido do CA.
Estou arrasado com tudo isso.
Estou escrevendo para solicitar apoio, pois terei que levar o caso à mídia, a Reitoria de posicionou contra mim, validando a carta que diz que sou violento e ponho em risco a segurança de todos os estudantes da UFC.
Estou precisando de apoio social.
Para piorar, o processo que abri na Defensoria Publica da União foi arquivado.
O defensor entendeu que, embora o racismo se repercuta dentro da universidade, não é a mesma que faz essa prática. Que o caso é entre mim e os alunos, que devo procurar a delegacia, Ministério Público e justiça comum para ingressar com processo. Que embora a resposta da universidade não seja satisfatória para mim, ela se pronunciou e inclusive me encaminhou para atendimento psicossocial e em forneceu o colchão.
Em sua resposta, a UFC valida a carta criminalizadora que o CA da pesca fez contra mim, negando a existência de racismo, vulgarização do mesmo e distorção dos fatos, por conta do ato que fizemos no dia 1º de outubro.
Consta nos anexos da resposta um processo da diretoria que o Centro de Ciências Agrárias cadastrou na Comissão de Ética da UFC, a pedido do CA, com outra carta de denúncia e um boletim de ocorrência na policia civil, onde relatam que sou violento e perigoso, que temem pela sua segurança em frequentar o curso, solicitando urgentemente soluções para que a segurança de TODOS os estudantes da UFC seja garantida.
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
VOZES DOS HOMENS TRANS
Essa é a mesma cidade na qual o estudante Samuel Silva (Samuca), homem trans, foi expulso de uma faculdade particular após ter criticado uma prática docente e ter sido ridicularizado na internet e em sala de aula, tendo sido recorrentemente tratado no feminino.
Buck Angel, ator pornô e ativista trans norte-americano, é uma das figuras mais destacadas pelo evento, além das de outros homens trans, incluindo pessoas com história e atuação importantíssimas no Brasil, como o escritor e psicólogo João W. Nery.
Eles me fazem pensar que o transfeminismo é um campo de pensamento-ação que precisa de reflexões acerca da auto-representação dos homens trans.
Como deve ser do conhecimento dos meus leitores, sou contrária ao apagamento da fala de homens trans sobre feminismos (e quando digo "feminismos" incluo o transfeminismo, por redundância).
Até hoje encontrei poucas contribuições de homens trans às leituras transfeministas, dentre as quais destaco o excelente capítulo do amigo pesquisador André Guerreiro ao nosso livro Transfeminismo: Teorias e Práticas, sobre despatologização das identidades trans a partir da ótica dos homens trans.
Os homens trans, pela sua particular experiência de vida, têm muito a dizer acerca de dimorfismo de gênero e controle sobre os corpos. Eles foram lidos e performaram como mulheres durante um longo período, e geralmente continuam sendo vistos como mulheres mesmo após se reconhecerem e viverem como homens, o que é perverso, ou no mínimo tosco.
Por um tempo relevante da história da cultura trans - predominantemente oral e que ainda está para ser transcrita - as vozes dos homens trans foram silenciadas ou rotuladas como de lésbicas masculinas; conheçam a poesia e do martírio de Anderson "Bigode" Herzer. Ele vivia e cometeu suicídio em São Paulo.
Dentre os maiores desafios para um Sistema Único de Saúde realmente integral está o parto humanizado - e quiçá o direito ao aborto - de homens trans. Como esses cidadãos são/estão sendo/serão atendidos na depauperada rede pública? Imagine na privada (estou sendo propositalmente ambígua).
Se os discursos das travestis e mulheres trans que se prostituem são sistematicamente silenciados nos debates sobre os direitos das/os profissionais do sexo (putas, putos e putes), pensem quão ignorados devem ser os discursos dos homens trans que se prostituem.
E no que tange ao princípio da intersecionalidade (sempre escrevo essa palavra com um "c" a menos, pensando num português mais brasileiro e menos lusitano), em um país majoritariamente negro, no qual ainda hoje - literalmente - me perguntam se existem outras mulheres negras trans além de mim, evidencia-se o apagamento das ideias e iniciativas dos homens negros trans.
Lembro-de de uma conversa ano passado, num bar quase na Cracolândia, em Sampa, na qual, acompanhada de Leonardo Peçanha e Luciano Palhano, papeamos a respeito disso, com pesar.
Vale ressaltar ainda que, neste Brasil continental, existe vida e produção de pensares e fazeres para além do eixo Rio-São Paulo, e há mobilização séria de homens trans de Brasília (Lam Matos, Marcelo Caetano), rodando entre Uberlândia e Palmas (Bernardo Mota, FerNando Vieira), passando até no Pará, que aliás não luta só desde ontem, como nos lembra Raicarlos Coelho, militante histórico.
Todas e todos, cisgêneros e transgêneros, temos muito o que aprender, principalmente sobre novas masculinidades (ou até antigas, porém invisíveis), com os homens trans.
BASTA DE FEMINICÍDIO NEGRO!
BASTA DE FEMINICÍDIO NEGRO!
Recente estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA demonstra que o Estado brasileiro é ineficaz na proteção das mulheres negras e colabora efetivamente para a impunidade.
O assassinato de mulheres, em sua maioria, é por serem mulheres negras. O feminicídio tem cor. Veja os dados abaixo:
De cada 10 mulheres assassinadas no Brasil, 6 SÃO NEGRAS. De cada 10 mulheres assassinadas no Centro-Oeste, quase 7 são negras; No Norte, 8 são negras. No nordeste, QUASE 9 SÃO NEGRAS!
Em 10 anos (a Lei Maria da Penha foi promulgada em 2006), o número de mulheres brancas assassinadas caiu 10%. E O DE NEGRAS SUBIU 54%!
Leia o estudo "Violência contra a mulher: feminicídios no Brasil" em http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/130925_sum_estudo_feminicidio_leilagarcia.pdf
BASTA DE FEMINICÍDIO NEGRO!
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
DESAPARECIDA: LETÍCIA CAMPOS
Gente, um caso muito sério de desaparecimento no Rio de Janeiro, que pode envolver transfobia.
Não vou comentar os erros teóricos da matéria, e nem olhei os comentários, o importante é tentar encontrar essa moça, se possível sã e viva.
O nome dela é LETÍCIA CAMPOS, moradora da Praça Seca, na Zona Oeste. Foi a um pagode no domingo e saiu com um rapaz para o sítio dele na Vila Valqueire.
Saiba mais na matéria do G1, aqui: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/11/transexual-some-no-rio-apos-sair-de-festa-com-rapaz-de-quem-omitiu-sexo.html
QUALQUER INFORMAÇÃO, LIGUE PARA 2202-0338
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
ESCREVER E AGRADECER
Receber muito carinho, e agradecer afetuosamente, também é uma possibilidade no mundo virtual! Acho importante mostrar a todos, para que a beleza e força de nossa vida em rede seja mais reconhecida.
A internet é um vasto campo, onde podemos semear vida, beleza, resistência e superação. E assim nos fortalecemos.
Magô Tonhon, minha querida, mais uma vez te agradeço e abraço! Quando chegar em Sampa, também te dou uns beijinhos pessoalmente! Axé, minha irmã! O ouro de Oxum lhe cobre.
P.S: Pra quem não sabe a que texto ela se refere, é o QUANDO ME PERGUNTARAM O QUE SABIA DE MULHERES NEGRAS TRANS. Você pode lê-lo aqui: http://azmina.com.br/2015/11/quando-me-perguntaram-o-que-eu-sabia-de-mulheres-negras-trans
A internet é um vasto campo, onde podemos semear vida, beleza, resistência e superação. E assim nos fortalecemos.
Magô Tonhon, minha querida, mais uma vez te agradeço e abraço! Quando chegar em Sampa, também te dou uns beijinhos pessoalmente! Axé, minha irmã! O ouro de Oxum lhe cobre.
P.S: Pra quem não sabe a que texto ela se refere, é o QUANDO ME PERGUNTARAM O QUE SABIA DE MULHERES NEGRAS TRANS. Você pode lê-lo aqui: http://azmina.com.br/2015/11/quando-me-perguntaram-o-que-eu-sabia-de-mulheres-negras-trans
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Gênero e Psicologia Social no Brasil: Entre Silêncio e Diálogo
Acessível pelo link https://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/view/4482/4410, ele abrange dados coletados ao longo do meu doutorado, concluído em 2010, e além.
Resumo
Com o impacto das teorias feministas no ambiente acadêmico brasileiro, e sua crítica a modelos tradicionais de investigação, o conceito de gênero tem sido cada vez mais abordado dentro dos diferentes ramos da ciência psicológica, mesmo que ainda seja tratado, de forma geral, apenas como uma variável, geralmente confundida com o sexo biológico, e não como um eixo estruturante de estudos sobre as relações sociais. O presente trabalho apresenta um estudo exploratório, com base em revisão bibliográfica de artigos científicos, sobre os usos do conceito de gênero na Psicologia Social brasileira. Foram identificados apenas 32 artigos na área de Psicologia Social em um universo de 161.363 artigos sobre gênero. Os resultados indicam que há poucos estudos de gênero focados nas questões psicossociais (0,01% da produção científica). Conclui-se que há a necessidade de se estimular estudos de gênero em Psicologia Social, a fim de explicitar os discursos psicossociais acerca dos sujeitos e das relações grupais, com enfoque de gênero.
Palavras-chave: Estudos de gênero; psicologia social; produção científica
Referência:
JESUS, J. G., & GALINKIN, A. L. (2015). Gênero e psicologia social no Brasil: entre silêncio e diálogo. Barbarói, 43(1), 90-103.
SOBRE IMPUNIDADE E RECOMPENSA AOS RACISTAS
Em setembro de 2012, a professora Daniela Cordovil, da Universidade Estadual do Pará - UEPA, insultou um segurança da universidade, chamando-o de "macaco" (o ocorrido foi gravado em vídeo), leia a memória aqui: http://arquivo.geledes.org.br/racismo-preconceito/racismo-no-brasil/15574-professora-de-religiao-afro-da-uepa-daniela-cordovil-chama-seguranca-de-macaco-no-para
Pois bem, o programa Fantástico, em matéria sobre recentes atos de racismo contra pessoas negras de destaque (Taís Araújo, Michel Bastos e outros), acabou de mostrar que essa professora CONTINUA LECIONANDO NA UEPA, ENQUANTO O SEGURANÇA FOI DEMITIDO: http://g1.globo.com/fantastico/videos/t/edicoes/v/atriz-tais-araujo-e-jogador-de-futebol-michel-bastos-sao-vitimas-de-racismo/4594698
Em nota, a instituição afirmou que não foi encontrada qualquer ocorrência que desqualificasse a professora para a docência.
Pois é. Nessas horas, esta afirmação de Indianara Alves Siqueira se auto-explica: "Vocês querem transformação? Então fechem as universidades e abram puteiros, que aprenderão muito mais sobre revolução".
Aliás, sobre este caso nefasto de racismo apoiado pela instituição, Indianara deu o seu recado:
sábado, 7 de novembro de 2015
Sobre Inteligência Artificial e Afetos
"...no campo da informática, o conhecimento científico do funcionamento dos mecanismos afetivos encontra espaço na pesquisa e desenvolvimento de software. (...) devem a teorias básicas sobre afetividade o desenvolvimento de "atores" virtuais em um jogo que mimetiza o mundo "real", de modo a conferir aos personagens características de personalidades que sejam reconhecidas pelos seres humanos com propriamente humanas, com o fim de atrair os jogares reais às oportunidades disponibilizadas pelo entretenimento; nesse aspecto, ambientes virtuais como esse, a televisão (analógica, mas principalmente a digital) ou a internet, entre outros, se apresentam à contemporaneidade como anteparos para relações entre o eu e o outro, que pode não ser humano, mas apresentar características comunicativas humanoides" (Jaqueline Gomes de Jesus, "Atração e repulsa interpessoal", in "Psicologia Social: Principais Temas e Vertentes", 2011, p. 247).
Em suma, apresento a ideia, que pode ser desenvolvida, de que se deve atribuir aparência e expressões faciais "humanas" a robôs, caso a intenção seja a sua interação conosco.
Não basta serem espertos, devem ser atraentes e com elevada capacidade de comunicação não-verbal.
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
terça-feira, 3 de novembro de 2015
E-book dos Simpósios do XVIII Encontro Nacional da ABRAPSO
Acesse aqui: http://www.encontro2015.abrapso.org.br/informativo/view?TIPO=&ID_INFORMATIVO=576
Eu contribuo com o capítulo LIÇÕES PARA UMA PSICOLOGIA DAS OPRIMIDAS (pp. 209-219).
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
MOÇÃO DE APOIO A ESTUDANTE E SOLICITAÇÃO DE PROVIDÊNCIAS
Nós, participantes do Simpósio "Relações de gênero, preconceito e direitos sexuais" do XVIII Encontro Nacional da ABRAPSO, declaramos apoio ao estudante Lucas Ferreira de Aquino, que relatou estar sofrendo perseguições de cunho racista na UFC.
Solicitamos providências da reitoria da universidade no que tange à garantia da permanência qualificada do referido estudante e no que se refere a iniciativas concretas de enfrentamento ao racismo institucional.
Fortaleza/CE, 2 de novembro de 2015.
Solicitamos providências da reitoria da universidade no que tange à garantia da permanência qualificada do referido estudante e no que se refere a iniciativas concretas de enfrentamento ao racismo institucional.
Fortaleza/CE, 2 de novembro de 2015.
domingo, 1 de novembro de 2015
Relações de Gênero, Preconceito e Direitos Sexuais
Coordenadora: Maria Juracy Filgueiras Toneli (UFSC)
Jaqueline Gomes de Jesus (UNB, agora UFRJ)
Benedito Medrado (UFPE)
William Siqueira Peres (UNESP/Assis)
Será das 13h30 às 16h30, no Instituto de Cultura e Arte - ICA/UFC, Campus Pici. É aberto para quem quiser assistir e debater. Se não puder ir, ajude a divulgar.
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