Um último comentário sobre os 50 Anos
Brasília é uma cidade arisca, e alguns brasilienses desenvolveram o mau hábito de desconfiar, desprivilegiar ou depreciar as pessoas que na Capital Federal formam idéias, em qualquer campo. Da política às artes, passando pela ciência, o que é produzido fora do Eixo e além do quadradinho parece mais valioso do que se faz nessa grande cidade formada pelo Plano Piloto e suas periferias. Qualquer iniciativa que valorize o papel cultural do brasiliense, nascido aqui ou que adotou Brasília, é um reforço digno para que a memória candanga não termine em sua fundação e continue fazendo uma História, uma tradição mais amena, gentil, quiçá! Nos 50 anos da Capital da Esperança, livros sobre a sua História ou seu dia-a-dia são presentes que aliviam a solidão e a impressão de falta de espaço, e suprem a carência de mais iniciativas que deveriam estar movimentando intensamente a cidade, reavivando-a, e se empenhando para projetá-la nacionalmente em sua importância simbólica, estratégica e estética.
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