Lugar para percepções, ideias e análises a partir de uma visão pessoal, científica e profissional: uma janela, da minha perspectiva, para o mundo. ~o~ Place for perceptions, ideas and analysis from a personal, scientific and professional view: a window, from my perspective, to the world.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Contextualizando a Contestação
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Os Trajetos no Corpo
Salve Cosme e Damião!
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Sucesso do Gestão Com Pessoas
Tem sido um sucesso o ciclo de palestras Gestão Com Pessoas, que a Diretoria de Capacitação, Desenvolvimento e Educação do Decanato de Gestão de Pessoas da Universidade de Brasília - UnB realiza em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Administração, e do qual sou responsável técnica e mediadora.
Até hoje recebemos mais de 550 pessoas nas três palestras já realizadas, representantes de dezenas de instituições públicas e privadas de Brasília.
E o evento tem repercutido. Leia sobre isso aqui e aqui.
Amanhã teremos nossa quarta palestra, sobre Cultura e Mudança Organizacional, com as professoras Elaine Neiva e Tatiane Paschoal, da Faculdade de Economia, Administração, Ciências Contábeis e Ciências da Informação e Documentação - FACE.
11 horas, no Auditório do Memorial Darcy Ribeiro (Beijódromo), que fica ao lado do Prédio da Reitoria.
Quem se inscreveu nas palestras anteriores terá controle de frequência, não haverá novas inscrições para as próximas palestras. Os demais interessados poderão assistir as palestras, sem direito a certificação.
Veja a programação completa do Gestão Com Pessoas clicando aqui.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Yggdrasil
Na mitólogia nórdica, uma árvore chamada Yggdrasil (Cavalo de Odin) sustenta os nove mundos.
Suas raízes são nutridas pelas três Norns (Destinos): Passado, Presente e Futuro.
Desde o começo dos tempos um dragão rói a raiz da Yggdrasil.
O fim deste mundo, Ragnarok (Crepúsculo dos Deuses), ocorrerá depois de as raízes da Yggdrasil cederem. Após guerras terríveis e os mundos terem se incendiado, um novo mundo surgirá, sem deuses, só com pessoas.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Parto de Deuses
PARTO DE DEUSES
Jaqueline Jesus
O sonho que me engravidou
Fez-me parir deuses.
Meu leite empedra no peito,
Eles não mamam.
Eu, jocasta de meus filhos,
Beijo seus pés e desejo
Que desejem os desejos de sua mãe.
Porque são mudos, porque sou cega,
Mas nutro esperanças
De que não sejam surdos.
sábado, 17 de setembro de 2011
Domingo no Parque
O rei da brincadeira
Ê, José!
O rei da confusão
Ê, João!
Um trabalhava na feira
Ê, José!
Outro na construção
Ê, João!...
A semana passada
No fim da semana
João resolveu não brigar
No domingo de tarde
Saiu apressado
E não foi prá Ribeira jogar
Capoeira!
Não foi prá lá
Pra Ribeira, foi namorar...
O José como sempre
No fim da semana
Guardou a barraca e sumiu
Foi fazer no domingo
Um passeio no parque
Lá perto da Boca do Rio...
Foi no parque
Que ele avistou
Juliana
Foi que ele viu
Foi que ele viu Juliana na roda com João
Uma rosa e um sorvete na mão
Juliana seu sonho, uma ilusão
Juliana e o amigo João...
O espinho da rosa feriu Zé
(Feriu Zé!) (Feriu Zé!)
E o sorvete gelou seu coração
O sorvete e a rosa
Ô, José!
A rosa e o sorvete
Ô, José!
Foi dançando no peito
Ô, José!
Do José brincalhão
Ô, José!...
O sorvete e a rosa
Ô, José!
A rosa e o sorvete
Ô, José!
Oi girando na mente
Ô, José!
Do José brincalhão
Ô, José!...
Juliana girando
Oi girando!
Oi, na roda gigante
Oi, girando!
Oi, na roda gigante
Oi, girando!
O amigo João (João)...
O sorvete é morango
É vermelho!
Oi, girando e a rosa
É vermelha!
Oi girando, girando
É vermelha!
Oi, girando, girando...
Olha a faca! (Olha a faca!)
Olha o sangue na mão
Ê, José!
Juliana no chão
Ê, José!
Outro corpo caído
Ê, José!
Seu amigo João
Ê, José!...
Amanhã não tem feira
Ê, José!
Não tem mais construção
Ê, João!
Não tem mais brincadeira
Ê, José!
Não tem mais confusão
Ê, João!...
Êh! Êh! Êh Êh Êh Êh!
Êh! Êh! Êh Êh Êh Êh!
Êh! Êh! Êh Êh Êh Êh!
Êh! Êh! Êh Êh Êh Êh!
Êh! Êh! Êh Êh Êh Êh!...
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sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Queering Paradigms IV
De 25 a 28 de julho de 2012 será realizado o Congresso Queering Paradigms IV., realizado pelo Programa Interdisciplinar de Pós-Graduação em Linguística Aplicada da UFRJ, pelo Programa de Pós-Graduação em Memória Social da UNIRIO e pela Associação de Linguística Aplicada do Brasil (ALAB).
O objetivo do Congresso é analisar o status quo e os desafios para o futuro dos Estudos Queer e LGBTIQ, a partir de uma perspectiva ampla e inter/multidisciplinar, com vistas a problematizar/desestabilizar discursos essencializados e paradigmas totalizantes.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Novas Identidades de Gênero
A convite da Professora Doutora Ana Lúcia Galinkin, da Universidade de Brasília - UnB, farei uma palestra na disciplina Psicologia do Gênero, sobre novas identidades de gênero.
Será na próxima segunda-feira, dia 19 de setembro, às 14 horas, na sala AT 03 - Instituto de Psicologia da UnB - ICC (Minhocão) Sul.
Tubo de Ensaios 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
domingo, 11 de setembro de 2011
Comemorações dos 109 Anos de JK
sábado, 10 de setembro de 2011
Um Rosto Para Brasília
Esta crônica foi publicada no Correio Braziliense de 14 de setembro.
Veja aqui.
UM ROSTO PARA BRASÍLIA
Jaqueline Gomes de Jesus
Machado de Assis escreveu, em Tempo de Crise, um dos Contos Avulsos: “Uma cidade é um corpo de pedra com um rosto (...) eloquente que exprime todos os sentimentos e todas as ideias”. Que rosto tem Brasília? Fico precavida em apontar algum porque teria de entender, em primeiro lugar, qual é o corpo desta cidade-capital para seus moradores.
Para mim Brasília é todo o concreto e pessoas que cabem no quadradinho (ou retângulo, como preferirem). Mas sou uma opinião chata e vencida por tantas vozes que fazem surgir cidades nesta cidade. Cansei de ligar a televisão e ouvir o termo “cidade de” ser repetido em uma mesma frase como se fosse um artigo. Necessidade de afirmação, panaceia, hábito, dinheiro.
No Distrito Federal temos até uma Praça Municipal, e um Mercado Municipal, lugar esse agradabilíssimo. Encontrei o dono, um desses empreendedores indispensáveis para manter a cidade viva, no dia da inauguração. Perguntei-lhe por que chamou o mercado de municipal não vivemos nem em um Estado, nem em um município. “Tradição”, foi a resposta, que me fez pensar.
Necessidade de tradição em uma cidade submetida ao pesado dever de ser Capital Federal, com apenas meio século de História, soa como a busca pelo que nos falta — paciência. Isso talvez tenha a ver com as tantas cidades que tantos buscam criar nesta cidade. Vivemos a nostalgia da cidade, mesmo que metade da população tenha nascido aqui.
Alguns de nós compensam isso tentando fazer parir de nossa singularidade algo familiar, prosaico, um presente com tradição. Eu mesma me peguei outro dia estranhando o hidrante vermelho que instalaram na frente do Palácio do Planalto, com a recente reforma. Primeiro por ele estar logo ali, segundo porque todos os velhos hidrantes de Brasília são amarelos.
Outros tentam resgatar as cidades que a cidade, fragmentada por grandes distâncias e separação rígida entre ricos e pobres, não consegue lhes oferecer. Ainda há os que se aproveitem disso para tentarem construir seus próprios municípios e Estados. Há os que anseiam ter ou ser prefeitos.
Quem quiser, tente achar um rosto para Brasília. No momento me indago qual é o corpo.
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