Professora, guerreira, menina, mulher negra e trans, como eu, com quem pude compartilhar afetos e ideias, bandeiras, lutas, mesas sobre transfeminismo negro, realizado pela Maria Clara Araújo na Casa Nem, e despatologização, que organizei no meu campus do Instituto Federal do Rio de Janeiro, em Belford Roxo - na Baixada Fluminense, onde Shélida morava e lecionava, na Educação Infantil.
Tive a honra de lhe ministrar uma aula e desenvolver atividades no curso de formação política Transformação, coordenado por Alessandra Ramos Makkeda na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Em dezembro, ela conquistou uma grande vitória: a retificação do seu nome nos documentos de registro civil: não era mais Shélida só de fato, mas também de direito!
Recentemente ela aceitou, com alegria, ser coordenadora de educação da minha pré-campanha...
Seguimos a caminhada sem essa força viva que ela trazia, e que nos animava... Guardemos sua memória e nos tornemos mais conscientes com os ensinamentos dela! Em mente, coração e espírito!
Meus sentimentos aos familiares e demais amigos.
Obrigada por ter brilhado neste mundo conosco!
Axé, maninha Shélida!