Lugar para percepções, ideias e análises a partir de uma visão pessoal, científica e profissional: uma janela, da minha perspectiva, para o mundo. ~o~ Place for perceptions, ideas and analysis from a personal, scientific and professional view: a window, from my perspective, to the world.
sábado, 27 de agosto de 2011
Dia d@ Psicólog@
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Dimensões da Diversidade Hoje
Na próxima terça-feira, dia 30 de agosto, às 19 horas, ministrarei uma aula-show na Faculdade Iesgo, em Formosa - GO, sobre as dimensões fundamentais da diversidade e suas articulações com o mundo contemporâneo, no contexto da Era da Informação e da Globalização.
As dimensões centrais, de Idade, Gênero, Raça/Etnia, Orientação Sexual e Habilidade Física serão tratadas, com aprofundamento do debate sobre Gênero, Raça/Etnia e Orientação Sexual.
O evento é parte da Semana de Psicologia, de 29 de agosto a 2 de setembro, que tratará do tema Psicologia e Diversidade Humana. Veja a programação completa:
29/08 - Abertura - A Nossa Diversidade É A Nossa Riqueza - Apresentação dos Professores
30/08 - Palestra - Dimensões da Diversidade Hoje - Psicóloga Jaqueline Gomes de Jesus
31/08 - Vivência - Sociodrama sobre Psicologia e Diversidade Humana - Psicólogos Kayano Augusto e Monique Silva
01 e 02/09 - Mini-Cursos e Oficinas Ministrados pelos Professores
Parabéns aos organizadores por esta bela iniciativa de sensibilização para o valor das diferenças!
Questões de Gênero e Raça na Personalidade
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Ser Negro(a) no Brasil Hoje
SER NEGRO NO BRASIL HOJE
Milton Santos
Geógrafo, professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
Fonte: Folha de S.Paulo, Mais, Brasil 501 d.C., 07/05/2000.
Ética enviesada da sociedade branca desvia enfrentamento do problema negro
Há uma frequente indagação sobre como é ser negro em outros lugares, forma de perguntar, também, se isso é diferente de ser negro no Brasil. As peripécias da vida levaram-nos a viver em quatro continentes, Europa, Américas, África e Ásia, seja como quase transeunte, isto é, conferencista, seja como orador, na qualidade de professor e pesquisador. Desse modo, tivemos a experiência de ser negro em diversos países e de constatar algumas das manifestações dos choques culturais correspondentes. Cada uma dessas vivências foi diferente de qualquer outra, e todas elas diversas da própria experiência brasileira. As realidades não são as mesmas. Aqui, o fato de que o trabalho do negro tenha sido, desde os inícios da história econômica, essencial à manutenção do bem-estar das classes dominantes deu-lhe um papel central na gestação e perpetuação de uma ética conservadora e desigualitária. Os interesses cristalizados produziram convicções escravocratas arraigadas e mantêm estereótipos que ultrapassam os limites do simbólico e têm incidência sobre os demais aspectos das relações sociais. Por isso, talvez ironicamente, a ascensão, por menor que seja, dos negros na escala social sempre deu lugar a expressões veladas ou ostensivas de ressentimentos (paradoxalmente contra as vítimas). Ao mesmo tempo, a opinião pública foi, por cinco séculos, treinada para desdenhar e, mesmo, não tolerar manifestações de inconformidade, vistas como um injustificável complexo de inferioridade, já que o Brasil, segundo a doutrina oficial, jamais acolhera nenhuma forma de discriminação ou preconceito.
500 anos de culpa
Agora, chega o ano 2000 e a necessidade de celebrar conjuntamente a construção unitária da nação. Então é ao menos preciso renovar o discurso nacional racialista. Moral da história: 500 anos de culpa, 1 ano de desculpa. Mas as desculpas vêm apenas de um ator histórico do jogo do poder, a Igreja Católica! O próprio presidente da República considera-se quitado porque nomeou um bravo general negro para a sua Casa Militar e uma notável mulher negra para a sua Casa Cultural. Ele se esqueceu de que falta nomear todos os negros para a grande Casa Brasileira. Por enquanto, para o ministro da Educação, basta que continuem a frequentar as piores escolas e, para o ministro da Justiça, é suficiente manter reservas negras como se criam reservas indígenas. A questão não é tratada eticamente. Faltam muitas coisas para ultrapassar o palavrório retórico e os gestos cerimoniais e alcançar uma ação política consequente. Ou os negros deverão esperar mais outro século para obter o direito a uma participação plena na vida nacional? Que outras reflexões podem ser feitas, quando se aproxima o aniversário da Abolição da Escravatura, uma dessas datas nas quais os negros brasileiros são autorizados a fazer, de forma pública, mas quase solitária, sua catarse anual?
Hipocrisia permanente
No caso do Brasil, a marca predominante é a ambivalência com que a sociedade branca dominante reage, quando o tema é a existência, no país, de um problema negro. Essa equivocação é, também, duplicidade e pode ser resumida no pensamento de autores como Florestan Fernandes e Octavio Ianni, para quem, entre nós, feio não é ter preconceito de cor, mas manifestá-lo. Desse modo, toda discussão ou enfrentamento do problema torna-se uma situação escorregadia, sobretudo quando o problema social e moral é substituído por referências ao dicionário. Veja-se o tempo politicamente jogado fora nas discussões semânticas sobre o que é preconceito, discriminação, racismo e quejandos, com os inevitáveis apelos à comparação com os norte-americanos e europeus. Às vezes, até parece que o essencial é fugir à questão verdadeira: ser negro no Brasil o que é? Talvez seja esse um dos traços marcantes dessa problemática: a hipocrisia permanente, resultado de uma ordem racial cuja definição é, desde a base, viciada. Ser negro no Brasil é frequentemente ser objeto de um olhar vesgo e ambíguo. Essa ambiguidade marca a convivência cotidiana, influi sobre o debate acadêmico e o discurso individualmente repetido é, também, utilizado por governos, partidos e instituições. Tais refrões cansativos tornam-se irritantes, sobretudo para os que nele se encontram como parte ativa, não apenas como testemunha. Há, sempre, o risco de cair na armadilha da emoção desbragada e não tratar do assunto de maneira adequada e sistêmica.
Marcas visíveis
Que fazer? Cremos que a discussão desse problema poderia partir de três dados de base: a corporeidade, a individualidade e a cidadania. A corporeidade implica dados objetivos, ainda que sua interpretação possa ser subjetiva; a individualidade inclui dados subjetivos, ainda que possa ser discutida objetivamente. Com a verdadeira cidadania, cada qual é o igual de todos os outros e a força do indivíduo, seja ele quem for, iguala-se à força do Estado ou de outra qualquer forma de poder: a cidadania define-se teoricamente por franquias políticas, de que se pode efetivamente dispor, acima e além da corporeidade e da individualidade, mas, na prática brasileira, ela se exerce em função da posição relativa de cada um na esfera social.
Costuma-se dizer que uma diferença entre os Estados Unidos e o Brasil é que lá existe uma linha de cor e aqui não. Em si mesma, essa distinção é pouco mais do que alegórica, pois não podemos aqui inventar essa famosa linha de cor. Mas a verdade é que, no caso brasileiro, o corpo da pessoa também se impõe como uma marca visível e é frequente privilegiar a aparência como condição primeira de objetivação e de julgamento, criando uma linha demarcatória, que identifica e separa, a despeito das pretensões de individualidade e de cidadania do outro. Então, a própria subjetividade e a dos demais esbarram no dado ostensivo da corporeidade cuja avaliação, no entanto, é preconceituosa.
A individualidade é uma conquista demorada e sofrida, formada de heranças e aquisições culturais, de atitudes aprendidas e inventadas e de formas de agir e de reagir, uma construção que, ao mesmo tempo, é social, emocional e intelectual, mas constitui um patrimônio privado, cujo valor intrínseco não muda a avaliação extrínseca, nem a valoração objetiva da pessoa, diante de outro olhar. No Brasil, onde a cidadania é, geralmente, mutilada, o caso dos negros é emblemático. Os interesses cristalizados, que produziram convicções escravocratas arraigadas, mantêm os estereótipos, que não ficam no limite do simbólico, incidindo sobre os demais aspectos das relações sociais. Na esfera pública, o corpo acaba por ter um peso maior do que o espírito na formação da socialidade e da sociabilidade.
Peço desculpas pela deriva autobiográfica. Mas quantas vezes tive, sobretudo neste ano de comemorações, de vigorosamente recusar a participação em atos públicos e programas de mídia ao sentir que o objetivo do produtor de eventos era a utilização do meu corpo como negro -imagem fácil- e não as minhas aquisições intelectuais, após uma vida longa e produtiva. Sem dúvida, o homem é o seu corpo, a sua consciência, a sua socialidade, o que inclui sua cidadania. Mas a conquista, por cada um, da consciência não suprime a realidade social de seu corpo nem lhe amplia a efetividade da cidadania. Talvez seja essa uma das razões pelas quais, no Brasil, o debate sobre os negros é prisioneiro de uma ética enviesada. E esta seria mais uma manifestação da ambiguidade a que já nos referimos, cuja primeira consequência é esvaziar o debate de sua gravidade e de seu conteúdo nacional.
Olhar enviesado
Enfrentar a questão seria, então, em primeiro lugar, criar a possibilidade de reequacioná-la diante da opinião, e aqui entra o papel da escola e, também, certamente, muito mais, o papel frequentemente negativo da mídia, conduzida a tudo transformar em "faits-divers", em lugar de aprofundar as análises. A coisa fica pior com a preferência atual pelos chamados temas de comportamento, o que limita, ainda mais, o enfrentamento do tema no seu âmago. E há, também, a displicência deliberada dos governos e partidos, no geral desinteressados do problema, tratado muito mais em termos eleitorais que propriamente em termos políticos. Desse modo, o assunto é empurrado para um amanhã que nunca chega.
Ser negro no Brasil é, pois, com frequência, ser objeto de um olhar enviesado. A chamada boa sociedade parece considerar que há um lugar predeterminado, lá em baixo, para os negros e assim tranquilamente se comporta. Logo, tanto é incômodo haver permanecido na base da pirâmide social quanto haver "subido na vida".
Pode-se dizer, como fazem os que se deliciam com jogos de palavras, que aqui não há racismo (à moda sul-africana ou americana) ou preconceito ou discriminação, mas não se pode esconder que há diferenças sociais e econômicas estruturais e seculares, para as quais não se buscam remédios. A naturalidade com que os responsáveis encaram tais situações é indecente, mas raramente é adjetivada dessa maneira. Trata-se, na realidade, de uma forma do apartheid à brasileira, contra a qual é urgente reagir se realmente desejamos integrar a sociedade brasileira de modo que, num futuro próximo, ser negro no Brasil seja, também, ser plenamente brasileiro no Brasil.
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quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Ciclo de Palestras - GESTÃO COM PESSOAS
Local: Auditório do Memorial Darcy Ribeiro (Beijódromo)
Data: 31 de agosto, quarta-feira
Horário: das 11h às 13h
Inscrições gratuitas no local.
Carga horária total: 20 horas/aula
Serão certificados os participantes com no mínimo 75% de frequência.
Programação:
31/08 - Gestão do Desempenho Humano e Organizacional
14/09 - Legislação em Gestão de Pessoas no Setor Público
21/09 - Qualidade de Vida no Trabalho
27/09 - Cultura e Mudança Organizacional
03/10 - A Escuta da Dor e o Sofrimento no Trabalho
17/10 - Condições para Criar no Contexto Organizacional
24/10 - Aprendizagem Organizacional
07/11 - Educação Corporativa
21/11 - Inclusão na Gestão de Pessoas
05/12 - Políticas de Gestão de Pessoas
O evento tem como um de seus objetivos propiciar espaços reflexivos e críticos sobre a Gestão de Pessoas na Administração Pública Federal, apoiando servidores que desenvolvem ou pretendem desenvolver atividades de gestão na transferência de conhecimentos e soluções técnico-científicas para seus ambientes de trabalho.
Leia outras informações aqui.
Expediente:
Universidade de Brasília
Reitor - José Geraldo de Sousa Junior
Vice-reitor - João Batista de Sousa
Decana de Gestão de Pessoas - Gilca Ribeiro Starling Diniz
Diretora de Capacitação, Desenvolvimento e Educação - Maria de Fátima Bruno de Faria
Programa de Pós-Graduação em Administração / Coordenador na Área de Estudos Organizacionais e Gestão de Pessoas - Pedro Paulo Murce Meneses
Coordenadora de Gestão de Desempenho - Gabrielle Drago Thorpe
Coordenadora de Estudos e Pesquisas em Gestão de Pessoas - Maria de Fátima Neris Rodrigues
Coordenadora de Capacitação - Stela Martins Teles
Gestão Com Pessoas - Responsável Técnica - Jaqueline Gomes de Jesus
Estagiários - Elisangela Chaves de Albuquerque, Luiz Henrique Lopes da Cruz e Gabriella Gomes de Souza
Colaborador - Walter Brizola Júnior
Apoio - Fundação Darcy Ribeiro
Veja a repercussão na rede aqui, ali e acolá!
Oportunidade na ONU
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Retrospectiva Maristela
O Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB trouxe a Brasília a Retrospectiva Maristela, mostra integral das produções cinematográficas da Maristela, grande estúdio brasileiro que existiu entre 1951 e 1958.
De 16 a 28 de agosto, com entrada franca. São 16 filmes, incluindo obras premiadas como Meu Destino É Pecar, Presença de Anita, Quem Matou Anabela, Mulher de Verdade e Mãos Sangrentas, que tenho muito interesse de assistir.
Saiba mais aqui, no site do CCBB Brasília, ou veja a programação completa, com sinopses, no site Candango! (aqui).
Psicologia e os Tumultos Londrinos / Psychology and London Riots
Faço questão de compartilhar um artigo interessante da Scientific American, denominado Pseudoscience and the London Riots: Folk psychology run amok, sobre o nível confuso da discussão científica quando das mobilizações sociais de massas em Londres. É também um bom debate sobre a relação entre jornalistas e pesquisadores. Leia aqui.
Fundamental notar como todo tipo de especialista foi contatado para interpretar o ocorrido, inclusive epidemiologistas, mas chamou minha atenção a divergência entre os próprios psicólogos acerca desse fenômeno e a falta de conhecimentos ou mesmo o desprezo por conceitos tratados pela Psicologia das Massas contemporânea, como a racionalidade e as falhas de julgamento.
Baseada no que conheço da teoria, a partir de meus estudos de Doutorado, considero que um dos fatores responsáveis pela amplitude das manifestações em Londres foi a descentralização no uso e acesso às informações sobre onde e quando ocorreriam mobilizações, e a habilidade em traduzir os juízos individuais em decisões coletivas.
Um possível fator para o término dos tumultos pode ter sido o fato de que, sendo orientada por valores que não encontram ressonância no sistema político vigente, resultaram no desaparecimento do próprio movimento, com a prisão ou responsabilização civil de suas lideranças (na Era da Informação em que vivemos, um pessoa pode liderar ao ser referência na troca de informações), incluindo adolescentes.
Revoltas assim, pontuais, sempre aconteceram no Brasil, da Colônia à República, mas nossa História oficial foi eficaz em silenciar sobre esses fatos.
Uma grande diferença de movimentos organizados, representativos da sociedade civil, para mobilizações sociais de cunho político, como os recentes em Londres, é que aqueles trabalham em diálogo com os grupos incluidos, em um processo de médio e longo prazo de influência social que pode resultar em mudanças.
Hoje os grupos excluidos pautados por uma organização orientada por normas ou valores, estão mais cientes dos mecanismos políticos disponibilizados pela democracia e trabalham no sentido gramsciano, inserindo-se nos espaços de poder para transformá-los.
VI Congresso Nacional de Gestão do Conhecimento na Esfera Pública
Durante os dias 22 e 23 de agosto de 2011, no Centro de Convenções da Legião da Boa Vontade (atrás da belíssima pirâmide de 8 faces), participarei do VI CONGEP - Congresso Nacional de Gestão do Conhecimento na Esfera Pública, envolvendo os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
O Congresso tem por objetivos discutir ideias e experiências sobre Gestão do Conhecimento e o aperfeiçoamento de sua aplicação nas políticas públicas.
Maiores informações sobre o evento aqui.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
A Dimensão Humana das Mudanças
Na aula de Gerenciamento de Pessoas eu estava discutindo com os alunos sobre como a Era da Informação e a Globalização mudaram valores pessoais e sociais no mundo do trabalho. Fundamentalmente, três fatores são patentes nessa mudança: as frágeis relações entre empregadores e empregados, o compartilhamento de responsabilidades entre as pessoas e as organizações das quais elas participam e a preponderância da ética na relação entre funcionários e com os clientes e fornecedores.
Creio que o último ponto foi bem representado pela matéria do DFTV sobre a atitute cidadã de um dono de posto de combustíveis conhecido em Brasília pelos preços baixos, cuja imagem ilustra esta postagem. Veja aqui.
Dentro de uma organização de trabalho somos cada vez mais responsáveis pelos nossos atos, e não temos o direito de agir ilegalmente, mesmo que seja uma ordem superior. Além disso, como mostrou a reportagem, a imagem da organização está em jogo quando o assunto é ética.
Educação: Política Estratégica para o Desenvolvimento do DF
Vagas Rock In Rio 2011
Jovens interessados em trabalhar como atendentes no Rock In Rio 2011 podem se candidatar a 650 vagas que estão em aberto.
Para tanto, cadastre-se na opção Candidatos do site do Grupo DSRH (aqui) e vincule seu currículo à vaga mencionada.
Boa sorte!
Saúde Não É Só Medicina!
P.S.: falando em saúde, hoje é dia de Omolu, senhor que, nas religiões afrobrasileiras, tira as chagas e enfermidades com as suas palhas: clique aqui.
sábado, 13 de agosto de 2011
Arte nas Ruas de Tóquio
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Arquelogia do Trabalho e da Cidadania
Desafios do Trabalho Decente
Dia 15 de agosto, próxima segunda-feira, as Promotoras Legais Populares pelo Trabalho Doméstico Decente relizarão o Seminário Desafios do Trabalho Decente na América Latina e Caribe.
Local: Universidade Católica de Brasília - Auditório do Bloco M
Inscrições pelo e-mail plptd.ucb@gmail.com
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quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Pensando em Milton Santos
Hoje, não sei porquê, lembrei emocionada de Milton Santos, e dessa carinha linda e feliz dele. Um homem com tanto saber e que transpirava afeto, pelo mundo e pelas pessoas.
Fiquei pensando também nos desafios que ele enfrentou para ocupar os espaços que merecia, neste país tão racista e cínico.
Obrigada por ter existido.
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Ah! Aproveitando. Hoje é Dia do Estudante! Parabéns!
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
A Negação do Brasil
Uma visão crítica sobre construção social do racismo e da invisibilização das pessoas negras no Brasil. Leia agora no Portal Geledés.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Vídeo dos Ataques a Hiroshima e Nagasaki
Museu de Anatomia Humana da UnB
O Museu de Anatomia Humana da Universidade de Brasília - UnB funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h.
Local: Asa Norte, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Faculdade de Medicina, Sala BC-302.
Visitas em grupos podem ser agendadas pelo telefone (61) 3107-1920 ou pelo e-mail mah@unb.br.
Curiosidades que o Rio Esconde
"Uma cidade com 446 anos de idade tem muita história para contar"! O Canal R7 relata algumas histórias curiosas de 13 lugares da Cidade Maravilhosa, selecionadas pelo arquiteto Denys Leite Gahyva, do Instituto Pereira Passos, especializado nas ruas do Rio.
Oscar Brito... Cabritos. Polonês... Alemão! William... Ilha?
Leia um trecho, que fala do LARGO DO MACHADO:
"Ao contrário do que muitos pensam [como eu], o lugar não homenageia o escritor carioca Machado de Assis. O nome vem de um antigo açougue que tinha um grande machado na porta".
Veja tudo clicando aqui.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
I Encontro Nacional de Pesquisa em Moda
Do Acolhimento ao Indiciamento
domingo, 7 de agosto de 2011
Problemas no CCBB Brasília
Após comprar os ingressos com dificuldade (problemas de conexão para o cartão de débito...), resolvi dar uma espiada na exposição dos irmãos Campana, enquanto ele fumava. Quando voltei, deparei-me com meu marido discutindo com um recepcionista.
Ele explicou que há pouco passara ali um casal de turistas estrangeiros procurando informações sobre onde pegar um taxi (O CCBB fica isolado das linhas de ônibus da cidade, e não passam taxis na região).
Num português precário, eles pediram ajuda ao recepcionista, o qual apenas lhes deu um número de telefone de uma empresa de táxi!
Oras, o CCBB Brasília dispõe de ônibus para levar as pessoas ao centro do Plano Piloto, por quê indicar uma empresa de taxi? Meu marido discutia com o recepcionista em função disso.
Fui atrás dos turistas e lhes expliquei que eles poderiam utilizar o ônibus dali. Eles agradeceram a orientação, pois NÃO TINHAM TELEFONE CELULAR para pedir um taxi à empresa, e o recepcionista não lhes disponibilizara nada!
Além de advertir o recepcionista, deixamos reclamação por escrito na caixinha de sugestões do CCBB, relatando o ocorrido e reclamando por melhor TREINAMENTO dos recepcionistas, ante a situação tão simples. Como pode uma instituição como o Banco do Brasil, com uma enorme universidade corporativa, não cuidar do desenvolvimento de seu pessoal que atende brasileiros e estrangeiros que visitam o seu centro cultural na Capital da República? Com dinheiro de correntistas como eu?
Isso, infelizmente, não é problema apenas do CCBB, é de toda Brasília. Imagine-se o que acontecerá quando Brasília sediar jogos da Copa do Mundo 2014?! A cidade precisa se preparar AGORA.
Além disso, registramos reclamação quanto ao grande número de seguranças ARMADOS na porta do Centro Cultural. Para quê isso tudo, em um domingo cheio de crianças, em um local onde não funciona uma agência?
Nenhum(a) outro(a) correntista do Banco do Brasil reclamou do elevado número de pessoas que trabalham no CCBB Brasília sem capacidade de atender ou orientar, ou armados sem propósito?
sábado, 6 de agosto de 2011
Hiroshima 66
Eu Tenho Mais de 20 Anos
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Projeto Outro Olhar: Corredores de Artes Visuais
Galeria Arquitetura
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Cultura na Copa
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Mulheres e Negros têm Menos Acesso a Transplantes de Órgãos
Repercussões funestas do racismo e do machismo no Brasil: pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA demonstra desigualdades no tratamento pela rede pública de saúde às pessoas, em função da sua cor de pele ou do seu gênero, e a maioria dos receptores de transplantes são homens brancos.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Saúde Mental do Trabalhador
Rock Brasília Abrirá o 44º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
A Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal acaba de noticiar que a exibição do longa-metragem ROCK BRASÍLIA - Era de Ouro, de Vladimir Carvalho, fará parte da Abertura Oficial do 44º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, no dia 26 de setembro, segunda-feira, a partir das 20h30, na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional.
O filme ganhou o prêmio de melhor documentário do Festival de Cinema de Paulínia, como já comentei aqui no blog (releia).
Beijos Proibidos
Participação da Sociedade no Combate à Corrupção
Dia 06 de agosto, às 8h30, no Auditório do Centro Cultural Evandro Lins e Silva, o Comitê Ficha Limpa do Distrito Federal realizará debate sobre o tema "Corrupção nas Instituições Públicas".
O objetivo é levantar questões cruciais para estabelecimento da moralidade e comportamento ético nos órgãos governamentais do Distrito Federal.
Convidados:
Henrique Ziller, Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União e Presidente do Instituto de Fiscalização e Controle
Sílvio Costa, Jornalista, Diretor e Fundador do Congresso em Foco
Chico Sant'Anna, Editor e Apresentador do programa Democracia, da TV Senado
Mediadora: Simone de Moraes, Jornalista, Radialista, Diretora e Editora do programa Câmara em Pauta
Local: Auditório do Centro Cultural Evandro Lins e Silva
Endereço: Setor de Autarquias Sul (SAS), Qd. 05, Bloco N, Edifício da Ordem dos Advogados do Brasil - Conselho Federal
Inscrições no site http://adoteumdistrital.com.br ou no facebook do Adote um Distrital.